Microscopia

Nomes: Ianne do Amor, Priscila Carvalho, Stefane Potela, Jessyca Roberta.
Escola: Centro de Ensino Médio Setor leste.
Série: 1º Turma: H
Matéria: Biologia
Professor: João Couto

Microscopia

A descoberta das células. A história da citologia, na realidade, acompanhou a história do microscópio. À medida que aumentava a qualidade daquele instrumento, aprendia-se cada vez mais sobre a estrutura celular. As primeiras observações de células foram feitas no século XVII, por Robert Hooke (um dos maiores gênios das ciências experimentais do século), na Inglaterra, e Anton Von Leeuwenhoek, na Holanda. Ambos transformaram a fisionomia das ciências biológicas mais ou menos no que conhecemos hoje. Eram áreas do conhecimento de interesse nos estudos de Hooke física, química, paleontologia, astronomia, arquitetura e tecnologia naval. Trabalhou com Robert Boyle nas experiências com a física dos gases, inventou e aperfeiçoou instrumentos meteorológicos como o barômetro, o anemômetro e o higrômetro. Um de seus maiores inimigos era sir Isaac Newton, Usava em suas observações um dos melhores microscópios compostos da época e publicou resultados no livro Micrografia (feixes de luz permitem a observação das microestruturas vivas por eles atravessadas), em 1665. Desenhou esponjas, insetos, briozoários e penas de aves. Leeuwenhoek era tudo, menos cientista, Foi comerciante de tecidos, provador de vinhos e funcionário público em sua cidade.

Influenciado pela Micrografia, começou a fazer observações com microscópios simples (com apenas uma lente), de sua própria fabricação. Escreveu várias cartas a Royal Society de Londres, à qual pertenciam Boyle, Newton e Hooke, descrevendo seus resultados. Suas detalhadas cartas em holandês eram traduzidas para o inglês e/ou latin, e depois publicadas pela própria sociedade. São deles as primeiras descrições de espermatozóides (por ele chamado de animálculos), bactérias e protozoários. Fez as primeiras observações detalhadas de glóbulos vermelhos do sangue humano. Chegou a observar em material de sua placa dentária seres que se moviam ativamente abaixo de suas lentes. Dentre as visitas que recebia de curiosos por conhecer células e seres por ele descritos, em 1698 mostrou a circulação sanguínea nos capilares de um peixe ao czar Pedro, O Grande, da Rússia.Acabou sendo admitido como sócio da Royal Society sem ter assistido às sessões. Usou lentes simples, polidas por ele, conseguindo imagens mais nítidas e ampliadas que as de microscópios compostos.

Construiu mais de 500 microscópios. Os compostos contam com jogo de lentes oculares e objetivas. O micrótomo permite o corte de estruturas nessas dimensões micrométricas, ou seja, tendo a milésima parte do milímetro como referência.No século XIX foi enunciada por Schleiden e Schwann a teoria celular - todo ser vivo é formado por uma ou mais células - completada por Virchow: qualquer célula provém de outra pré-existente. Com o advento do microscópio eletrônico (feixes de elétrons, no vácuo, fazem a varredura das ultraestruturas sem vida), descobriu-se os vírus. Corante básico (tem pH acima de 7.0, ou seja, com menor concentração de H+ que de OH-), a hematoxilina cora de azul todas as regiões ácidas da célula, como o núcleo e os ribossomos. A Eosina, rosa e ácida, cora o citoplasma (que é alcalino ou básico).


O APARECIMENTO DO MICROSCÓPIO


No estudo das ciências biológicas tem sido particularmente importante o microscópio óptico, uma vez que permite observações que estão fora do alcance da visibilidade direta do olho humano.
A estrutura pormenorizada dos seres vivos e essa infinidade de coisas tão pequenas que já se conhecem, estariam ainda no vasto campo da ignorância humana se não existisse o microscópio. No entanto, a sua missão está ainda muito longe de se julgar cumprida e dele muito ainda se deve esperar.
Nos finais do século XVI, depois de quatro séculos a aperfeiçoar e dar novas utilizações às lentes foi, criada a lupa por Galileu e, usando-a, efetuou as primeiras observações de objetos e seres. Com ele os cientistas da época foram capazes de encontrar nos seres que já conheciam novos pormenores e características.
No século XVI, a construção de aperfeiçoamento do microscópio, particularmente do sistema de lentes, expandiu-se. Antonie Van Leeuwenhoek e Zacharias Jansen, fabricantes de óculos, desenvolveram os primeiros microscópios simples e compostos, respectivamente. Estes aparelhos utilizavam a luz refletida pelo objeto fortemente iluminado. Vários modelos foram a seguir construídos, entre os quais alguns de valor histórico, como por exemplo, o de Robert Hooke.
Mas teria de decorrer quase um século até que o microscópio óptico composto, sucessivamente aperfeiçoado, fosse capaz de permitir imagens de grande qualidade.

Microscopia óptica
O microscópio óptico é, sobretudo utilizado para examinar os cortes estratigráficos das camadas pictóricas, quer em luz refletida quer em luz transmitida ou numa combinação de luz transmitida e refletida.
Estes exames permitem estudar a estratigrafia dessas camadas, medir a espessura de cada camada, confirmar se houve ou não repintes, determinar o tamanho das partículas dos pigmentos e, até certo ponto, identificar os pigmentos através da sua cor e das características de tais partículas.

A Microscopia Eletrônica
A descoberta do Microscópio Eletrônica assenta na investigação do físico alemão Bush (1926) sobre a trajetória dos elétrons em campos magnéticos.Constatando que os sistemas eletrônicos obedeciam a ás leis da óptica, este autor iniciava assim a nova ciência da eletrônica. A concepção de um microscópio eletrônico tornou-se realidade após a construção de lentes eletromagnéticas por Ruska, ao que se seguiu a construção do primeiro microscópio eletrônico entre 1931 e 1933.
Desde então, a tecnologia eletrônica tem desenvolvido novos microscópios eletrônicos tendentes a aumentar a sua versatilidade, a capacidade de obter ampliações cada vez maiores e com o máximo de definição.
Poucos instrumentos apresentam uma gama tão variada de utilizações como o Microscópio Eletrônico nas suas diferentes configurações. Para citar apenas alguns domínios em que a microscopia eletrônica é particularmente requerida salientam-se: a biologia, a geologia, a química, a ciência dos materiais, a indústria têxtil e a reconstituição de pinturas.

Por quê ensinar microscopia?
Já houve tempo quando o ensino prático da histologia era feito de modo que o aluno colhia material do cadáver, efetuava corte em congelação, corava e diagnosticava ao microscópio. As informações obtidas eram muito precárias e a modernização levou às coleções de lâminas. Os sistemas de iluminação evoluíram com a introdução das lâmpadas de vapor de mercúrio, xenônio e halógenas, enquanto que as lâminas das coleções passaram a se desgastar mais rapidamente e suas preparações artesanais foram substituídas pela produção automatizada, de qualidade um tanto discutível.
A evolução da legislação dificultou a obtenção de tecidos humanos normais bem preservados e os movimentos sociais vem-se opondo à experimentação animal. Os microprojetores não mais dispõem de peças de manutenção. Por outro lado o enfoque das Ciências da Saúde vem migrando da microscopia óptica de luz natural para a microscopia de fluorescência, microscopia eletrônica de transmissão, de varredura e microscopia a laser confocal o que minimiza a importância do diagnóstico histológico tradicional.
Dentro do atual contexto não nos parece cabível continuar exigindo dos alunos o estudo de microscopia através de aulas de desenho microscópico, como se fazia há mais de 50 anos. A possibilidade do armazenamento eletrônico de imagens microscópicas de alta qualidade permite o acesso do aluno o acesso a imagens excelentes em quantidade e diversidade maior que a oferecida a seus mestres durante todas suas vidas. Cabe aos mestres recolhê-las classificá-las e distribuí-las.

Conclusão

Aprendemos que na microscopia você aprende e conhece a vida dos seres vivos que nós não podemos ver a olho nu e que fazem parte das nossas vidas e são muito importantes para a humanidade.Não só os seres vivos, mas também as células que compõe o nosso corpo humano. Afinal, o mundo das criaturas microscópicas, cada dia mais você aprende uma coisa nova.
E impressionante que um objeto (microscópio), possa da essa felicidade de conhecer um outro mundo.
E descobrir causa de doenças, quando muda alguma coisa nosso corpo.