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Floresta da Tijuca
Espécies de Árvores Proteção às nativas

Extrativismo Sustentável rende mais que soja ou pecuária

O cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Carlos Nobre apresentou a possibilidade de agregar valor à produção do açaí como alternativa a outras culturas que degradam a Floresta Amazônica.

Segundo ele, o açaí permite renda de US$ 206 a US$ 2.272 por hectare ao ano, contra US$ 100 a US$ 400 por hectare no caso da madeira ou de US$ 100 a US$ 200 por hectare ao ano para a soja. A pecuária renderia apenas US$ 20 a US$ 70 por hectare ao ano. No entanto, Nobre ressaltou que o produto sai do campo por US$ 200 e chega aos supermercados na Califórnia por US$ 70 mil. O valor é agregado por outras empresas do Sudeste e Sul do Brasil ou de outros países e não beneficia o produtor.

Isso pode ser mudado com a criação de cooperativas de benficiamento pelos produtores.

E também deve servir de exemplo para quem planta monoculturas como soja ou cria gado. A recuperação das florestas com o plantio de culturas diversificadas - não só de açaí, mas baru, jatobá, castanhas, cacau... - proporciona, além de um lucro muito maior para o produtor, qualidade de vida, pois com o ambiente em equilíbrio temos água, ar, clima e uma dieta de melhor qualidade.

Se, no lugar de derrubar a floresta, o produtor fizer a extração sustentável dos frutos dessa floresta, vai ter uma renda muito maior do que a do açaí.

Portanto, vamos recuperar o que foi degradado com o plantio de Agroflorestas e preservar a mata nativa, aproveitando tudo que tão generosamente nos é oferecido e, porque está tão fácil de ser colhido, não é valorizado.

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