A 
capoeira foi evoluindo dentro dos princípios básicos tradicionais 
até que, em janeiro de 1973, foi oficializada como uma luta eminentemente 
brasileira, sob a Regulamentação Nacional da Capoeira. 
 
 
O ensino de capoeira representa uma oportunidade para a integração 
entre diferentes componentes curriculares como história, educação 
física, geografia, física, artes plásticas, música 
e outros, além de mobilizar os setores do desporto, turismo, meio ambiente, 
saúde, segurança, para citar alguns.
 
 Ciente de vivermos 
em uma fusão de culturas e conhecimentos, procuramos apresentar ensaio 
do entendimento de uma metodologia didático-pedagógica, fundamentada 
principalmente na prática com as escolas e relacionamentos com Organizações 
Não Governamentais - ONG's.
 
 Desenvolvemos atividades diárias 
no Centro de Ensino Médio Setor Leste, onde introduzimos alongamentos de 
Yoga, através de parceria com o professor Peter Faluhelyi. Participamos 
da Federação de Capoeira do DF, cujo presidente é o mestre 
Bené, e da Associação de Capoeira do DF, cujo presidente 
é Milton Freire de Carvalho, mestre Onça Tigre.
 
 Por meio 
de reuniões no Centro Educacional Asa Norte (CEAN), Centro Educacional 
Setor Leste (CESL), Centro Integrado de Ensino Especial (CIEE), Centro Interescolar 
de Brasília (CASEB), Chácara Pau D'óleo, Escola da Ação 
Social do Planalto (EASP) e Núcleo Rural Olhos D'água, o grupo Meia 
Lua amadurece a seguinte noção: jogo de arte e mandinga, utilizando 
a tradição como instrumento de interação do corpo 
com a comunidade e o meio ambiente, através de toques do berimbau, das 
músicas, da ginga, dos golpes e da participação do grupo.
HISTÓRIA 
DA CAPOEIRA NA ESCOLA
 
Inicialmente, analisaríamos a característica interdisciplinar no 
ensino da capoeira de mestre Bimba, que a lecionava para alunos de diferentes 
cursos universitários, embora não o fizesse exatamente nas universidades. 
Daí caracterizações como formatura, diploma, medalhas, paraninfo, 
sugerindo forte influência de seus alunos. As seqüências, o primeiro 
método para ensinar a capoeira, a introdução desses ensinamentos 
no CPOR e outras instituições oficiais (incluindo trabalhos para 
presidiários).
 Mestre Anzol, professor baiano, aluno de mestre Bimba, 
seria o primeiro a ensinar a capoeira em uma universidade, isso ocorrendo na UFRJ, 
como projeto de extensão - atividade extra-curricular.
 Um ano depois, 
com o apoio da Secretaria de Educação Estadual, começaria 
o trabalho na UFBA, sendo seguido pela UFES, através de mestre Xaréu. 
Finalmente surgiriam projetos de capoeira que atenderiam aos CIEP's do Rio de 
Janeiro, depois denominados CAIC's, hoje CIAC's.
 Também o Estado do 
Paraná viria a desenvolver algumas iniciativas de inserção 
desta disciplina em seu currículo.
NO 
DISTRITO FEDERAL
 
Em Brasília, as primeiras providências para a incorporação 
da capoeira como disciplina na rede pública de ensino, contaram com a nossa 
participação, logo após o período em que ministramos 
aulas no antigo DCE da UnB, de 1981 a 1984. 
 Recentemente introduzimos atividades 
de capoeira no Centro Integrado de Ensino Especial - CIEE, observando que houve 
grande e ampla aceitação das mesmas por parte de alunos, professores, 
direção, funcionários, pais e instituições 
sociais. Em seguida elaboramos e gravamos um disco com a participação 
de sete mestres e três pró-mestres de capoeira, além de professores 
e alunos, dentre os quais alguns do CIEE. Participamos também da introdução 
de temas educacionais, no Oitavo Encontro Nacional de Capoeira, realizado em junho 
de 1998, em Brasília. Convidamos palestrantes para temas como: "a 
participação do movimento estudantil no projeto capoeira na escola", 
"capoeira, lazer e turismo", "Projeto 
de Lei Capoeira na Escola", "a capoeira e a educação", 
"aptidão física na escola", "curso de pós-graduação 
- especialização em capoeira na escola", "capoeira e cidadania", 
"capoeira na escola", "a capoeira e a paz", "aspectos 
socioculturais da capoeira na escola", "a capoeira e a arte", "a 
capoeira para o ensino especial", "as políticas públicas 
da capoeira no Distrito Federal", "falsidade ideológica e graduação 
na capoeira", "a história da capoeira", "a formação 
do mestre de capoeira", "a capoeira na rede oficial de ensino do Distrito 
Federal", "a cultura e a cidadania da capoeira", "raízes 
da capoeira", "contribuição da Associação 
Alunos, Pais e Mestres para os projetos na escola", e "a escola na academia".
 
Participamos da comissão que elaborou uma moção encaminhada 
ao Senado Federal, solicitando atenção para o projeto de lei que 
reconhece a profissão de mestre em capoeira, e que tramita naquela Casa 
desde 1995. Também elaboramos uma proposta de projeto de lei em nível 
distrital, para salvaguardar os professores de capoeira nas escolas.
 Procurando, 
enquanto grupo de trabalho, manter contatos com outras regiões, criamos 
as duas primeiras páginas na Internet da extinta Fundação 
Educacional do Distrito Federal, através dos projetos Capoeira na Escola 
e Margem, tentando ao mesmo tempo acompanhar as atividades desenvolvidas por outros 
educadores, e mantê-los informados das nossas ações.
 Ciente 
de vivermos em uma fusão de culturas e conhecimentos, procuramos apresentar 
ensaio do entendimento de uma metodologia didático-pedagógica, fundamentada 
principalmente na prática com as escolas e relacionamentos com Organizações 
Não Governamentais - ONG's.
 Desenvolvemos atividades diárias 
no Centro de Ensino Médio Setor Leste, onde introduzimos alongamentos de 
Yoga, através de parceria com o professor Peter Faluhelyi. Participamos 
da Federação de Capoeira do DF, cujo presidente é o mestre 
Bené, e da Associação de Capoeira do DF, cujo presidente 
é Milton Freire de Carvalho, mestre Onça Tigre.
 Por meio de 
reuniões no Centro Educacional Asa Norte (CEAN), Centro Educacional Setor 
Leste (CESL), Centro Integrado de Ensino Especial (CIEE), Centro Interescolar 
de Brasília (CASEB), Chácara Pau D'óleo, Escola da Ação 
Social do Planalto (EASP) e Núcleo Rural Olhos D'água, o grupo 
Meia Lua amadurece a seguinte noção: jogo de arte 
e mandinga, utilizando a tradição como instrumento de interação 
do corpo com a comunidade e o meio ambiente, através de toques do berimbau, 
das músicas, da ginga, dos golpes e da participação do grupo.