Grupo;Priscila,Jackeline,Sarah
Série;1° N
ÍNDICE
1.Aparecimento do microscópio
2.Constituição do M.O.C
3.Característica da imagem do M.O.C
4. Profundidade do fundo do M.O.C
5.Relação entre a área observada e ampliação
utilizada
APARECIMENTO DO MICROSCÓPIO
No estudo das ciências biológicas tem sido particularmente importante
o microscópio óptico (fig. 1), uma vez que permite observações
que estão fora do alcance da visibilidade directa do olho humano.
A estrutura pormenorizada dos seres vivos e essa infinidade de coisas tão
pequenas que já se conhecem, estariam ainda no vasto campo da ignorância
humana se não existisse o microscópio. No entanto, a sua missão
está ainda muito longe de se julgar cumprida e dele muito ainda se deve
esperar.Nos finais do século XVI, depois de quatro séculos a aperfeiçoar
e dar novas utilizações às lentes, foi criada a lupa por
Galileu e, usando-a, efectuou as primeiras observações de objectos
e seres. Com ele os cientistas da época foram capazes de encontrar nos
seres que já conheciam novos pormenores e características.No século
XVI, a construção de aperfeiçoamento do microscópio,
particularmente do sistema de lentes, expandiu-se. Antonie Van Leeuwenhoek e
Zacharias Jansen, fabricantes de óculos, desenvolveram os primeiros microscópios
simples e compostos, respectivamente. Estes aparelhos utilizavam a luz reflectida
pelo objecto fortemente iluminado. Vários modelos foram a seguir construídos,
entre os quais alguns de valor histórico, como por exemplo, o de Robert
Hooke.Mas teria de decorrer quase um século até que o microscópio
óptico composto, sucessivamente aperfeiçoado, fosse capaz de permitir
imagens de grande qualidade.
CONSTITUIÇÃO DO M.O.C.
Actualmente, o microscópio óptico composto (M.O.C.) é constituído
por duas partes – uma parte mecânica e uma parte óptica.
Cada parte engloba uma série de componentes constituintes do microscópio
(fig. 2).
A parte mecânica serve para dar estabilidade e suportar a parte óptica.
Esta parte é constituída por:
Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.
Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão
aplicadas todas as outras partes constituintes do microscópio.
Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, localizando-se
na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver com objectivas.
Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à
base, onde se coloca a preparação a observar, possuindo no centro
um orifício circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios
luminosos concentrados pelo condensador.
Parafuso Macrométrico – engrenagem que suporta o tubo e permite
a sua deslocação a da platina. É indispensável para
fazer a focagem.
Parafuso Micrométrico – imprime ao tubo ou à platina movimentos
de amplitude muito reduzida, completando a focagem. Permite explorara a profundidade
de campo do microscópio.
Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta
duas a quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação
é possível trocar rápida e comodamente de objectiva.
A parte óptica é constituída por:
Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de lentes que
permitem a ampliação do objecto. A ampliação dada
ao microscópio é igual ao produto da ampliação da
objectiva pela ampliação da ocular.
Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas (fig.
3), podendo ser uma lâmpada (iluminação artificial), ou
um espelho que reflicta a luz solar (iluminação natural). Os dois
tipos de iluminação tem virtudes e defeitos, mas destinam-se os
dois à iluminação da preparação, possibilitando
assim a sua visualização.
Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio,
a luz reflectida pelo espelho.
Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio.
Devido a estes componentes serem de alta precisão e porque o microscópio
é um instrumento caro, requer cuidados especiais de transporte, utilização
e manutenção.
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM DO M.O.C.
O objecto a ser observado deve ser colocado muito perto do foco objecto do sistema
da objectiva, para que se forme uma imagem real, invertida, de maiores dimensões,
que vai servir de objecto em relação à ocular. Esta, dá
uma imagem virtual, invertida (nos dois sentidos) em relação ao
objecto a ser observado, que deve formar-se entre o ponto próximo e o
ponto remoto do olho do observador, ou seja, virtual (fig. 4). A partir da observação
de uma qualquer imagem ao microscópio, pode-se reparar que como em sequência
desta ser invertida, a imagem para se deslocar num determinado sentido, a preparação
tem que se deslocar em sentido oposto.Se a objectiva fornecer uma imagem defeituosa
– com aberrações cromáticas, esféricas eu
com cortadura do campo – a ocular vai ampliar as imperfeições
dessa imagem. Estes defeitos do sistema óptico combatem-se com sistemas
de lentes, algumas das quais com papel corrector, de modo que, as imagens sejam
nítidas, planas e com pormenores bem separados.No M.O.C., a ampliação
e o campo de visualização são inversamente proporcionais,
ou seja, quanto maior for a ampliação, menos a área da
preparação observada. O contrário também se verifica.
PROFUNDIDADE DE CAMPO DO M.O.C.
Quando se utiliza o microscópio, pode-se observar preparações
com três dimensões, ou seja, com largura, comprimento e profundidade.A
preparação observada continha dois cabelos cruzados, de modo que
não se encontravam num plano comum: um encontrava-se num plano mais abaixo
que o outro. Esta diferença de planos não se conseguiria detectar
a olho nu, mas quando a preparação é observada ao microscópio,
são constatáveis algumas consequências dessa diferença
de planos.Quando se observa nitidamente um certo plano, aqueles que se encontrarem
acima ou abaixo plano focado ficam desfocados (fig. 5), apenas se conseguindo
ver de modo pouco nítido. Isto significa que o campo do microscópio
tem, também, uma certa profundidade, não sendo possível
focar simultaneamente dois planos diferentes. Como se sabe, a profundidade de
campo do microscópio é muito pequena, o que implica que os objectos
examinados ao microscópio devem ser de muito pequena espessura.A operação
de focagem é tanto mais delicada quanto menor for a distância focal
do sistema, ou seja, quanto maior for a ampliação, mais delicada
será a focagem e menos nítido ficará o plano que não
estiver focado. Devido a isto, é importante que, durante a observação,
se proceda a uma manobra constante do parafuso micrométrico de modo a
poder-se visualizar nitidamente pormenores nos diferentes planos, visualizando
todos os campos existentes, um de cada vez.
RELAÇÃO ENTRE A ÁREA OBSERVADA E A AMPLIAÇÃO
UTILIZADA
A medida do campo do microscópio pode ser feita com a ajuda de micrómetros
de objectiva ou de ocular. Na sua falta, o papel milimétrico permite
medir, aproximadamente, o campo do microscópio nas diferentes ampliações
realizadas pelas lentes incorporadas em alguns componentes (fig. 6).A área
da superfície observada através do microscópio composto
é sempre relativamente restrita e depende da ampliação
utilizada. A área do material observado varia na razão inversa
da ampliação que se utiliza. Deste modo, pode-se relacionar a
área da superfície com as ampliações através
da relação:
A 1 – ampliação mínima A 2 – ampliação
média
Para ampliações maiores, a área observada é apenas
de uma fracção do milímetro. A redução progressiva
da área observada é, no entanto, acompanhada de um aumento de
detalhes. As maiores ampliações permitem a observação
de áreas restritas, mas revelam pormenores não detectados com
pequenas ampliações. Torna-se portanto desnecessária a
montagem de grandes fragmentos para observação microscópica.
Também objectos de dimensões superiores às da área
do campo não podem ser completamente abrangidos.
Pode-se então concluir que se deve iniciar a observação
microscópica utilizando pequenas ampliações, que permitam
captar uma ideia de conjunto. A preparação deve ser percorrida
nos vários sentidos a fim de se localizar a zona de maior interesse.
Dessa zona selecciona-se os elementos de maior importância, centrando-os,
e só depois se deve passar a objectivas de poder ampliador maior. Estas
permitirão observar detalhadamente os pormenores desejados da preparação
em causa.
NÚCLEO DE VIROLOGIA E MICROSCOPIA ELETRÔNICA
- O Núcleo de Virologia e Microscopia Eletrônica da Universidade
de Brasília
desenvolve pesquisas nas áreas de Virologia de Plantas, Virologia de
Insetos,
Virologia Molecular e Ultraestrutura de Insetos e outros Animais. - O Núcleo
possui vários projetos de pesquisa financiados pelos principais
órgãos de fomento desta atividade no Brasil e desenvolve parcerias
com
Universidades e Institutos de Pesquisa no país e no exterior.