CIÊNCIAS NATURAIS - 7 - PROFESSOR JOÃO
O CORPO HUMANO

Unidade 1 - Nosso corpo: uma visão geral.

- Cabeça: faces (testa, olhos, nariz, boca, queixo), orelhas.
- Tronco: pescoço, ombros, axilas, tórax (peito, mamas, mamilos), abdome (umbigo), quadril (nádegas, pênis, escroto, vagina).
- Membros: braços, cotovelos, antebraços, punhos, mãos, dedos, coxas, joelhos, pernas (canelas), tornozelos, pés, dedos.
- parentesco com todas as outras formas de vida do planeta, resultado de transformações ocorridas ao longo de milhões de anos. Tem estrutura (constituição) bem definida, com partes funcionando de maneira integrada e em harmonia umas com as outras.

1. O corpo humano:
1.1. Alimento, reação química e energia: milhares de reações químicas acontecem dentro do nosso organismo. São fenômenos de transformação de certas substâncias em outras diferentes.
1.1.1. Obtenção de energia para a manutenção da vida, à partir de certos nutrientes adquiridos através da alimentação.
1.1.2. Movimentação dos músculos, o que determina o batimento do coração, o fluxo do sangue no interior dos vasos sanguíneos, o deslocamento do alimento no tubo digestivo, etc.
1.1.3. Manutenção da temperatura adequada à vida.
1.1.4. Crescimento e recuperação de certos ferimentos e de muitas doenças.
1.2. Aspectos gerais do corpo humano: animal (pluricelular) heterótrofo (ou heterotrófico), dotado de tecidos especializados no desempenho de funções.
1.2.1. Heterótrofo: obtém alimento através de outros seres vidos.
1.2.2. Vertebrado: possui coluna vertebral, além de caixa craniana.
1.2.3. Mamífero: apresenta glândulas mamárias.
1.2.4. Primata: possui cinco dedos nas mãos e nos pés com capacidade de preensão (polegar opositor); visão binocular bem desenvolvida e em cores; cérebro bastante desenvolvido, e postura ereta (muitos têm postura semi-ereta).
1.2.5. Homeotermo: mantém praticamente constante a temperatura corporal.
1.2.6. Vivíparo: os filhotes se desenvolvem dentro do corpo materno, recebendo da mãe os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.
1.3. Definição da aparência externa:
1.3.1. Expressão do rosto (manifesta estados emocionais).
1.3.2. Forma corporal (estrutura do esqueleto, quantidade de células musculares e adiposas).
1.3.3. Tipo de pele (variação de cor e textura).
1.3.4. Idade (cor do cabelo, lisura da pele).
1.3.5. Sexo (masculino e feminino).
1.4. Níveis de organização do corpo humano: o corpo humano adulto é formado por cerca de 60 trilhões de células, cada qual com seus componentes e características básicas. São microscópicas. O microscópio foi inventado por Hans Jansen e seu filho Zacharias, no final do século XVI (o imperador Nero contribuiu com sua miopia e encomendas de lentes especiais). Células com funções e formas definidas compõem os tecidos. Estes os órgãos e, o conjunto desses, os aparelhos (predomínio de um determinado órgão) e os sistemas.
1.4.1. Tecidos: quatro sã os principais: muscular, nervoso, epitelial e conjuntivo.
1.4.2. Órgãos: o estômago, por exemplo, é formado por tecidos como o epitelial e o muscular.
1.4.3. Sistemas: o digestivo, por exemplo, é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, e glândulas anexas como as salivares (anexas à boca), pâncreas e fígado (anexas ao intestino delgado). Todos os sistemas funcionam de maneira integrada, contribuindo para manter a saúde do organismo como um todo: reprodutor, digestivo, respiratório,circulatório, imunológico, excretor, ósseo, muscular, nervoso e endócrino.
Raios-X, ultra-sonografia e tomografia são exemplos de técnicas de análise sem cortes.
1.5. Funções do corpo humano: as células, os tecidos, os órgãos e os sistemas trabalham sem interrupção, mantendo as funções do nosso organismo, que podemos classificar em quatro:
1.5.1. Nutrição: sobrevivência do indivíduo.
1.5.2. Relação: interação indivíduo/ambiente.
1.5.3. Reprodução: sobrevivência da espécie.
1.5.4. Coordenação: equilibra todas as anteriores.
1.6. Os seres humanos são da mesma raça (gatos persas podem ter variadas cores: cinza, negra, malhada, branca, e são da mesma raça). Luca Cavll-Sforza, professor da faculdade de medicina de Stanford, na Califórnia (EUA), afirma que as cores dos olhos, peles e cabelos, e as proporções corporais (e estruturas) são apenas "vernizes". Segundo ele também não há qualquer base científica na suposição de que uma população seja intelectual ou fisicamente superior a outra.
1.6.1. Em 1996 o Brasil foi considerado campeão em reciclagem, seguido por: 35% Finlândia, 33% Alemanha, 28% Áustria, 23% EUA, 16% Bélgica, 13% Dinamarca, 10% França, 5% Reino Unido, 3,9% Japão.
1.6.2 O ancestral comum dos primatas deve ter vivido há cerca de 5 a 10 milhões de anos. Em 1968, Theodosius Dobzhanski propôs classificação em que a família dos hominídeos compreende basicamente os gêneros Australopithecus e Homo. Australopitecos (macacos do sul) viveram há cerca de 3 ou 4 milhões de anos na África. Tinham posição ereta e cérebro um pouco maior que o de um chimpanzé. Mediam cerca de 1 a 1,5 metro de altura e pesavam de 30 a 60 quilos (A. africanus e A. robustus). O gênero Homo compreendeu as espécies:

a. H. habilis (homem hábil) - fósseis provenientes da África Oriental (Quênia, Etiópia, Tanzânia), indicam que viveram há cerca de 2,5 milhões de anos. Teriam sido os primeiros a manipular instrumentos de pedra e caçar em grupo.

b. H. erectus - viveram há cerca de 2,33 milhões de anos (descoberta de 1996). Prováveis primeiros a dominar o fogo e ferramentas mais complexas como armas de pau e de pedra. Mediam entre 1,58 e 1,78 m de altura. Sobreviveram por mais de 1 milhão de anos (cérebro se desenvolveu de 800 para 1.000 cm3. Acredita-se tenham habitado inicialmente a África; Migraram para a Europa, o Oriente Médio e a Ásia.

c. H. sapiens - dentre outras subespécies:
c.1. H. sapiens neanderthalensis - ossos fósseis achados no vale de Neanderthal, Alemanha. Viveram na Europa e no Oriente Médio há cerca de 70 a 100 mil anos. Eram dotados de corpo robusto, queixo proeminente e grande volume craniano. Fabricavam instrumentos mais elaborados, confeccionavam vestimentas, construíam abrigos,moravam em cavernas e eram hábeis caçadores.
c.2. H. sapiens sapiens - é o ser humano atual, surgido há mais ou menos 50 mil anos. O fóssil mais antigo, encontrado na França, tornou-se conhecido como Homem de Cro-Magnon.

1.6.3. Os primeiros da espécie surgiram há 200 ou 300 mil anos. Eram caçadores hábeis e capazes de confeccionar roupas de peles de animais; fabricavam ferramentas e construíam cabanas. Compreendeu várias subespécies, das quais os primeiros representantes tinham muita destreza na fabricação de ferramentas: usavam faca, lança, arco e flechas - realizavam pinturas em cavernas, revelando expressão artística.
1.6.4. Há cerca de 10 mil anos o ser humano começou a cultivar plantas para seu próprio consumo. Podendo escolher seus alimentos, com a agricultura se estabeleceu às margens de rios, onde surgiram as primeiras civilizações.
1.6.5. Embora acredite-se que alguma forma de linguagem já fosse apresentada pelo H. habilis, foi a partir das primeiras civilizações que a cultura começou a se desenvolver, a ponto de a "evolução" cultural ter se sobreposto à biológica, segundo cientistas.
1.7. Evolução cultural: a cultura é uma característica exclusivamente humana. O sucesso do ser humano em seu meio se deve à evolução cultural dos últimos 10 mil anos. O ser humano não apenas adaptou-se ao ambiente como também o conquistou; é a adaptação cultural (roupas de esquimós) sobrepujando a biológica (gordura no corpo da foca).
O fim da última glaciação e o derretimento das calotas polares, há 10 mil anos, aproximadamente, favoreceram à mudança de hábitos alimentares (de carnívoros à onívoros). Durante essa época os grupos humanos povoaram toda a Terra (exceto a Antártida), mas seu estilo de vida - baseado na caça, pesca, coleta de frutos e raízes - vinha de milhares de anos. Há 8 mil anos começaram a ser construídos os primeiros vilarejos. As cidades surgiram 2 mil anos depois. Em seguida os estudos, as bases políticas, morais, científicas e tecnológicas do novo mundo. Na África tropical, os australopitecos viviam nus, sem abrigo e sem fogo. Viviam em média 20 anos, segundo os cientistas. Hoje, no Brasil, ela é de 70 anos, podendo chegar aos 85 em alguns países. A evolução natural do ser humano compõe-se da biológica e da cultural, acompanhada do desenvolvimento ecológico do planeta.

Unidade 2 - Reproduzindo a vida e perpetuando a espécie.

1. A nossa vida começa a partir de uma única célula-ovo (único momento de ser unicelular em nosso reino), o zigoto. Esta se divide sucessivamente originando outras que vão se especializando e compondo aos poucos um novo organismo, pronto para nascem em, aproximadamente, nove meses.
Após transformações atinge-se a maturação sexual, continuando o ciclo que perpetua a espécie.

2. O sistema reprodutor - o impulso sexual: estímulos que aproximam duas pessoas (que se sintam atraídas uma pela outra). É complementado pelo prazer que sentem de estar juntas, pelo afeto, pelo amor.

3. Gametas, espermatozóides, oócitos:
3.1 Gametas: são as células reprodutoras masculinas (espermatozóides) e femininas (oócitos). Através do ato sexual há o encontro deles, chamado fecundação, que marca a formação da célula-ovo ou zigoto.
Órgãos reprodutores masculinos: testículos, epidídimos, canais deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis (por onde passa a uretra).
3.2. A viagem dos espermatozóides: produzidos nos testículos (as "bolas" do escroto ou "saco"), são armazenados nos epidídimos. Através da ejaculação (lançamento do esperma, líquido esbranquiçado), seguem pelos canais deferentes (labirinto de dutos ou canais). São banhados por secreções da vesícula seminal e da próstata, o que ajuda na sua mobilidade, dando ao esperma aspecto leitoso - Ao mesmo tempo são lançadas secreções que fazem "faxina" na uretra, para que a acidez deixada pela urina não seja prejudicial. Algumas válvulas acionadas com a ereção do pênis evitam a saída simultânea de urina.
3.3. Testículos: produtores de espermatozóides. São duas glândulas de forma oval, situadas no saco escrotal, "saco", ou escroto, que fica na parte inferior e externa do abdome. Dentro deles há, em média, 700 finíssimos canais, chamados seminíferos, onde são produzidos os gametas. A produção de espermatozóides é contínua: começa na puberdade, entre 12 e 13 anos, e vai até o fim da vida, quando ter-se-há produzido cerca de 15 trilhões deles, sendo 300 a 400 milhões liberados; a cada ejaculação. Os espermatozóides são formados por cabeça, colo e cauda ou flagelo. Movimenta-se no líquido do esperma ou sêmem, vibrando o flagelo com rapidez. Os testículos também produzem o hormônio sexual masculino, testosterona, que provoca o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
3.4. Epidídimos: onde os espermatozóides completam o amadurecimento, em uma ou três semanas. São dois tubos enovelados sobre os testículos que fabricam secreção que permite a maturação dos espermatozóides.
3.5. Canais deferentes: dois tubos que se unem cada um a um ducto da vesícula seminal, formando o canal ejaculatório antes de atingir a uretra (servem para conduzir os espermatozóides).
3.6. Vesículas seminais: duas glândulas em forma de bolsa que fabricam um líquido denso, destinado a nutrir os espermatozóides e aumentar a sua mobilidade.
3.7. Próstata: produção de líquido prostático, que dá ao esperma aspecto leitoso, sendo semelhante ao líquido produzido pelas vesículas seminais.
3.8. Esperma ou sêmem: é o conjunto formado pelos espermatozóides mais os líquidos produzidos pelo epidídimo, pelas vesículas seminais, pelas glândulas bulbouretrais e pela próstata. Cada centímetro cúbico contém cerca de 100 milhões de espermatozóides.
3.9. Pênis, uretra e ejaculação: o pênis é órgão de forma cilíndrica. No seu interior encontra-se a uretra. Mediante certos estímulos, fica ereto (levantado) e rígido. Com o aumento contínuo dos estímulos o esperma é lançado em pequenos jatos, processo chamado ejaculação. O aumento do seu volume se deve à maior quantidade de sangue.
3.10. Uretra: tubo procedente da bexiga, é o responsável pela eliminação tanto da urina quanto do sêmem.

4. Órgãos reprodutores femininos: produzem oócitos (gametas), recebem os espermatozóides, e abrigam o novo ser. São eles: ovários, trompas de Falópio (tubas uterinas), útero, vagina e vulva (que contém o clitóris). Externamente mostra fenda com dois pares de lábios: os grandes e os pequenos. O clitóris se encontra na extremidade superior dos lábios menores. Ele se enche de sangue quando a mulher se excita, possibilitando o orgasmo.
4.1. Ovários - oócitos, ovulação, hormônios e menopausa: são suas glândulas situadas no interior da cavidade pélvica ("cadeiras"). Sua função é produzir oócitos e certos hormônios. Um oócito leva cerca de 28 dias para amadurecer. Quando está pronto, ele é liberado para a trompa, um tipo de canal que se comunica com o útero. Por não ter movimento próprio, o oócito conta com pequenas contrações da parede das trompas, que o empurram. Esse processo chama-se ovulação e ocorre, via de regra, a cada 28 dias, no meio do ciclo menstrual (duas semanas após o primeiro fluxo).
4.1.1. Uma mulher nasce com cerca de 200 mil a 400 mil oócitos imaturos em seus ovários. A maturação e liberação de oócitos começa na puberdade, ao redor dos 12 ou 13 anos de idade, terminando por volta dos 50 anos, quando a mulher atinge a menopausa. É uma das maiores células do corpo humano (0,1 mm). Só perde para algumas células nervosas (que podem atingir 2 m de comprimento).
4.1.2. Produção de dois importantes hormônios - o estrogênio e a progesterona: o primeiro é responsável pela formação das características secundárias - o desenvolvimento dos seios, o surgimento de pêlos pubianos, etc. O segundo, entre outras funções, prepara o útero para receber o zigoto (célula-ovo).
4.2. Trompas uterinas (de Falópio): caminho para a fecundação de oócitos. Aí o oócito é fecundado, recebendo o nome de zigoto. Este passa por sucessivas divisões celulares, originando um embrião que se aloja e se desenvolve na cavidade uterina, formando o feto. Nesse estágio as ovulações e a menstruação são interrompidas.
4.2.1. São dois tubos finos e longos (medem 7 a 14 cm). Elas comunicam os ovários ao útero. Entre milhões de espermatozóides lançados através da ejaculação, geralmente apenas um penetra o oócito, fecundando-o. Os gêmeos bivitelinos são exemplos da penetração (simultânea) de dois gametas masculinos no oócito. Outros, que porventura conseguirem entrar, degenerar-se-ão. Ademais, há a formação da zona pelúcida do ovo, que lhes impede a entrada.
4.3. Útero: é um órgão que tem a forma de uma pêra invertida. Sua função é alojar o embrião, permitindo que ele se desenvolva até o nascimento. Mede, normalmente, 7,5cm de comprimento, por 5cm de largura. Durante a gravidez chega a atingir mais de 30cm. Seu interior é revestido pela mucosa uterina. É nela que o embrião se aloja, fenômeno chamado nidação.
4.4. Vagina: órgão por onde sai naturalmente o bebê. É o canal que liga o útero à vulva, que é a parte externa dos órgãos genitais femininos, ou seja, é o conjunto formado pelo clitóris e pelos pequenos e grandes lábios. É constituída de uma membrana mucosa e de uma parede muscular. Ambas lubrificam e dão elasticidade a ela, permitindo a relação sexual e a abertura adequada à passagem do bebê na hora do parto ("chego").
4.5. Clitóris: tecidos eréteis. É um órgão externo e pequeno. Como o pênis, é formado por tecidos eréteis (se enchem de sangue quando a mulher está sexualmente exicitada). Proporciona prazer sexual à mulher.
4.5.1. De aproximadamente 200 milhões de espermatozóides, apenas um penetra o oócito, até três dias após o ato sexual, se deslocando a uma velocidade de 2 milímetros (mm) por minuto.
4.5.2. Infertilidade: a presença de anticorpos que matam os espermatozóides pode ser uma das causas, tanto no corpo masculino quanto no feminino. A má-formação dos mesmos pode causar-lhes deficiência na locomoção, impedindo que atinjam ou penetrem oócitos. A obstrução (bloqueio) das trompas também é uma das causas da incapacidade de gerar filhos. Muitos desses problemas podem ser resolvidos com intervenções médicas corretas.
4.5.3. Após a Segunda Guerra Mundial houve inchaço das cidades (devido à migração da população rural, melhoria da qualidade de vida, etc.). Nova York (EUA) elimina 24 mil toneladas de lixo diariamente (1,8kg/dia/pessoa). Na grande São Paulo, 12 mil, sendo necessários 10 mil lixeiros e mil caminhões para recolhê-lo. O seu destino é, geralmente, os aterros sanitários (local onde é enterrado). Daí a formação de gases combustíveis (que podem gerar explosões, mas também ser usados por famílias no preparo de alimentos em "fogões" improvisados com canos ali introduzidos). Poluição dos lençóis freáticos (que abastecem as populações locais); má utilização dessas áreas, que poderiam ser parques para a recreação e o lazer da coletividade.
4.5.4. Não há o que "nasça" lixo. Torna-se isso o que é acomodado em local inadequado. Uma solução é a separação do material para facilitar a reciclagem.

5. Como nascemos: hoje é possível haver gravidez de várias formas, não apenas através de relações sexuais. O cuidado com a higiene pode evitar conseqüências inesperadas. A clonagem é uma das novidades tecnológicas que chega aos seres humanos, além da "inseminação artificial", ou o "bebê de proveta".
5.1. Quando ocorre a ovulação em um dos ovários, dizemos que a mulher entrou em seu dia mais fértil (época mais favorável à reprodução). Costuma ocorrer do 10º ao 18º dia após o início da menstruação. Considera-se período fértil aquele que compreende o dia provável da ovulação, mais os quatro dias anteriores a ela e os quatro posteriores. A probabilidade de fecundação é menor nos outros dias.
5.2. Menstruação ou regras: menarca é o nome dado à 1ª menstruação, que costuma acontecer entre os 11 e os 13 anos de idade. Pode durar entre três e sete dias, mormente cinco, se repetindo, via de regra, após 28 dias. Também o volume de sangue e tecidos eliminados varia de mulher para mulher.
5.2.1. O que faz o organismo feminino menstruar: durante a preparação (mensal) do útero para aninhar o zigoto, ele recebe do ovário um hormônio que transforma a sua mucosa (epitélio de revestimento interno dos órgãos), tornando-a esponjosa e cheia de vasos sanguíneos. Quando não ocorre a fecundação, o oócito degenera-se após 10 a 12 dias, a mucosa uterina perde a consistência esponjosa e se desmancha, desfazendo-se o "ninho" preparado para o zigoto (célula-ovo). A esse material que se desmancha do útero é adicionado sangue oriundo (originado) do rompimento dos vasos sanguíneos formados na mucosa uterina, e é eliminado através da vagina (menstruação, regras, "paquete", "chico", etc.). O término dos ciclos acontece por volta dos 50 anos de idade (menopausa). Durante a gravidez e amamentação não há menstruação.
5.3. A formação dos gametas masculinos e femininos - espermatogênese e ovulogênese.
5.3.1. Espermiogênese: começa na puberdade (aos 12 ou 13 anos de idade, aproximadamente). Os espermatozóides se formam a partir de células germinativas, localizadas nos canais seminíferos dos testículos. No século XVII acreditava-se que nos oócitos havia miniaturas dos pais. Após a descoberta dos espermatozóides, estes passaram a ser os "portadores" das miniaturas. Hoje sabe-se que ambos os gametas (gamos = juntos) contribuem com a mesma quantidade de cromossomos (cromo = cora; somos = corpos), porções de DNA (durante a divisão celular) para a formação da célula-ovo.
5.3.2. Ovulogênese: os oócitos são formados por células germinativas situadas no interior dos ovários. Começa na puberdade (entre os 11 e os 13 anos de idade, via de regra), com o amadurecimento dos oócitos.
5.4. Fecundação: ocorre normalmente na região de 2/3 de uma das tubas uterinas, caracterizando-se pela fusão dos núcleos dos dois gametas.
5.5. Juventude: fator de risco. Existem métodos que podem evitar a gravidez. Fatores são levados em conta, como: nível educacional e social da família, exames pré-natais da mãe, orientação sistemática por parte de médico. Quanto mais nova a mãe, mais risco de nascimentos de bebês abaixo do peso ideal e prematuros (que nascem antes do tempo). Uma possível explicação para esse fato pode ser o baixo suprimento de sangue no útero. A faixa de idade ideal seria entre os 20 e os 24 anos de idade. Mulheres mais idosas correm riscos maiores como o de ter filhos com trissomia do cromossomo 21, ou seja, Síndrome de Down (doença que afeta o desenvolvimento mental e motor do bebê).
5.5.1. Depois de algumas divisões do zigoto, suas células vão se diferenciando e formam o embrião (à partir de 16 células). No útero, ao redor do embrião, desenvolve-se bolsa cheia de líquido amniótico (proteção). Passa-se a chamá-lo de feto à partir da 8ª semana.
5.6. Placenta: órgão responsável pelo suprimento de gás oxigênio e alimentos para o feto, através do cordão umbilical (ela os retira do sangue da mãe). Da mesma forma, os gás carbônico e outros resíduos do organismo do feto são por ela transportados ao sangue da mãe, através do cordão umbilical. O organismo da mãe elimina-os para o meio externo. Logo após o nascimento do bebê, a placenta é eliminada do organismo materno.
5.7. Gravidez: o seu primeiro sinal é o atraso da menstruação (embora isto possa ter outros motivos). A confirmação pode vir de exame de laboratório (de urina ou de sangue). Não ocorrendo fatos inesperados, a gravidez termina com o parto ("chego") após cerca de nove meses d(40 semanas). Durante esse período a alimentação da grávida deve ser equilibrada, como a de qualquer outra pessoa.
5.7.1. Desde o início da gestação dever ser acompanhada pelo obstetra (médico de gestantes), para que seja possível a detecção de problemas de saúde no feto e/ou na mãe. Não há motivos para temer os efeitos de pequenos sustos, pesadelos ou tombos, pois o feto está bem protegido por vários envoltórios, como a bolsa de líquido amniótico, a parede do útero, os músculos do abdome e a pele da mãe.
5.7.2. Por volta da terceira semana forma-se no embrião um tubo onde mais tarde aparecerá a espinha dorsal. Entre a terceira e a quarta semana, o coração começa a bater. Na oitava, os músculos do embrião já podem se contrair, permitindo a realização de pequenos movimentos. A formação dos órgãos internos se dá no começo da gravidez. Na 16ª semana, o feto está completamente formado e se inicia um período de crescimento. Quando atinge a 32ª semana, está quase pronto para nascer.
5.7.3. Relações sexuais durante gravidez sem risco não prejudicam nem ao feto, nem à mãe.
5.8. Parto: após o nascimento, o bebê está pronto para levar uma vida semi-independente: respirar por seus próprios órgãos respiratórios, digerir seus alimentos e fazer parte de seu primeiro grupo social: a família.
5.8.1. Bebê prematuro é aquele que nasce antes de completar pelo menos 38 semanas de gestação. Extremamente: menos de 30; moderadamente: entre 31 e 36; e prematuros limítrofes: entre 37 e 38. Em geral, permanece durante certo tempo em uma encubadora (aparelho com temperatura constante e suprimento de oxigênio para facilitar sua respiração). São providências que minimizam sua chance de aquisição de infecções.
5.8.2. Sem medo de dar à luz: com assistência médica, as possibilidades de complicações durante o parto são mínimas. São indicativos dele: contrações mais freqüentes dos músculos do útero ("dores do parto") e rompimento da bolsa de líquido amniótico.
5.8.3. No momento do parto normal, o feto se encontra com a cabeça voltada para baixo. É então expelido do útero, pela vagina, por movimentos naturais daquele órgão, ajudado pelos esforços da mãe. Após o bebê sai a placenta. O cordão umbilical é cortado após o bebê respirar e chorar. Depois do parto, o aparelho reprodutor da mulher, aos poucos, volta ao seu estado anterior à gravidez.
5.8.4. Parto cesariano: consiste em opção cirúrgica de corte no abdome, mediante anestesia, por onde a criança é retirada, com duração aproximada de 60 minutos. É necessário quando a criança se encontra em posição inadequada (cabeça voltada para cima, por exemplo), ou quando o médico observa que ela ou a mãe não apresentam condições de suportar o trabalho de parto. Pode ainda ocorrer por opção da mãe e concordância do médico. Nesse caso, ela é programada com antecedência. A recuperação da mãe com essa opção é mais lenta.
5.8.5. Aliviando a dor do parto: Existem técnicas naturais, como relaxamento e respiração, e anestesia peridural, aplicada na medula espinhal. A gestante fica consciente, sentindo todos os membros do corpo. Consegue realizar bem o trabalho de parto e até caminhar. No caso de cesariana, a anestesia raquidiana é mais recomendada. Também injetada na medula espinhal, deixa a gestante adormecida da cintura para baixo. Pode não ser aplicada anestesia alguma - apenas na hora em que a cabeça do bebê está "coroando" (aparecendo), é que o médico aplica um pouco de anestesia, em um nervo próximo à região, chamada períneo. Isso é necessário porque o períneo receberá um pequeno corte para facilitar a saída do bebê.
5.8.6. Parto com fórceps: aparelho utilizado quando o trabalho de parto não está satisfatório para um parto normal e também já não há mais tempo para realizar uma cesariana.
5.8.7. Leite materno: uma receita incomparável: o colostro, o primeiro leite produzido pela mãe, atua como um laxante (solta o intestino) suave é portador de fatores (grande carga de anticorpos) que estimulam o desenvolvimento da flora intestinal. É portanto estimulador das atividades intestinal e imunológica (contra inúmeras doenças contagiosas).
a. O excedente de caseína presente no leite de vaca provoca a formação de coágulos protéicos, que a criança normalmente tem dificuldade de digerir, o que pode comprometer sua função intestinal. A maior concentração de minerais no leite daquele animal pode acarretar uma sobrecarga nos rins do bebê.
b. A produção do leite materno constitui uma fonte de benefícios também para a mãe: além de favorecer o retorno do útero a seu tamanho normal e de contribuir para a redução dos processos hemorrágicos após o parto, também diminui a possibilidade de desenvolvimento de cêncer nos seios. Do ponto de vista psicológico, cumpre papel fundamental de aprofundar a relação entre mãe e filho, estabelecendo um contato prazeroso entre eles e favorecendo o desenvolvimento de um sentimento de proteção e de segurança no bebê.
5.8.8. Como se formam gêmeos:
a. Univitelinos (ou idênticos): situação em que a célula-ovo, em divisão, se separa em dois grupos (ou mais). São clones - ambos compartilham a mesma placenta, embora permaneçam em bolsas amnióticas separadas (tem membrana separando-as). São idênticos no sexo, na aparência física e até mesmo a personalidade costuma ser semelhante.
b. Bivitelinos (não-idênticos): se formam quando a mulher ovula dois (ou mais) oócitos. Neste caso existe uma placenta para cada feto (as bolsas amnióticas são separadas por membrana). São tão diferentes uns dos outros como quaisquer irmãos nascidos em partos diferentes (podem ser de sexos diferentes).
c. Siameses: são indivíduos que nascem ligados entre si, dividindo certos órgãos, ou apenas ligados por uma tira de pele.
5.8.9. A inseminação in vitro (em vidro) é uma das técnicas mais utilizadas, hoje, por casais com problemas de fertilidade. É capaz de substituir algumas funções do aparelho reprodutor não-fértil. A fecundação ocorre em laboratório, onde o embrião é formado, e depois implantado no útero (bebê de "proveta").
5.8.10.Diante de entupimento nas trompas de Falópio, por exemplo, um oócito é localizado, retirado com um tubo especial, colocado em uma cuba com nutrientes, onde amadurece entre 4 e 6 horas. Acrescenta-se esperma à cuba, onde começa sua divisão. Cerca de dois dias depois, o ovo se torna embrião (de 8 a 16 células).
5.8.11."Pensar globalmente e agir localmente": prefira produtos recicláveis e/ou de boa qualidade, mesmo que sejam mais caros. Reduza o uso de pacotes durante compras. Contribua com a coleta seletiva.

6. Você e seu corpo na adolescência: entre as mudanças mais profundas pelas quais passa o ser humano, está o desenvolvimento do seu corpo. No recém-nascido, a cabeça é proporcionalmente maior (de 1/4 chega a 1/8 do seu tamanho). É a fase em que o organismo atinge a maturidade sexual. Não há ser biológico que viva para sempre. Em um ciclo de vida normal as pessoas nascem, crescem, amadurecem, envelhecem e morrem. Ao nascermos,a maioria dos órgãos está pronta, só precisando aumentar de tamanho. À medida que crescemos também envelhecemos. Paramos de crescer quando todo o processo de ossificação termina.
6.1. Geralmente, o tempo de vida de uma pessoa está relacionado com a qualidade de seu padrão de vida. As pessoas vivem, em média, 85 anos nos países ricos, industrializados, devido ao conforto, condições de higiene e de saneamento básico adequadas, boa alimentação, segurança e fácil acesso a tratamentos médicos. No Brasil a expectativa de vida, na média, dos homens, é de 65 anos, e das mulheres, de 71.
6.2. Com o passar dos anos, o organismo humano vai perdendo o seu vigor. Os músculos, os ossos, as articulações, as glândulas, os órgãos em geral vão diminuindo seu rendimento. Receita para manter a saúde e prolongar a vida:
6.2.1. Seguir alimentação equilibrada (evitar açúcares e produtos com substâncias artificiais em excesso).
6.2.2. Fazer exercícios regularmente (caminhar, nadar, jogar capoeira).
6.2.3. Não fumar (o cigarro afeta vários órgãos do corpo).
6.2.4. Não consumir bebidas alcoólicas e qualquer tipo de droga (são produtos que deterioram muitos órgãos do corpo, causando sérios prejuízos ao cérebro).
6.3. Em 1995, era brasileira a mulher mais antiga no mundo. A mineira Maria do Carmo Jerônimo, com 124 anos, só perdia para outro mineiro: João Soares de Almeida (9 meses e 13 dias mais velho). Falando como uma criança de 4 anos, Maria nasceu em 5 de março de 1871, tendo sido escrava até aos 17 anos de idade. Foi responsável pela criação de 13 bisnetos do escritor Bernardo Guimarães. Medindo 1,24 m de altura e pesando 41 Kg, não sabia ler, escrever, ou lidar com dinheiro. A ex-escrava não gostava de música, nem de TV; nunca teve namorado. "Casamento é abacaxi", gostava de repetir. Segundo Bernadete Bernardo Guimarães, 35 anos, uma de suas filhas por adoção, "o negócio dela é ir à missa". Também não fizeram parte da longa vida de Maria resfriado, infecção e estresse. José Geraldo Vilela Reis, seu médico há 13 anos, disse: "sua longevidade se deve à estrutura genética e imunológica e à resistência ao estresse. Ela não se preocupa com coisa alguma. Maria que viver muito mais. O tempo parou para ela".
6.4. Passo a passo - de bebê a criança, de criança a adolescente: quando nasce, o bebê depende dos adultos. Não é capaz de viver sozinho. Seu meio de comunicação mais eficiente é o choro (sono, molhado, com frio, calor, carência de companhia). Para que se tornem adultos saudáveis precisam de amor e estímulos. Vai se tornando capaz de observar suas mãos, seus pés, balbuciar, ocupar-se com brinquedos. Aprende a brincar e enquanto brinca, vai aprendendo a coisas sobre o mundo. Ele explora e conquista os ambientes mais próximos.
6.5. Ele explora e conquista os ambientes mais próximos. Geralmente, por volta dos sete meses o bebê já consegue sentar. Mais ou menos aos dez meses ele fica em pé por si só. Começa a se locomover por volta de 13 ou 14 meses. Aos poucos aprende a falar. Vai ampliando seus contatos sociais. Já reconhece maior quantidade de pessoas da sua família, animais de estimação, outras pessoas além dos familiares. Na escola, passa a conviver com outras crianças e com outros adultos, aprende a ler, desenvolve seus conhecimentos e suas habilidades. Torna-se cada vez mais independente.
6.6. Conviver com pessoas é extremamente importante. É assim que a criança se torna capaz de fazer amizades duradouras, aprende a respeitar os limites de sua liberdade e a reconhecer suas falhas. O adolescente tem modificada a forma do corpo, a voz dos meninos torna-se mais grave, se destacam os seios nas meninas. Não é mais uma criança. Há grandes alterações em sua mente, na maneira de viver e de se relacionar com os outros. Agora ele começa a atuar no mundo com sua própria personalidade, com seus próprios interesses.
6.6.1. A adolescência e as mudanças no corpo. Do latim púbis = penugem ou pêlos (região dos órgãos sexuais e axilas). É desencadeada pelo aumento na produção dos hormônios sexuais. Termina ao atingir a idade adulta (entre os 18 e os 20 anos).
6.6.2. Feminina: por volta dos 12 anos ela começa a perceber que nascem pelos debaixo dos braços e ao redor dos órgãos genitais. Os seios crescem, a cintura fica mais fina, os quadris e as coxas tornam-se mais arredondados.
6.6.3. Masculino: por volta dos 13 anos percebem que crescem mais depressa. O pênis e os testículos adquirem o tamanho adulto. Os pelos pubianos (da região genital) aumentam e ficam encaracolados. Os ombros tornam-se mais largos que os quadris e os músculos se desenvolvem. No rosto aparece uma "penugem" que se transforma em barba. A voz fica mais grossa (grave). Param de crescer por volta dos 20 anos de idade (a cabeça, aos 16).
6.6.4. Mudança nas proporções, ritmos e preocupações: a criança cresce muito nos primeiros anos de vida, menos na infância, e "espicha" na adolescência, chegando a ficar desproporcional. Os membros costumam ficar mais longos em relação ao tronco. A situação se equilibra mais tarde. As mudanças físicas não acontecem ao mesmo tempo para todos os jovens. As meninas não devem se preocupar com o desenvolvimento inicialmente desigual dos seios. Cravos e espinhas são reflexo da maior atividade das glândulas sebáceas.. O dermatologista, especialista em pele, deve ser consultado em caso de muitos aparecimentos (não os espremer para não marcar o rosto). O grande desenvolvimento de glândulas sudoríparas aumenta a quantidade de transpiração (ou suor); o banho diário minimiza o problema. Devem ser lavados os órgãos sexuais externos diariamente, com água e sabão (a glande ou "cabeça" do pênis, recoberta por membrana chamada prepúcio. Se a pele é muito apertada, caracteriza problema chamado fimose, que pode ser resolvido através de pequena cirurgia).
6.6.5. Na mente, essa fase é marcada por alterações psicológicas. É período de muitas indagações, em que a pessoa inicia caminhada no "mundo dos adultos". Mudanças de pensamentos trazem mudanças de atitude. "O que é sexo?"; "qual o sentido da vida?"; "por que estou neste mundo?". É importante descobrir coisas novas sobre a vida e sobre nós mesmos. Conhecer, perguntar, experimentar, discutir, são atitudes construtivas.
6.6.6. Preocupações dos pais de adolescentes: o anseio dos adolescentes por independência e auto-suficiência demonstrada por eles assustam alguns pais. Há preocupações com os "amigos" dos filhos (más companhias, mau caminho): envolvimento com drogas; gravidez; violência; doenças (principalmente DST´s); aquisição de hábitos e comportamentos que prejudiquem a saúde física e mental.
6.6.7. Adolescência para todos: virar adulto exige muitas decisões. A "ponte" para essa situação é a adolescência. Este precisa aprender a escolher seu modo de vida, suas crenças, namorados (as); precisa começar a pensar na profissão que irá seguir. Aos poucos, vai se tornando um ser independente. Converse com idosos para conhecer as realidades de quando estavam naquela idade, suas contestações e críticas. Em uma placa de pedra encontrada na Mesopotâmia (região onde nasceu a escrita e hoje pertence ao Iraque), há 4 mil anos (!), encontra-se a seguinte inscrição anônima: "O adolescente considera tudo o que é mais antigo do que ele como arcaico e obsoleto. Ao passo que tudo seu é novo, criativo, algo que sem dúvida dará certo. Essa praga só pensa em sexo e contestação".
6.6.8. Ficar adulto é demorado. Não se pode ter pressa, pois cada pessoa tem seu próprio tempo de maturação, tanto física quanto emocional. Que bom quando esse tempo pode ser lembrado como os "anos dourados" de vida.
6.6.9. A circulação de substâncias e de elementos químicos na natureza - como o ciclo da água, oxigênio e nitrogênio - é denominada ciclo biogeoquímico. Na biosfera, esses ingredientes essenciais aos seres vivos tendem a circular do ambiente para os organismos, e destes de volta ao meio externo:
a. Gasosos: o reservatório natural é a atmosfera; é o caso dos ciclos do oxigênio e nitrogênio.
b. Sedimentares: o reservatório natural é a crosta terrestre; é o caso do ciclo do cálcio.
6.7. Falando de sexo: antigamente era assunto proibido. A vergonha e o medo impediam qualquer manifestação de dúvidas e emoções. Às vezes, nem o próprio corpo eram bem conhecido. Os jovens precisam entender as dificuldades que esse tipo de educação recebida pelos adultos pode trazer na hora de orientar os próprios filhos.
6.7.1. Para que serve o sexo: para garantir a perpetuação (continuidade) das espécies. Na maioria dos animais, o macho só cruza com a fêmea quando ela está fértil, quando seu organismo está pronto para gerar filhotes. Para o ser humano a reprodução é apenas uma das funções da atividade sexual. As mulheres (e os homens) têm vontade de praticar atos sexuais mesmo quando estão grávidas ou menstruadas. Para o ser humano a relação sexual é uma maneira de obter prazer e alegria, de dar e receber carinho, afeto ("fazer amor").
6.7.2. Como acontece a ejaculação? Quando um homem (rapaz) fica excitado, seu pênis fica ereto e rígido. Em um certo momento o esperma jorra pela uretra, em uma série de jatos: é a ejaculação. Cada uma delas libera um pouco mais que uma colher pequena de esperma. Quando ocorre durante o sono, recebe a denominação de polução noturna. Pode ocorrer independentemente do tipo de sonho, é natural e não faz mal algum.
6.7.3. O que é menstruação? Em um determinado dia, por volta dos 12 anos de idade, a menina pode ter sua calcinha manchada de sangue pela primeira vez. É a menarca, que pode durar de três a cinco dias. Durante essa fase é preciso usar absorvente para impedir que o sangue manche a roupa. A alternativa é usar pequenas toalhas, sempre bem lavadas. O tampão, um chumaço de algodão, é geralmente usado por mulheres (que já tiveram relações sexuais, ou seja, cujo hímem já tenha sido rompido), já que é introduzido na vagina.
6.7.4. Durante a menstruação pode-se fazer o que se faz no resto do mês: lavar a cabeça, nadar (se já puder usar tampão), fazer ginástica, comer comida normal, tomar sorvete, andar de bicicleta, andar descalça. Tomar banho, além de não fazer mal algum, é absolutamente necessário para manter a higiene. Caminhadas podem aliviar as cólicas (dores na "barriga"). Mas se estas forem prolongadas ou fortes demais, é necessário procurar o médico.
6.7.5. É errado se masturbar? Mexer nos órgãos sexuais ou acariciá-los para sentir prazer é hábito que começa na infância e pode acontecer durante toda a vida (é comum na adolescência). Antigamente dizia-se que fazia mal, deixava a pessoa fraca, com dor de cabeça, fazia crescer pêlos nas mãos, viciava, incapacitava a pessoa de ter relações sexuais. A masturbação não faz mal, não é doença nem vício. É um modo de satisfazer a vontade sexual, conhecer o corpo, experimentar suas sensações.
6.7.6. O que é homossexualidade? É atração sexual por pessoa (s) do mesmo sexo. Trata-se de pessoa igual às outras em termos de características hormonais, glandulares e sanguíneas. O que a diferencia é o objeto de sua atração sexual, o que o realiza. Não é vício nem doença e deve ser respeitada. Na adolescência é comum surgirem amizades íntimas entre menino ou entre meninas, o que é próprio da idade e não significa que a pessoa vá fazer essa opção para o resto da vida.
6.7.7. O que é ser virgem? Considera-se assim quem não teve relações sexuais. Nas mulheres nessa condição pode existir o hímem (fina pele que recobre a entrada do canal vaginal). Essa membrana tem um orifício pelo qual escoam sangue menstrual e as secreções vaginais. Nem sempre dói quando se rompe (geralmente durante a 1ª relação sexual). Durante muito tempo acreditou-se que as moças deviam permanecer virgens até o casamento; já os rapazes eram incentivados a ter relações sexuais desde o início da puberdade. Em alguns grupos de jovens as virgens são chamadas de atrasadas e "caretas". Para enfrentar todas as superstições, há que se desenvolver maturidade física e mental.
6.7.8. Quando ter a primeira relação sexual? Inicia-se com afeto, abraços, beijos, trocas de carícias. Isso faz com que haja excitação: o pênis fica ereto e a vagina mais úmida. Em geral a mulher excita-se mais vagarosamente que o homem. Quando a mulher demonstra que está pronta, o homem introduz o pênis na sua vagina. A sensação é boa para ambos. No momento de máxima excitação ocorre o orgasmo: o homem ejacula e a mulher sente contrair-se o útero e toda a região genital. Nem sempre ocorre simultaneamente para os parceiros. Com o tempo vai se descobrindo como realizar a relação de maneira mais satisfatória. Nem sempre dá tudo certo (nas primeiras vezes).
6.8. Métodos anticoncepcionais: ter filhos é decisão séria. Exige cuidados constantes, carinho, orientação de responsáveis, tempo disponível e condição financeira. "Fazer" uma pessoa é enorme responsabilidade. Como evitar a gravidez? A mulher não fica grávida por si só. A responsabilidade é dos cônjuges (parceiros). Se não for possível conversar sobre o assunto, talvez ainda não seja boa hora para a relação sexual.
6.8.1. Camisinha, camisa-de-vênus ou preservativo: é o método mais simples e um dos mais eficazes. Vendida em farmácias e supermercados, pode ser usada por qualquer homem. Trata-se de saco de látex (borracha) que deve "vestir" o pênis ereto. O esperma ejaculado fica no espaço reservado à ele na extremidade do preservativo. Deve ser retirado ao fim da relação, com o pênis ereto. Como impede o contato direto entre o pênis e a mucosa da vagina, também serve para prevenir a transmissão de doenças como a sífilis, gonorréia (blenorragia) e AIDS.
6.8.2. Pílula: comprimido feito com hormônios sintéticos (não naturais) que impede o amadurecimento do oócito e a ovulação. É quase 100% seguro, mas pode causar efeitos colaterais. Deve ser tomado todos os dias, no mesmo horário. Cada cartela tem 21 comprimidos. O primeiro deve ser tomado no quinto dia a partir da chegada da menstruação. Não é aconselhável para adolescentes pois pode haver interferência hormonal no crescimento. Para algumas mulheres pode provocar maiores problemas de saúde. Por isso tudo, só pode ser receitado por médico, que avaliará a saúde da mulher antes de indicá-lo, e durante o seu consumo (pelo menos uma vez por ano). No primeiro mês de uso é aconselhável a associação de outro método como o preservativo, já que nesse estágio pode ocorrer ovulação.
Quanta bobagem: "É a primeira vez. Não vou ter esse azar!". "Em pé, não engravida". "Se lavar bem depois, na fica grávida". "Uma boa lavagem com vinagre ou coca-cola, depois da relação, mata os espermatozóides". Ginecologista é o médico indicado para estas consultas.
6.8.3. Diu, dispositivo intra-uterino: é peça de cobre ou silicone colocada, pelo médico, dentro do útero. Impede que o espermatozóide encontre o oócito, ou que o ovo se implante no útero e se desenvolva. Pode permanecer de 2 a 5 anos. Depois disso, pode ser substituído. Um tipo de silicone pode permanecer por tempo indeterminado. Pode sair do lugar, daí a importância de visitas periódicas ao médico (pode sair do lugar e causar sangramentos, problemas de saúde ou permitir a gravidez).
6.8.4. Diafragma: proteção de borracha colocada na parte mais profunda da vagina, que veda a entrada do útero e impede a penetração dos espermatozóides. Deve ser instalado antes da relação e retirado oito horas após. O ginecologista indica o tamanho adequado para cada vagina e ensina como usá-lo (há necessidade de treino). Não prejudica a saúde nem é sentido pelos parceiros.
6.8.5. Tabelinha: método chamado "Billings", natural, na utiliza material ou remédio. Consiste em não ter relações no período fértil. Dá certo se a mulher tem regras regulares (a cada 27 ou 30 dias). Os dias mais apropriados são sete antes, três depois e os durante a menstruação.
6.8.6. Coito interrompido: consiste em retirar o pênis da vagina antes da ejaculação. Não é seguro por às vezes saírem gotas de esperma antes da ejaculação, contendo milhões de espermatozóides. Além da dificuldade de interrupção no momento adequado, também interfere no prazer dos parceiros.
6.9. Doenças sexualmente transmissíveis - As mais comuns são: gonorréia (blenorragia), sífilis, AIDS (esta última, embora chamada de doença, trata-se de síndrome, palavra que caracteriza conjunto de sinais e sintomas que podem ser produzidos por mais de uma causa.
6.9.1. Como evitar: limitar o número de parceiros e usar preservativos.
6.9.2. Essas doenças são curáveis? A gonorréia e a sífilis, sim. Seu tratamento é feito com antibióticos, remédios que impedem a divisão celular de bactérias (a formação da parede de glicoproteínas). A AIDS ainda não tem cura (é mortal). A solução é evitar o contágio.
6.9.3. Sintomas da gonorréia: o homem com blenorragia sente dor e ardência ao urinar, eliminando gotas de pus pela uretra. Pode aparecer dor no abdome. Ela pode ficar estéril se a doença não for tratada.
6.9.4. O que fazer? Quando aparecem sintomas há que se comunicar ao(s) parceiro (s), suspender relações e procurar médico. O tratamento é simples. Remédio caseiro não costuma ser recomendado. Como os sintomas nas mulheres não são claros, torna-se importante consulta anual a ginecologista.
6.9.5. Sífilis - É uma doença grave? Se não for tratada corretamente, pode causar cegueira, paralisia, distúrbios mentais (loucura), e morte. A gestante passa a doença ao bebê; que nestes casos geralmente nasce com deficiências físicas e mentais.
6.9.6. Quais os sintomas da sífilis? Ela manifesta-se inicialmente por uma ferida nos órgãos sexuais (às vezes imperceptível) que sara por si só, mesmo sem tratamento adequado (mas o seu micróbio - agente etiológico - continua no organismo). Em seguida aparecem manchas avermelhadas no corpo, que também desaparecem por si só. A fase mais grave ocorre quando o micróbio (espirilo) atinge o sistema nervoso e os órgãos internos, levando o parasitado a ter febre alta, perda de cabelo, rachaduras nos pés e mãos e gânglios inchados.
6.9.7. AIDS: o que é? A síndrome da imunodeficiência adquirida é causada por um grupo de vírus chamados HIV, que invadem células sanguíneas chamadas linfócitos (tipo B, auxiliares). O organismo do aidético fica incapaz de se defender contra infecções como pneumonia, meningite, infecções intestinais, vindo a falecer por conta de uma delas. Os primeiros registros dão conta do seu surgimento nos EUA em 1979, e no Brasil, em 1982. Hoje também estão entre os países mais afetados a Uganda e a França.
6.9.8. Como é transmitida a AIDS? Através do contato com o esperma, sangue e secreção vaginal de pessoas contaminadas. Há que se ter "ferida" para que o vírus passe à circulação do (a) parceiro (a). Até o alicate de manicuro pode ser o veículo da transmissão, como transfusão de sangue. Mães aidéticas podem passar a doença para o feto (durante a gravidez), na hora do parto (se houver rompimento de vasos ou capilares), ou através da amamentação.
6.9.9. Como evitar a AIDS? Usando preservativos, controlando o sangue usado em transfusões (através de testes feitos nos bancos de sangue), utilizando seringas e agulhas descartáveis novas, ou esterilizadas (drogas injetáveis), evitar agulhas de acupuntura, de furar orelhas, ou de fazer tatuagens, de procedência duvidosa. Da mesma forma as lâminas, as tesouras e alicates, de barbeiros, manicuros e pedicuros (aconselha-se, na medida do possível, levar seu próprio material de uso).
a. Picadas de insetos transmitem AIDS? Não existe estudo algum que possa comprovar isso; da mesma forma o aperto de mãos, abraços, beijos no rosto, espirros, piscinas, vasos sanitários, toalhas, copos ou outros objetos, bastando que sejam normalmente limpos.
b. Conviver com doentes de AIDS é perigoso? A convivência social ou familiar com aidéticos não apresenta perigo algum, desde que tomados normais cuidados com a higiene. As pessoas que tratam dos doentes precisam usar luvas. Pessoa alguma se contamina por visitar, conversar e ser carinhoso com um paciente.
c. Como uma pessoa sabe que está com AIDS? Pode haver contaminação sem sintomas. O HIV pode permanecer no organismo e se manifestar por período de seis meses a dez anos (ou mais). Nesse período a pessoa também pode transmitir a doença. Os principais sintomas são: febre, diarréia constante, emagrecimento, herpes, "sapinho" (candidíase), gânglios inflamados pelo corpo, manchas roxas na pele que não desaparecem com o tempo, cansaço, falta de ar, tosse. O diagnóstico definitivo é feito apenas pelo médico, através de testes de laboratório e exame clínico do paciente.
d. Existe remédio contra a AIDS? Até o momento não há medicamento que destrua o vírus da AIDS. Os usados prolongam a vida do doente, melhorando o seu estado geral.
e. AIDS: uma nova esperança de cura. Ainda não existe vacina contra a AIDS, mas novas drogas já matam 98,9% dos vírus HIV no corpo humano. Com apenas três meses de tratamento, pacientes terminais ganham peso, controlam as infecções típicas da doença e voltam a caminhar; pessoas que se infectaram recentemente livram-se de maneira quase total dos vírus, mas ainda não se pode falar em cura. Pesquisadores admitem que está próximo o dia da cura daquela que, em quinze anos de misteriosa e selvagem proliferação, matou quatro milhões de pessoas. Ela sairá da lista dos fatais e passará a das graves.
f. Existem mais de 21 milhões de pessoas infectadas (700 mil no Brasil - dados de 1999). A nova terapia, chamada de tríplice, baseia-se em descobertas recentes sobre a origem, a evolução e a natureza dos HIV´s, e em avanços farmacêuticos. O descobridor, Dr. David Ho, explica que o coquetel de drogas tem a capacidade de interromper a multiplicação do vírus no organismo. Ele recomenda que o mesmo seja combatido desde o primeiro dia em que se instala no organismo. A técnica consiste na combinação dos medicamentos AZT, 3CT e ritonavir. Os dois primeiros podem bloquear os estágios iniciais do ciclo reprodutivo dos vírus nas células humanas. O terceiro é capaz de interferir no estágio final do ciclo reprodutivo do vírus. A indagação dos cientistas é: até quando se conseguirá dominar os vírus comesse método? Outra preocupação é o custo do tratamento com o coquetel de drogas: em média mil dólares por pessoa, por mês, o que é inacessível a 94% dos portadores no mundo. Os hospitais da rede pública do Brasil que tratam aidéticos (309) receberam em dezembro de 1996 e janeiro de 1997 dez mil kits com remédios que compõem a terapia tríplice. Foram gastos 48,8 milhões de reais naquela primeira compra dos novos coquetéis.

Unidade III - Constituição de nosso organismo: as células e os tecidos.

Com exceção dos vírus, os seres vivos são formados por célula (s). Nós animais, surgimos como uma única célula-ovo ou zigoto. À partir dela, formam-se todas as outras. Primeiro ela se divide em duas; cada uma delas se divide em duas outras, e assim sucessivamente. Todas essas células têm os mesmos genes (estruturas formadas por ácidos nucléicos). Comandam todas as atividades celulares e regulam o mecanismo de reprodução. Alguns podem se manter ativos em umas células e inativos em outras. Em certo instante, as células começam a se diferenciar, ou seja, vão se especializando no desempenho de determinadas funções. Assim vão se formando as epiteliais, musculares, ósseas, sanguíneas.
Os tecidos surgem do agrupamento de células semelhantes em forma e função. O corpo humano é formado por trilhões dessas unidades vivas.

5. Visão geral sobre a célula: as pesquisas científicas no campo do estudo das células devem muito ao microscópio, que permite ampliá-las milhares de vezes. Os vírus somente podem ser observados ao microscópio eletrônico (que funciona com feixes de elétrons, no vácuo, eliminando a possibilidade da observação in vivo, ao contrário do que ocorre com o óptico, que funciona com a luz).
5.1. A palavra célula foi usada pela primeira vez em 1665, pelo cientista inglês Robert Hooke (o mesmo que dificultou a entrada na Academia Real Britânica de personalidades como o físico Isaac Newton e Leewenhöeck, o descobridor das bactérias). Com um microscópio simples, porém mais aperfeiçoado que os da família Hans e Zacarias Jansen, seus inventores no século XVI (lembra-se a importância da miopia do imperador romano Nero para o avanço das pesquisas com lentes de aumento), observou pedaços da casca de uma corticeira, percebendo a sua constituição em inúmeros compartimentos (naquele tecido morto, vazios). Chamou-os células (diminutivo latínico de cela).
5.2. A "sociedade" celular: Cada célula em nosso corpo tem função específica.

QUESTÕES PARA AVALIAR O APRENDIZADO

1. Comente a importância dos milhares de reações químicas que ocorrem dentro dos organismos.
2. Distinga heterótrofos, vertebrados, mamíferos, primatas, homeotermos, e vivíparos.
3. Explique por que o animal humano pode ser considerado social?
4. A partir de que estrutura se se organiza o corpo humano?
5. Defina e exemplifique um tecido.
6. Explique por que o nosso estômago é considerado um órgão.
7. Exemplifique um sistema e explique como se formam os sistemas do corpo humano.
8. Como são mantidas as funções do nosso organismo?
9. Classifique as funções do corpo humano.
10. Defina impulso sexual.
11. Defina gameta.
12. Nomeie os gametas masculino e feminino.
13. Defina zigoto ou célula-ovo.
14. Enumere os órgãos do sistema reprodutor masculino.
15. Esquematize um espermatozóide, indicando as suas partes.
16. Indique a parte do espermatozóide responsável pela sua locomoção.
17. Cite o nome do hormônio sexual masculino, o local onde ele é produzido e a sua função.
18. Descreva o trajeto dos espermatozóides desde que são produzidos até o momento da ejaculação.
19. Explique de que maneira as vesículas seminais contribuem para a viagem dos espermatozóides.
20. Cite qual é a produção da próstata.
21. Defina esperma.
22. Defina ejaculação e cite o órgão envolvido nesta função.
23. Enumere os órgãos do sistema reprodutor feminino.
24. Nomeie a célula reprodutora feminina e indique o órgão que a produz.
25. Caracterize a ovulação.
26. Defina menopausa.
27. Cite os nomes dos hormônios sexuais femininos, suas funções e os locais de sua produção.
28. Indique o órgão onde, via de regra, ocorre a fecundação.
29. Explique a função do útero.
30. Defina vulva e cite o nome do canal que a liga ao útero.
31. Caracterize o clitóris.
32. Descreva o trajeto do espermatozóide no aparelho sexual feminino.
33. Indique a relação entre a ovulação e o período fértil.
34. Indique o fator necessário para a ocorrência da gravidez.
35. Identifique o período considerado fértil para a mulher.
36. Defina menarca.
37. Explique o ciclo menstrual.
38. Explique a razão da ocorrência da menstruação.
39. Indique o período considerado como idade fértil da mulher.
40. Indique o período em que começa a formação do gameta masculino.
41. Indique os locais onde se encontram as células germinativas que formam os espermatozóides.
42. Defina espermatogênese.
43. Defina oogênese ou ovulogênese.
44. Nomeie o fenômeno que ocorre com a fusão dos gametas masculino e feminino.
45. Diferencie oócito de célula-ovo.
46. Indique como o zigoto se torna embrião.
47. Explique quando o embrião passa a ser considerado feto.
48. Indique a função da placenta.
49. Explique como o oxigênio e o alimento da mãe passam para o feto.
50. Cite o que acontece com a placenta após o nascimento da criança.
51. Cite o tempo de duração de uma gravidez normal.
52. Explique a razão, se concordar com a afirmação de que os órgãos internos se formam ao final da gestação.
53. Diferencie bebês extremamente, moderadamente e limítrofes, em termos de prematuridade.
54. Caracterize os sintomas de início do trabalho de parto.
55. Diferencie os partos normal e cesariano.
56. Justifique a opção por parto cesariano.
57. Explique a razão do uso de fórceps em partos.
58. Indique a diferença entre os gêmeos uni e bivitelinos quanto à formação.
59. Identifique, em um ciclo de vida normal, o que vai ocorrendo com o corpo humano.
60. Cite alternativas para prolongar a vida, mantendo a saúde.
61. Indique o que um bebê precisa para se tornar um adulto saudável, além de cuidados físicos.
62. Defina puberdade, indicando o que a desencadeia.
63. Indique as transformações que ocorrem no corpo da adolescente e quais os hormônios responsáveis por elas.
64. Indique que transformações ocorrem no corpo do adolescente e que hormônio é responsável por aqueles fenômenos.
65. Explique como o surgimento dos caracteres sexuais secundários se manifesta em diferentes pessoas.
66. Defina alterações psicológicas.
67. Identifique o que muda na relação familiar do adolescente.
68. Cite alguns dos mais comuns conflitos e questionamentos dos jovens.
69. Indique a importância da adolescência e as preocupações dos pais.