Nomes: Rejane oliveira de Araújo nº.: 26
Íris Josiely da silva santos nº. 11 serie/turma: 1º “D”
Objetivos: nosso objetivo com esta pesquisa é aprendermos
cada vez mais, e aprendermos um pouco de tudo, e esse trabalho nos mostrou o
quanto a ciência é interessante, pra tudo ela tem uma teoria ou
solução.
Materiais e métodos: cartolinas e pinceis e lápis pra fazermos
os cartazes para a apresentação do seminário.
Introdução: neste trabalho iremos tratar sobre o método
cientifico, falaremos sobre alguns grandes cientistas, teorias e métodos
usados por eles. Falaremos também como que é realizado um método,
o que os cientistas estudam antes de realizá-lo.
O metodo cientifico
" Fatos são os dados do mundo. Teorias são estruturas de
idéias que explicam e interpretam os fatos." - Stephen Jay Gould
O Método Científico é um conjunto de regras básicas
para um cientista desenvolver uma experiência controlada para o bem da
ciência.
No método científico, a hipótese é o caminho que
deve levar à formulação de uma teoria. O cientista, na
sua hipótese, tem dois objetivos: explicar um fato e prever outros acontecimentos
dele decorrentes. A hipótese deverá ser testada em experiências
laboratoriais controladas e, se os resultados obtidos pelos pesquisadores comprovarem
perfeitamente a hipótese, então ela será aceita como uma
teoria.
O método científico consiste das seguintes fases:
• Observação de um fato
• Formulação de um problema
• Proposta de uma hipótese
• Realização de uma experiência controlada, para testar
a validade da hipótese
Para maior segurança nas conclusões, toda experiência deve
ser controlada. Experiência Controlada é aquela realizada com técnicas
que permitem descartar as variáveis que podem mascarar o resultado.
Nesse tipo de experiência, utiliza-se o Duplo-cego, um método que
utiliza:
• Um grupo de teste (o grupo que será efetivamente testado)
• Um grupo de controle (um grupo que não é testado, e serve
apenas para comprovar que o teste é válido)
Discussão:
A ciência não trabalha com fatos isolados. Seu objeto são
os fenómenos (conjunto articulado de ocorrências) da realidade.
Além disso, é um equívoco dissociar teoria e prática
quando se fala em ciência ou método científco.
OBSERVAÇÃO CIENTÍFICA
Verificação do fenómeno
Através de instrumentos adequados, realiza-se a descrição
do fenômeno até o ponto em que seja possível demarca-lo
no universo ao qual pertence, resultando na Definição o Objeto
(seja de pesquisa ou intervenção).
Esclarecimento do objeto
Através da teoria já disponível e de instrumentos, identifica-se
as variáveis envolvidas, monta-se o problema (de pesquisa ou intervenção)
que resultará numa Equação.
PESQUISA OU INTERVENÇÃO
Planeamento
De posse da equação, parte-se para o planejamento. Com base na
teora e metodologia disponíveis, estabelesse-se as hipóteses (de
trabalho ou de pesquisa) e as estratégias, que resultarão num
Plano de Atuação.
Execução
Mediados pela teoria e metodologia disponíveis, executa-se o plano de
atuação, lançando mão de técnicas e intrumentos
de intervenção ou de investigação. A partir daí,
deve ser gerado um Relatório.
Método científico é uma forma de investigação
da natureza. Para isso, não leva em consideração superstições
ou sentimentos religiosos, mas a lógica e a observação
sistemática dos fenômenos estudados.
Os cientistas criam, então, um conjunto de teorias baseadas nesses estudos
e observações, e essas teorias são sujeitadas a uma seleção
natural, até que se chegue a uma explicação satisfatória
para os fatos observados. Essa teoria deve ser consistente com os fatos. Deve
poder prever que, em condições e situações idênticas,
os resultados esperados devem se repetir. Qualquer pessoa, tendo acesso aos
experimentos, deve poder obter os mesmos resultados independentemente.
Teorias baseadas em misticismo, que subsistem através de dogmas de fé,
crivadas de superstições, não podem fornecer resultados
nem aplicações. É o caso de toda Teoria Criacionista, onde
um ser sobrenatural criou o Universo e a vida. Em contrapartida, temos duas
teorias científicas: O Big Bang, a teoria mais aceita no meio científico
para explicar o surgimento do Universo; e a Teoria da Evolução,
que nos convida a entender como, através de passos simples e bem compreendidos,
a vida surgiu na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos e vem evoluindo
através da seleção natural cumulativa. (...)
Os métodos científicos são impessoais e objetivos. Explicações
metafísica são subjetivas, baseadas em experiências pessoais
e em paixões.
Um cientista não deve assumir saber a verdade sobre o que tenta explicar
a priori. Quem assume que já possui a verdade sobre alguma coisa antes
de investigar, tem seu poder de avaliação dos fatos comprometido
com idéias pré-estabelecidas, o que acaba prejudicando seu julgamento.
Preconceitos nunca são bem vindos quando se busca explicações
científicas.
Quando estão ainda em desenvolvimento, teorias científicas não
passam muitas vezes de palpites. As informações são geralmente
limitadas e escassas. Mas com o passar do tempo, através de testes de
cada hipótese, reformulações e analises, a teoria vai tomando
forma, até que seja confirmada. Então, a teoria leva a uma concordância
com as experiências, pode ser repetida por outros, e pode fazer predições
úteis. Se não se demonstrar verdadeira, o cientista não
deve se apegar a sua teoria.
Diferentemente do que querem os que atacam os métodos científicos,
teorias científicas não são meros palpites ou especulações.
Como analisamos no caso da Teoria da Evolução, uma teoria deve
se prestar a explicar as observações e deve poder fazer predições,
tendo como conseqüência de sua legitimidade a sua aplicação
e aceitação.
MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
A Posição de Popper Perante a Indução e o Método
Científico "O avanço da ciência não se deve
ao fato de se acumularem ao longo do tempo mais e mais experiências".
"Ele avança, antes, rumo a um objetivo remoto e, no entanto, atingível,
o de sempre descobrir problemas novos, mais profundos e mais gerais e de sujeitar
suas respostas, sempre a testes provisórios, a testes sempre renovados
e sempre mais rigorosos" (1975a:307-308).
(Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica",
Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.65)
Bunge (1974a:70-2), indica as seguintes etapas:
a) Colocação do problema:
• reconhecimento dos fatos - exame, classificação preliminar
e seleção dos fatos que, com maior probabilidade, são relevantes
no que respeita a algum aspecto;
• descoberta do problema - encontro de lacunas ou incoerências no
saber existente;
• formulação do problema - colocação de uma
questão que tenha alguma probabilidade de ser correta; em outras palavras,
redução do problema ao núcleo significativo, com probabilidades
de ser solucionado e de apresentar-se frutífera, com o auxílio
do conhecimento disponível.
b) Construção de um modelo teórico:
• seleção dos fatores pertinentes - invenção
de suposições plausíveis que se relacionem a variáveis
supostamente pertinentes;
• invenção das hipóteses centrais e das suposições
auxiliares - proposta de um conjunto de suposições que sejam concernentes
a supostos nexos entre as variáveis (por exemplo, enunciado de leis que
se espera possam amoldar-se aos fatos ou fenômenos observados).
c) Dedução de conseqüências particulares:
• procura de suportes racionais - dedução de conseqüências
particulares que, no mesmo campo, ou campos contíguos, possam ter sido
verificadas;
• procura de suportes empíricos - tendo em vista as verificações
disponíveis ou concebíveis, elaboração de predições
ou retrodições, tendo por base o modelo teórico e dados
empíricos.
d) Teste das hipóteses:
• esboço da prova - planejamento dos meios para pôr à
prova as predições e retrodições; determinação
tanto das observações, mediações, experimentos quanto
das demais operações instrumentais;
• execução da prova - realização das operações
planejadas e nova coleta de dados;
• elaboração dos dados - procedimentos de classificação,
análise, redução e outros, referentes aos dados empíricos
coletivos; • inferência da conclusão - à luz do modelo
teórico, interpretação dos dados já elaborados.
e) Adição ou introdução das conclusões na
teoria:
• comparação das conclusões com as predições
e retrodições - contraste dos resultados da prova com as conseqüências
deduzidas do modelo teórico, precisando o grau em que este pode, agora,
ser considerado confirmado ou não (inferência provável);
• reajuste do modelo - caso necessário, eventual correção
ou reajuste do modelo;
• sugestões para trabalhos posteriores - caso o modelo não
tenha sido confirmado, procura dos erros ou na teoria ou nos procedimentos empíricos;
caso contrário - conformação -, exame de possíveis
extensões ou desdobramentos, inclusive em outras áreas do saber.
O Conhecimento Científico
O conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências
ou fatos, isto é, com toda "forma de existência que se manifesta
de algum modo" (Trujillo, 1974:14).
Constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou
hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através
da experimentação e não apenas pela razão, como
ocorre no conhecimento filosófico.
É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente,
formando um sistema de idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos
e desconexos.
Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações
(hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem
ao âmbito da ciência.
Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo,
absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato: novas
proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular
o acervo de teoria existente.
(Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.17)
"A investigação científica se inicia quando se descobre
que os conhecimentos existentes, originários quer das crenças
do senso comum, das religiões ou da mitologia, quer das teorias filosóficas
ou científicas, são insuficientes e imponentes para explicar os
problemas e as dúvidas que surgem". (p. 30)
"Nesse sentido, iniciar uma investigação científica
é reconhecer a crise de um conhecimento já existente e tentar
modificá-lo, ampliá-lo ou substituí-lo, criando um novo
que responda à pergunta existente". (p. 30)
"O conhecimento científico, na sua pretensão de construir
uma resposta segura para responder às dúvidas existentes, propõe-se
atingir dois ideais: o ideal da racionalidade e o ideal da objetividade".
(p. 30)
Método científico é uma forma de investigação
da natureza. Para isso, não leva em consideração superstições
ou sentimentos religiosos, mas a lógica e a observação
sistemática dos fenômenos estudados.
Os cientistas criam, então, um conjunto de teorias baseadas nesses estudos
e observações, e essas teorias são sujeitadas a uma seleção
natural, até que se chegue a uma explicação satisfatória
para os fatos observados. Essa teoria deve ser consistente com os fatos. Deve
poder prever que, em condições e situações idênticas,
os resultados esperados devem se repetir. Qualquer pessoa, tendo acesso aos
experimentos, deve poder obter os mesmos resultados independentemente.
Teorias baseadas em misticismo, que subsistem através de dogmas de fé,
crivadas de superstições, não podem fornecer resultados
nem aplicações. É o caso de toda Teoria Criacionista, onde
um ser sobrenatural criou o Universo e a vida. Em contrapartida, temos duas
teorias científicas: O Big Bang, a teoria mais aceita no meio científico
para explicar o surgimento do Universo; e a Teoria da Evolução,
que nos convida a entender como, através de passos simples e bem compreendidos,
a vida surgiu na Terra há mais de 3,5 bilhões de anos e vem evoluindo
através da seleção natural cumulativa.
Vejamos um exemplo, o surgimento da vida na Terra:
A primeira teoria, a Criacionista, nos conta que um deus – uma entidade
metafísica jamais demonstrada ou comprovada, criou todos os seres que
habitam a Terra. Algumas mitologias, como a judaico-cristã, admite que
os animais foram criados todos de uma só vez, que o homem foi criado
à semelhança de seu deus, e que a mulher surgiu num segundo momento,
vinda da costela do primeiro homem. Acontece que isso não é compatível
com as observações.
Pesquisas arqueológicas mostram que haviam muito mais espécies
extintas do que todas as que existem hoje. Espécies que existem hoje
não existiam há milhões de anos. Os registros fósseis
demonstram que a Teoria Criacionista não corresponde aos fatos. Falha
no primeiro objetivo de uma teoria, que é o de ser compatível
com os fatos e as observações.
E será que a Teoria Criacionista satisfaz o segundo quesito para ser
considerada uma teoria? Será que já nos trouxe algum dividendo?
Algum resultado? Algum grande invento foi proporcionado por essa teoria? A resposta
é clara: não!
Agora, e quanto a Teoria da Evolução? É consistente com
os fatos?
Sim, a Teoria da Evolução explica porquê observamos tantos
fósseis, porque existe uma grande diversidade de espécies. Explica
como a complexidade surge através de pequenos passos prováveis
selecionados e acumulados naturalmente, sem intervenção de nenhuma
divindade ou força misteriosa. Recorre-se apenas aos fatos e leis da
física e química já bem conhecidas.
E o que nos trouxe essa Teoria da Evolução? Algum novo invento?
Alguma aplicação? Alguma predição?
Nenhuma empresa da indústria de medicamentos ou de inseticidas consegue
ter sucesso se não levar em consideração a Teoria da Evolução.
Populações se tornam resistentes a antibióticos ou inseticidas,
segundo processos que só são explicados através da seleção
natural cumulativa. Uma nova e promissora área, a Biotecnologia, vem
com toda força, impulsionada pelo seqüenciamento do DNA e pela Engenharia
Genética.
A Biotecnologia é um exemplo de conquista proporcionada pela aplicação
dos métodos científicos.
Guerras Santas, Inquisição, ignorância, perseguição
filosófica, atraso tecnológico, desemprego, fome e miséria,
são exemplos do que pode ser proporcionado pela credulidade, pela superstição,
pelo misticismo.
Os métodos científicos são impessoais e objetivos. Explicações
metafísica são subjetivas, baseadas em experiências pessoais
e em paixões.
Um cientista não deve assumir saber a verdade sobre o que tenta explicar
a priori. Quem assume que já possui a verdade sobre alguma coisa antes
de investigar, tem seu poder de avaliação dos fatos comprometido
com idéias pré-estabelecidas, o que acaba prejudicando seu julgamento.
Preconceitos nunca são bem vindos quando se busca explicações
científicas.
Quando estão ainda em desenvolvimento, teorias científicas não
passam muitas vezes de palpites. As informações são geralmente
limitadas e escassas. Mas com o passar do tempo, através de testes de
cada hipótese, reformulações e analise, a teoria vai tomando
forma, até que seja confirmada. Então, a teoria leva a uma concordância
com as experiências, pode ser repetida por outros, e pode fazer predições
úteis. Se não se demonstrar verdadeira, o cientista não
deve se apegar a sua teoria.
Diferentemente do que querem os que atacam os métodos científicos,
teorias científicas não são meros palpites ou especulações.
Como analisamos no caso da Teoria da Evolução, uma teoria deve
se prestar a explicar as observações e deve poder fazer predições,
tendo como conseqüência de sua legitimidade a sua aplicação
e aceitação. Uma teoria científica é um conjunto
unificado de princípios, conhecimento e métodos para explicar
o comportamento de alguma gama específica de fenômenos empíricos.
Teorias científicas tentam entender o mundo das experiências observadas
e sensoriais. Tentam explicar como o mundo natural funciona.
Uma teoria científica deve ter algumas conseqüências lógicas
que possamos testar contra fatos empíricos através de predições
baseadas na teoria. Entretanto, a natureza exata do relacionamento entre uma
teoria científica fazendo predições e sendo testada é
algo sobre o que filósofos amplamente divergem (Kourany).
É verdade que algumas teorias científicas, quando são desenvolvidas
e propostas pela primeira vez, são freqüentemente pouco mais que
palpites baseados em informações limitadas. Por outro lado, teorias
científicas maduras e bem desenvolvidas sistematicamente organizam o
conhecimento e nos permitem explicar e prever uma ampla gama de eventos empíricos.
Em ambos os casos, entretanto, uma característica deve estar presente
para que a teoria seja científica. A característica distintiva
de teorias científicas é que elas são "passíveis
de ser experimentalmente testadas" (Popper, 40).
Ser capaz de testar uma teoria experimentalmente significa ser capaz de prever
certas conseqüências observáveis ou mensuráveis a partir
da teoria. Por exemplo, a partir de uma teoria sobre como os corpos físicos
se movem um em relação ao outro, alguém prevê que
um pêndulo deve seguir um determinado padrão de comportamento.
Essa pessoa então monta um pêndulo e testa a hipótese de
que eles se comportam da maneira prevista pela teoria. Se eles se comportarem
assim, então a teoria está confirmada. Se não se comportarem
da maneira prevista pela teoria, então ela foi refutada. (Isto assumindo
que o comportamento previsto para o pêndulo foi corretamente deduzido
a partir da sua teoria e que a sua experiência foi conduzida adequadamente).
O fato de que uma teoria tenha passado em um teste empírico, no entanto,
não comprova a teoria. Quanto maior o número de testes rigorosos
nos quais uma teoria passar, maior o seu grau de confirmação e
mais razoável é a sua aceitação. Porém, confirmar
não é o mesmo que provar logicamente ou matematicamente. Nenhuma
teoria científica pode ser provada com absoluta certeza.
Além disso, quanto mais testes puderem ser feitos sobre a teoria, maior
o seu conteúdo empírico (Popper, 112, 267). Uma teoria a partir
da qual possam ser feitas muito poucas predições empíricas
será difícil de testar e geralmente não será muito
útil. Uma teoria útil é rica, ou seja, podem ser geradas
muitas predições empíricas a partir dela, cada uma servindo
como mais um teste da teoria. Porém, mesmo se uma teoria for muito rica
e mesmo se passar por muitos testes rigorosos, é sempre possível
que falhe no próximo. Ela poderia até mesmo falhar no mesmo teste
pelo qual passou várias vezes no passado. Karl Popper chama esta característica
das teorias científicas de "falseabilidade."
Uma conseqüência necessária para que afirmações
científicas sejam falseáveis é que elas sejam também
falíveis. Por exemplo, a teoria da relatividade especial de Einstein
é aceita como "correta" no sentido de que "sua inclusão
necessária nos cálculos leva a uma concordância excelente
com as experiências" (Friedlander, 1972, 41). Isto não significa
que a teoria seja infalivelmente certa. Fatos científicos, como as teorias
científicas, também não são certezas infalíveis.
Os fatos envolvem não apenas elementos perceptuais facilmente testáveis;
eles também envolvem interpretação.
O famoso paleoantropologista e escritor científico Stephen Jay Gould
nos lembra que, em ciência, 'fato' somente pode significar "confirmado
até um grau tal que seria perverso negar uma concordância provisória"
(Gould, 1983, 254). Entretanto, fatos e teorias são coisas diferentes,
observa Gould, "e não degraus em uma hierarquia de certeza crescente.
Fatos são os dados do mundo. Teorias são estruturas de idéias
que explicam e interpretam os fatos." Nas palavras de Popper: "Teorias
são redes lançadas para capturar o que nós chamamos de
'o mundo': para racionalizá-lo, explicá-lo e desvendá-lo.
Nós nos empenhamos para tornar a rede cada vez mais fina.
Para o público desinformado, os fatos contrastam com as teorias. Os não-cientistas
comumente usam o termo 'teoria' para se referir a uma especulação
ou palpite baseados em informações ou conhecimentos limitados.
Porém, quando nos referimos a uma teoria científica, não
estamos nos referindo a uma especulação ou palpite, mas a uma
explicação sistemática de alguma gama de fenômenos
empíricos. No entanto, teorias científicas variam em grau de certeza
do altamente improvável ao altamente provável. Isto é,
há graus variáveis de provas e respaldo para diferentes teorias,
ou seja, algumas são mais razoáveis para se aceitar que outras.
Existem, é claro, muito mais fatos que teorias, e assim que algo se estabelece
como um fato científico (por exemplo, que a terra gira em torno do sol)
não é provável que seja substituído por um "fato
melhor" no futuro. Por outro lado, a história da ciência claramente
mostra que teorias científicas não permanecem inalteradas para
sempre. A história da ciência é, entre outras coisas, a
história da teorização, testes, discussões, refinamentos,
rejeições, substituições, mais teorizações,
mais testes, etc. É a história de teorias funcionando bem por
algum tempo, a ocorrência de anomalias (ou seja, a descoberta de novos
fatos que não se encaixam nas teorias estabelecidas), e novas teorias
sendo propostas e acabando por substituir as antigas parcialmente ou completamente.
Deveríamos nos lembrar que a ciência, como a define Jacob Bronowski,
"é uma forma bem humana de conhecimento.... Cada julgamento na ciência
se apoia na fronteira do erro.... A ciência é um tributo ao que
podemos saber embora sejamos falíveis" (Bronowski, 374). "Um
dos objetivos das ciências físicas," ele diz "era fazer
um retrato fiel do mundo material. Uma das conquistas da física no século
XX foi provar que este objetivo é inatingível" (353).
Conhecimento científico
O conhecimento científico é o conhecimento humano, e os cientistas
são seres humanos. Não são deuses, e a ciência não
é infalível. Mesmo assim, o público em geral muitas vezes
toma as afirmações científicas como verdades absolutas.
Acham que, se algo não é uma certeza, não é científico,
e se não é científico então qualquer outra visão
não científica tem o mesmo valor. Esta concepção
equivocada parece estar, pelo menos em parte, por trás da falta de entendimento
generalizada sobre a natureza das teorias científicas.
Outro equívoco comum é o de pensar que, por serem baseadas na
percepção humana, as teorias científicas são necessariamente
relativas, logo não nos dizem realmente nada sobre o mundo real. A ciência,
segundo alguns "pós-modernistas", não pode afirmar que
nos dá um retrato fiel de como é realmente o mundo. Pode apenas
nos dizer como ele se apresenta para os cientistas. Não existe uma coisa
chamada verdade científica. Todas as teorias científicas são
meras ficções. Porém, só porque não existe
uma maneira única, verdadeira, final, divina de se ver a realidade, não
quer dizer que não exista uma coisa chamada verdade científica.
Quando a primeira bomba atômica explodiu exatamente como alguns cientistas
previram que explodiria, mais um pouco da verdade sobre o mundo empírico
foi revelada. Pouco a pouco estamos descobrindo o que é verdadeiro e
o que é falso, testando empiricamente teorias científicas. Afirmar
que aquelas teorias que tornam possível explorar o espaço são
"apenas relativas" e "representam apenas uma perspectiva"
da realidade é compreender de maneira profundamente equivocada a natureza
da ciência e do conhecimento científico.
Descrição: este trabalho não foi fácil faze-lo, pois o assunto tratado não é comum a nós, e foi um pouco difícil pra achá-lo, mas, valeu a pena, foi muito bom ter tratado este tema, ate porque aprendemos varias coisas que nos servirá no futuro.
Conclusão: a conclusão que tivemos deste trabalho é que pra muitas pessoas o método cientifico não tem muita importância, mas, esse método é tão importante quanto qualquer outro, estuda e analisa fatos, e através deste método grandes cientistas, formulam e fazem coisas que vai ser de utilidade nossa, então temos que valorizar esse método.
Bibliografia: Tivemos como fonte de pesquisa:
• Wikipedia : a enciclopédia livre
• Diversos sites achados em: www.cade.com.br e www.google.com.br