TÍTULO: TOXICOLOGIA

AUTORES/ALUNOS: Thalyne Bárbara de Carvalho
Juliana marque da silva
Vanessa meireles costa
N°: 38, 39, 23
TURMA/SÉRIE: 1°H

OBJETIVOS: O objetivo do nosso trabalho é mostrar o estudo da toxicologia como ela é processada os efeitos os defeitos causados pelas substancias. Como é a toxicologia o que ela traz para nossa vida e como podemos estudar a toxicologia e por que precisamos da toxicologia.

MATERIAL/MÉTODO UTILIZADO: Computador/Internet

Toxicologia

É a ciência que estuda as intoxicações, os venenos que as produzem, seus sintomas, seus efeitos, seus antídotos e seus métodos de análise. O termo tóxico vem do grego toxicon que quer dizer flecha envenenada.

Histórico

• Fase do descobrimento - Teve início com o homem primitivo em seu contato com a natureza como meio de sobrevivência, que em seu dia a dia tomou contato com plantas e animais, surgindo deste contato a identificação de substâncias que eram ou não benéficas a sua vida.
• Fase primitiva - É talvez a parte mais importante, pois estuda os venenos como meio de suicídio, de homicídio e até punitivo, trazendo importantes conclusões inclusive para a moderna toxicologia.
• Fase moderna - Início a partir de 1800, com o surgimento de métodos de estudos para identificação de venenos, com o que, diminuiu sua atuação criminosa, porém a partir deste conhecimento houve um aumento significativo de intoxicações acidentais (ex. uso de agrotóxicos).

Divisão Metodológica da Toxicologia (Como Ciência)

• Toxicologia clínica - Estuda os sintomas e sinais clínicos, visando diagnosticar envenenamentos e orientar terapia.
• Toxicologia profilática - Estuda a poluição da água, terra, ar e alimentos, procurando manter e aumentar a segurança para a vida é saúde humana.
• Toxicologia industrial - Estuda as enfermidades industriais e a insalubridade do ambiente de trabalho.
• Toxicologia analítica - Visa a análise dos produtos tóxicos objetivando determinar sua toxicidade, sua concentração tóxica, metabolismo, etc.
• Toxicologia forense - Estuda os aspectos médico-legais procurando esclarecer a “causa-mortis” em intoxicações, visando o esclarecimento a justiça da causa das intoxicações.

Fatores que infuenciam na Toxicidade

• Fatores que dependem do sistema biológico - Idade, peso corpóreo, temperatura, fatores genéticos, estados nutricionais e patológicos.
• Quantidade ou concentração do agente tóxico.
• Estado de dispersão - Importante a forma e o tamanho das partículas.
• Afinidade pelo tecido ou organismo humano.
• Solubilidade nos fluídos orgânicos.
• Sensibilidade do tecido ou organismo humano.
• Fatores da substância em si.

Principais Agentes Tóxicos

• Tóxicos Gasosos
• Tóxicos Voláteis
• Tóxicos Orgânicos Fixos
• Tóxicos Orgânicos Metálicos
• Tóxicos Orgânicos Solúveis
• Outros

Causas mais freqüentes de Intoxicações

• Falhas de técnicas, como vazamentos dos equipamentos, preparação e aplicação dos produtos sem a utilização de equipamento adequado de segurança, aplicação contra o vento. Trabalhadores que não trocam diariamente de roupa e não tomam banho diário. Trabalhadores que tomam banho em água quente, que dilata os poros facilitando a absorção do produto. Trabalhadores que nos horários de descanso se alimentam sem lavar as mãos, armazenamento inadequado dos produtos.
• Outras causas, aplicação de produtos nas horas de maior temperatura, onde o calor intenso dilata os poros e facilita a absorção da pele, trabalhadores que voltam a trabalhar após uma intoxicação, ou em períodos de repouso de ouras doenças, trabalhadores com baixa resistência física são mais suscetíveis, trabalhadores que fazem aplicações sozinhos e em caso de intoxicação não recebem ajuda imediata, crianças e animais que tem contato com produtos químicos. As esposas dos operários que se intoxicam ao lavar as roupas utilizadas na aplicação e muitas outras formas.

Precauções a serem adotadas no Manuseio de Inseticidas

• Seguir sempre a orientação de um técnico.
• Ler o rótulo com atenção, seguindo rigorosamente as instruções do fabricante.
• Utilizar produtos químicos somente quando necessário.
• Não aplicar produtos químicos sozinho, pois ema caos de intoxicação o operador pode necessitar de ajuda.
• Utilizar equipamentos para aplicação em boas condições de uso sem vazamentos e bem calibrados.
• Abrir as embalagens com cuidado, para evitar respingos, derramamento do produto, ou levantamento de pó.
• Ao preparar e aplicar produtos químicos utilizar macacão ou camisa de manga comprida, chapéu de abas largas e botas impermeáveis, utilizando também luvas, óculos, e mascaras adequadas, de acordo com a recomendação do rótulo.
• Não efetuar misturas de produtos sem orientação técnica.
• Não retirar os defensivos de suas embalagens originais.
• Guardar os defensivos em depósito fechado, isolado do acesso de crianças, animais domésticos, alimentos, rações e medicamentos.
• Não permitir a presença de crianças, animais ou pessoas estranhas ao trabalho, durante a aplicação de produtos químicos.
• Não aplicar defensivos quando houver ventos fortes, contra o vento, dando preferência as horas de temperatura mais amena.
• Nas aplicações aéreas use somente produtos e formulações permitidas para esta finalidade, tomando o máximo cuidado para evitar a contaminação de rios, lagos, fontes, casas, depósitos ou propriedades vizinhas.
• Observar rigorosamente o intervalo recomendado entre a última aplicação e a colheita, conforme indicação no rótulo.
• Nunca utilize as embalagens vazias dos produtos para outro fim.
• Ao terminar o trabalho, tome banho frio com bastante água e sabão. A roupa de serviço deve ser trocada e lavada diariamente.
• Não fume, não beba e nem se alimente durante a aplicação de qualquer produto químico.
• Não lance restos de produtos, nem limpe equipamentos ou embalagens de produtos em cursos d’água ou junto a poços de água potável.
• Evite a entrada de animais ou pessoas desprotegidas na área tratada durante 7 dais após a aplicação.
• Nunca transporte alimentos, rações, animais ou pessoas junto ou sobre produtos químicos.
• No caso de intoxicação procure imediatamente um médico, levando a ele o rótulo do produto.
• Durante a época de aplicação de produtos químicos, providencie exames médicos periódicos em todos os que estiverem envolvidos nessa operação
• Normas para armazenamento de produtos químicos
• Os depósitos para o armazenamento de produtos químicos devem reunir as seguintes condições:
1. Estar devidamente cobertos de maneira a protegerem os produtos contra as intempéries.
2. Ter boa ventilação.
3. Estar localizados o mais distante possível de habitações ou locais onde se conservem ou se consumam alimentos, bebidas, drogas ou outros materiais, que possam entrar em contato com pessoas ou animais.
4. Propiciar a separação de diferentes produtos.
5. As embalagens dentro do depósito não devem estar em contato direto com o piso,evitando assim a ação da umidade.
6. As embalagens para líquidos devem ser armazenadas com o fecho voltado para cima.
7. O empilhamento das embalagens ou recipientes não deve exceder as recomendações técnicas do fabricante.
• Não utilizar os veículos que transportam produtos químicos antes da descontaminação dos mesmos.
• Deve-se evitar que o veículo de transporte tenha pregos e ou parafusos sobresalientes nos espaços onde serão colocadas as embalagens.

Providências no caso de Vazamentos

• Suspenda todo tipo de manobras, feche o veículo e isole a área contaminada, vigie para que ninguém entre na área contaminada.
• Espere instruções e chegada de pessoal especializado para a descontaminação.
• Em depósitos os funcionários encarregados da manipulação dos produtos devem estar equipados com equipamentos de segurança correspondentes.
• Em todos os casos em que as embalagens não estejam visíveis devem ser colocados, em lugares visíveis, etiquetas cujo desenho e texto se ajustem à categoria toxicológica do defensivo.
• Em casos de emergência estacionar o veículo em local onde o vazamento não possa atingir riachos, rios, lagoas ou fontes de água. Em seguida munido de equipamento de segurança isolar o vazamento com terra ou serragem evitando que o produto se espalhe e afastar os curiosos.
• Notificar o fabricante ou representante mais próximo e pedir intrusões.
• Em caso de incêndio sinalizar o acidente e afastar curiosos, ficar longe da carga incendiada e fora do alcance de fumaça, comunicar o corpo de bombeiros e o fabricante.

Equipamentos de Proteção

• Máscara, luvas, botas, galochas, chapéus, camisas de mangas compridas, calça de tecido pouco absorvente e avental impermeável
• Após a utilização, todo e qualquer equipamento de proteção deverá ser recolhido, descontaminado, cuidadosamente limpo e guardado.
• Se alguma pessoa apresentar sintomas de intoxicação retirá-la imediatamente da área contaminada e seguir as instruções de primeiros socorros. Em seguida, encaminhar a pessoa ao serviço médico mais próximo, juntamente com o rótulo completo do produto.

Primeiros Socorros

• Retirar a vítima de intoxicação do local de trabalho, banhar a vítima com água fria e sabão, trocar sua roupa, procurar imediatamente assistência médica, juntamente com o rótulo completo do produto.
• Em caso de ingestão acidental só provoque vômito com recomendação e instruções constantes no rótulo do produto. Caso seja recomendado observar se a pessoa está consciente, lúcida, com capacidade para deglutir e se realmente está intoxicada por ingestão.
• Em casos de contato com os olhos, caso isto aconteça, lave-os imediatamente com água corrente durante 15 minutos e se houver irritação, procure um médico.
• Para casos de inalação do produto, leve a pessoa para um local arejado, se houver sinais de intoxicação procure um médico.
• Em contatos com apele, lave as partes atingidas imediatamente com água e sabão em abundância e se houver sinais de irritação procure o médico.
• Não fazer fricções ou massagens, a excitação pode vir a agravar o quadro clínico facilitando a absorção do produto pela pele.
• Todo sistema sensorial do intoxicado está ativo, evitar despertar o paciente com tapinhas na face ou com chamados. Mantê-lo em local escuro, evitar ruídos, evitar movimentações desnecessárias do intoxicado.
• Afastar curiosos.
• Não dar leite, pois em muitos casos ele agrava o quadro de intoxicação. Os organoclorados absorvem-se com facilidade em presença de leite.
• Para inseticidas fosforados e carbamatos, quando houver demora de atendimento médico, aplicar sulfato de atropina intramuscular, subcutânea ou endovenosa.

Tratamento e Sintomatologia de alguns Ingredientes Ativos

Inseticidas clorados

São substâncias que caracterizam-se pela ação crônica nos organismos, longa persistência e efeito residual no ambiente, com grande solubilidade em lipídeos onde se armazenam nos organismos, causam sérias lesões hepáticas e renais, atuando principalmente sobre o sistema nervoso central e no de defesa do organismo.
Os sintomas gerais apresentados são: dilatação da pupila e fotofobia; pálpebras trêmulas; dores de cabeça, cefaléia, alucinações; intumescimento da língua; agressividade; convulsões e coma; se forem absorvidos por inalação apresentam tosse e edema pulmonar; por ingestão cólicas e diarréia; por via dérmica dermatites.
Tratamento - se a pessoa não respira ou respira com dificuldade, fazer respiração artificial utilizando um pano fino; induzir ao vômito; se o veneno for ingerido proceder uma lavagem gástrica; se a pele está contaminada, lavar com água e sabão; se há convulsão, administrar diazepínicos; se está inconsciente, transportá-la ao centro médico mais próximo, juntamente com a embalagem ou rótulo do produto.

Inseticidas fosforados

São ésteres do ácido fosfórico e seus derivados, constituem substâncias químicas que atuam bloqueando ou inibindo a colinesterase. Os efeitos são de maneira geral os seguintes: espasmos intestinais; estimulação das glândulas salivares e lacrimais e convulsões.
Os sintomas gerais apresentados são: redução do diâmetro das pupilas; lacrimejamento e rinite aguada; sudação intensa; vômito e tonturas; dores musculares e caibras; pressão arterial instável; confusão mental, cólicas e diarréias, o aparecimento dos sintomas de intoxicação ocorre, em média, nas primeiras doze horas; a morte ocorre geralmente nas primeiras 48 horas; a recuperação normalmente é completa se não ocorre falta de oxigenação no cérebro.
Tratamento - descontaminação do paciente; injetar inicialmente de 4 a 6 mg de sulfato de atropina; nunca aplicar oxinas em caso de intoxicação com carbamatos; são contra indicados tratamentos com morfina, teofilina, aminofilina, succinilcolina, fenotiazina, reserpina e tranquilizantes; não utilizar atropina como preventivo; dar especial atenção ao pulmão, pelo risco de secreções pulmonares; se a intoxicação for muito forte e passar de 5 dias é necessário traqueotomia; para lavagem estomacal, é recomendada uma solução a 5% de carbonato de sódio mais 15 a 30 g de sulfato de sódio em 0,51 de água. Entubar o paciente antes da lavagem.

Piretro e Piretróides

O piretro é um produto de origem vegetal, extraído da flor do Chrysanthemum cinerariefolium, tem basicamente dois grupos de princípios ativos as piretrinas e cinerinas. Estas substâncias são pouco tóxicas por via inalatória. Por ingestão, oferecem algum risco, porém são rapidamente excretadas pela urina. Podem exercer irritações de pele dependendo da sensibilidade de cada pessoa. Pessoas mais sensíveis podem apresentar dores abdominais, naúseas, vômitos e algumas vezes diarréias.
Em casos de ingestão principalmente por crianças ocorre cefaléia, incoordenação motora, excitação, convulsões e morte por paralisia respiratória. os principais sintomas destes produtos são: dermatites e conjuntivites; parestesias periorbitais e labial; espirros, desânimo, tosse, febre, secreção nasal cerosa e obstrução nasal; eritema leve; reações de hipersensibilidade; broncoespasmos; excitação dos sistema nervoso; convulsão.
O tratamento prevê: descontaminação do paciente; tratamento sintomático; anti-histamínicos para processos alérgicos; vitaminas A, B e C; compostos diazepínicos para crises neurotóxicas.

Parâmetros Toxicológicos

• Toxicidade aguda - É aquela produzida por uma única dose, seja por via oral, dermal ou pela inalação dos vapores.
• Toxicidade crônica - É aquela que resulta da exposição contínua a um defensivo, sendo que este não pode causar não causa toxicidade aguda por apresentar-se em baixas concentrações. A toxicidade crônica é mais importante que a toxicidade aguda, pois normalmente ocorre pela contaminação de alimentos ou lentamente no seu ambiente de trabalho.
• Veneno - É todo e qualquer produto natural ou sintético, biológicamente ativo, que introduzido no organismo e absorvido, provoca distúrbios da saúde, inclusive morte, ou, se aplicado sobre tecido vivo e capaz de destruído.
• Toxicidade - É a capacidade de uma substância química produzir lesões, sejam elas físicas, químicas, genéticas ou neuropsíquicas, com repercussões comportamentais.
• Intoxicação - É um estado deletério manifestado pela introdução no organismo de produto potencialmente danoso.
• DL50 (Dose Letal) - É a dose letal média de um produto puro em mg/Kg do peso do corpo. Esta terminologia pode ser empregada para intoxicação oral, dermal ou inalatória.
• Dosagem Diária Aceitável (DDA) - Quantidade máxima de composto que, ingerida diariamente, durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde.
• Carência - Compreende o período respeitado entre a aplicação do agrotóxico e a colheita dos produtos.
• Efeito Residual - Tempo de permanência do produto nos produtos, no solo, ar ou água podendo trazer implicações de ordem toxicológica.
• Antídoto - Toda substância que impede ou inibe a ação de um tóxico é chamada antídoto.
• Toxicidade Aguda - O processo tóxico em que os sintomas aparecem nas primeiras 24 horas após a exposição às substâncias.
• Toxicidade Crônica - Processo tóxico em que os sintomas aparecem após as primeiras 24 horas, ou mesmo de semanas ou meses após a exposição as substâncias.
• Toxicidade Recôndita - É o processo tóxico em que ocorrem lesões, sem manifestações clínicas.

VIAS DE ENTRADA

O homem frente a um meio natural está protegido eficazmente por meio da pele que o cobre totalmente. A pele é considerada como um verdadeiro órgão, e como tal, tem funções especificas, uma delas é a produzir compostos que anulam a ação de agressivos químicos e microbianos. Nas aberturas naturais do corpo, a pele troca de aspecto e recebe o nome de mucosa. A propriedade da pele nas mencionadas aberturas, são caminhos de entrada de agressivos.
Assim pois, os tóxicos industriais, tem quatro vias fundamentais de entradas:
• pele
• nariz – sistema respiratório
• boca - sistema digestivo
• parenteral- lesão de pele
A pele perde sua continuidade nos olhos, que também se pode considerar uma via de penetração dos tóxicos.

Penetração pela pele
A pele se compõe de duas partes: epiderme e derme, a primeira está situada na superfície e a derme nas camada mais profunda.
Na pele se distinguem três classes de órgãos: pêlos, glândulas e corpúsculos sensitivos. As glândulas podem ser: sebáceas, sudoríparas e mamarias.
As glândulas sebáceas impregnam a pele formando uma película lipídica que proporcionará flexibilidade e proteção.
As glândulas sudoríparas, segregam suor, em função excretora e refrigerante.
Um tóxico frente a uma pele, pode atuar das seguintes formas:
1° Reação direta: por exemplo produtos cáusticos.
2°Penetração: lesão mecânica, dissolução em alguns do meios líquidos superficiais, filtração pelo poros, canais, etc.
Levando em conta a composição química da pele, em torno de 70% de água e a natureza altamente hidrófila dos produtos cáusticos: ácidos, bases, etc., a ação desses se localiza lesando em forma de queimaduras e proporcionando a entrada de outros tóxicos.

Penetração por via respiratória
É a via mais importante da toxicologia industrial, uma vez ser necessário a inalação de ar para o funcionamento normal do organismo, e o contaminante que o acompanha penetra facilmente , possibilitando o contato do tóxico com zonas muito vascularizadas, onde irá se realizar os intercâmbios sangue-ar, nos alvéolos pulmonares.

Penetração por via digestiva
A proteção no sistema respiratório proporcionada pelos tecidos cialiados frente a partículas, fazia que estas se transferissem para o sistema digestivo.
Na digestão, os ácidos biliares contribuem para desagregar a matéria particulada e a solubilidade dos compostos metálicos, facilitará a absorção posterior do tóxico.

Distribuição, localização e acumulação
Os tóxicos já incorporados no sangue, segue a corrente circulatória e recorre todos os órgão do corpo, aproximadamente uma vez por minuto.
O sangue se compõe de dois elementos: as células, chamadas glóbulos sangüíneos, e o líquido intercelular plasma sangüíneo.
A quantidade de tóxico que circulará pelo sangue dependerá:
a. A facilidade de absorção da via de entrada;
b. Velocidade do fluído sangüíneo.
c. Coeficiente de solubilidade do tóxico no sangue, ou a existência de transportadores adequados do tóxico.
d. Equilíbrio com os depósitos de acumulação e de
Uma vez no sangue, os solventes se distribuem aos diferentes órgãos.
Os órgãos normalmente se encontram muito vascularizados e a velocidade de entrada do tóxico, depende da velocidade relativa do sangue nos vasos capilares e a afinidade que tenham com os tóxicos.

Eliminação dos tóxicos
No mecanismo de eliminação renal se invertem as características dos fenômenos de absorção e eliminação. Neste caso os compostos lipossoluveis não tem facilidade para a eliminação, devendo unir com outros compostos que atuam de transportadores e, ao contrario, os compostos iônicos encontram facilidade para eliminação
A eliminação renal mediante a urina é o melhor dos sistemas de eliminação.
Existem outras vias de eliminação, como a pulmonar. O ar aspirado se eliminam tóxicos gasosos voláteis, como solventes.
Também existe eliminação por meio da bílis, suor, saliva, leite materno, etc.

TRANSFOMAÇÃO DOS TÓXICOS NO ORGANISMO

Quando um tóxico se absorve no organismo, normalmente se origina uma série de reações, tendendo a diminuir seus efeitos e facilitar sua eliminação. Estas reações podem trocar a composição do tóxico, ou por fenômenos de conjugação modificar suas propriedades. O tóxico modificado se denomina metabólico.
Nem sempre as reações são favoráveis, e pode acorrer, na potencialização das características do tóxico.
Também pode ocorrer que o tóxico se elimine sem Ter sofrido nenhuma transformação.
Em todo caso, esses tipo de reações tem um papel fundamental das enzimas. As enzimas aumentam a velocidade de reação, sendo dos tipos de biocalalizados mais importante de que dispõe os organismos.
Estas transformações se concretam fundamentalmente em: oxidação, reduções, hidrólise, etc.
O tóxico se transforma segundo o esquema da figura abaixo:

AÇÃO DOS TÓXICOS

Os tóxicos quando ingressam no organismo são capazes de produzir lesões ou alterações de tipo estrutural ou funcional nas células.
As lesões estruturais consistem na destruição total ou parcial da arquitetura celular. Seguindo a magnitude do dano estas podem consistir em: necroses e causticações da célula produzidas por ácidos, bases e gases corrosivos, o deterioramento da membrana celular ou a destruição de elementos subcelulares com efeito também graves.
As alterações funcionais se concretam: modificando a permeabilidade da membrana, inibindo o exaltando a ação enzimática, ou afetando o DNA e o RNA.
Os tóxicos que atuam diretamente nas vias de penetração se denominam tóxicos locais, e geralmente são de caráter irritadiço ou cáustico, logicamente afetam a pele, vias respiratórias e olhos.
Os tóxicos que seguem a rota toxicinética e concretizam sua ação no órgãos diferenciados das via de entradas, se denominam tóxicos sistêmicos.
Os tóxicos sistêmicos normalmente tem uma ação seletiva em órgãos determinados.
A classificação dos tóxicos em função de sua ação fisiológica:
- Tóxicos irritantes
• Tóxicos neumoconioticos
• Tóxicos que atuam sobre a pele
• Tóxicos alérgicos
• Tóxicos asfixiantes
• Tóxicos anestésicos
• Tóxicos que alteram o fígado
• Tóxicos que produzem alterações os rins
• Agente neurotóxicos
• Tóxicos que atuam no sistema hematológico


RESUMO:
A toxidade de uma substãncia é sua capacidade para causar uma lesão em um organismo vivo. Uma substância muito tóxica causará danos a um organismo mesmo administrada em quantidades muito pequenas, uma substância de baixa toxicidade só produzirá efeito quando a quantidade for muito grande.
Toxicologia é a ciência que estuda tudo aquilo relativo a origem, natureza, propriedades, identificação, mecanismo de acumulação e qualidades de qualquer substância tóxica. Como toda ciência multidisciplinar, compromete a outras ciências, fundamentalmente a medicina, a farmacologia e a química.
A toxicologia tem origem remota, já que o homem desde a pré-história estava interessado na aplicação de venenos. A notícia mais antiga data do século XVII a.C. no Papiro de EBERS, posteriormente em todas as épocas há uma preocuapação no tratamento de intoxicados.
Um dos motivos que impulsionou o desenvovimento da toxicologia, foi a necessidade de dispor de pessoas com o sufuciente conhecimento para poder determinar a existência, ou não, de envenenamento, em casos judiciais. Este foi o começo da toxicologia judicial.
Posteriormente, o desenvolvimento industrial pois o homen em contato com uma infinidade de novas substâncias, que não em poucos casos trouxe resultados nocivos a seus orgnismos.
Este feito motivou o desenvlvimento da toxocologia Social, em cujo ambito se enquadraria a Toxicologia Industrial.

CONCLUSÃO:
A toxicologia é as substancias assimiladas, como drogas e outros efeitos gerados por ela. Toxicologia é o efeito de substancias que mexem com o organismo, existem muitas drogas usadas hoje em dia, que fazem a cabeça de várias pessoas.
Toxicologia é aexistencia de vários similantes usados, no mundo, diferentes sensações que o corpo pode processar por causa dela.


Bibliografia:

INTERNET: WWW.CADE.COM.BR

GUERRA, M. S.; SAMPAIO, D. P. DE A. Receituário Agronômico. Editora Globo. Rio de Janeiro, 1988. 436 p.

LIMA, A. F; RACCA FILHO, F. Dicionário de Pragas e Praguicidas; aspectos legais, toxicológicos e recomendações técnicas. Edição dos Autores. Rio de Janeiro, 1987. 122 p.

MARICONI, F. A. M. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas; como uma introdução sobre o estudo dos insetos. Tomo I, 3a edição. Editora Nobel. São Paulo, 1977. 305 p.

VERNALHA, M. M.; DA SILVA, R. P; GABARDO, J. C.; RODRIGUES DA COSTA, F. A. Toxicologia dos inseticidas. Volume 7. Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas. Curitiba - PR, 1977. 55 p.