Alunas:Ana Paula da Costa Pacheco n°01
Ludmilla Oliveira Câmara n°19
Iorrana Lisboa Camboim n°15
Série:1°Turma:L
Disciplina:Biologia
Professor:João Couto
Introdução
Histologia é a parte da ciência que estuda os tecidos. "Tecido
é uma especialização morfológica, físico-químico
e fisiológica de células"(GRASSE). "Tecido é
um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado
sentido para poderem realizar a sua função própria"(SCHUMACHER).
"Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função
própria"(MENEGOTTO). Todos estão corretos. Os tecidos do
corpo dos animais vertebrados desempenham variadas funções que
por sua vez são formados por células especializadas. No corpo
dos animais pluricelulares, exceto espongiários, e constituído
por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo
de células, que devera apresentar a mesma função.
Os tecidos fundamentais nos animais são estes: Epitelial, Muscular, Nervoso,
Sangüíneo e conjuntivo. Nos invertebrados estes tipos de tecido
são basicamente os mesmos, porem com organizações mais
simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células,
apresentam entre elas substâncias intracelulares(intersticiais).
Desenvolvimento
TECIDO EPITELIAL
Tecido que compõe-se quase exclusivamente de células, apresenta
pouca substancia intersticial a cimentar as células (do grego, epithelein
construir sobre um supor).
Do ponto de vista fisiológico, o tecido epitelial tem por função
atapetar superfícies. Na função especifica, existem três
tipos de tecido, mas para nós só interessa dois:
• Tecido epitelial de revestimento;
• Tecido epitelial glandular.
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO OU EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
A superfície externa do corpo e as cavidades corporais internas dos animais
são revestidas por este tecido sendo constituídas as glândulas
.Sua principal característica e ser formado por células justapostas,
isto e, bem encaixado entre si de modo a não deixar espaços entre
elas, a fim de evitar penetração de microrganismos, e expresso
(com muitas camadas de células, e, a fim de evitar a perda excessiva
de água, e impermeabilizado por queratina. Nos epitélios nunca
se encontram vasos sangüíneos.
Quanto ao numero de camadas celulares os tecido epitelial de revestimento são
classificados em: simples ou uniestratificados (formados por uma única
camada de células. Os tecidos de revestimento externo protegem o organismo
contra desidratação, atrito e invasão bacteriana já
os tecidos de revestimento externos, podem ser classificados: Estratificado,
composto ou multiestratificada (formado por várias camadas de células);
e pseudo - estratificado (uma só camada de células com alturas
diferentes).Os epitélios de revestimento podem ter diversas origens embrionárias,
dependendo de sua localização, e o epitélio que reveste
internamente o intestino tem origem endodermica, e o que reveste o coração
tem origem mesodérmica. O tecido epitelial de revestimento forma em primeiro
lugar a pele, também forma as mucosas(membranas que foram os órgãos
ocos, e sua superfície e muito úmida devida a secreção
de mucinogenos, que, ao hidratar-se transforma-se em muco que produz e forma
uma camada protetora, e encontrada no tubo digestivo, urinário genital,
fossas nasais, boca, etc.
Os epitélios ainda podem ser classificados quanto a forma de suas células
as quais variam alguns casos as células são cúbicas(epitélios
cúbicos ocorrendo no ovário); outros achatados com os de um pavimento
(epitélio pavimentoso, ocorre, Endotélio (revestimento dos vasos
sangüíneos); Mesotélio reveste as serosas: pleura (pulmão),
pericárdio (coração), peritônio (estômago),
etc.; outros ainda são prismáticas (epitélis prismáticos
).
TECIDO EPITELIAL GLÂNDULAR OU SECRETOR
É o segundo tipo de tecido, sua além de ser revestidora forma
glândulas, produzem e eliminam substâncias necessárias nas
superfícies do tecido. Estas glândulas podem ser exócrinas
(eixos, fora), que tem origem através de um canal ou ducto e lança
o produto de secreção na superfície ou seja eliminam suas
secreções para fora do corpo ou para a cavidade dos órgãos,
tais como: as sudoríparas, as lacrimais;
outras conduzem a secreção para um órgão oco com
as salivares e o pâncreas.
No aspecto morfológico, as glândulas exócrinas podem ser
tubulosas sendo as glândulas do aparelho digestivo;
As acinosas sendo as glândulas salivares, e o túbulo - acinosa
sendo as glândulas parótidas; E as alveolares sendo as glândulas
mamárias.
As glândulas também podem ser endócrinas (endo, dentro),
não há formação de canal ou de ducto e a glândula
não pode lançar produtos de secreção na superfície
do epitélio de origem mas elimina a secreção diretamente
nos vasos sangüíneos. Estas glândulas são geneticamente
denominadas hormônios, pôr exemplo: são a tireóide
, que produz e libera no sangue o hormônio tiroxina, e a hipófise,
que libera, entre outros, o hormônio de crescimento (somatotrofina).No
aspecto morfológico as glândulas endócrinas podem ser cordonais
ou vesiculares.
As glândulas se formam ainda no estágio embrionário, a partir
de superfícies epiteliais. Glândulas exócrinas e endócrinas
formam-se de maneira parecida: células da superfície epitelial
multiplicam-se e aprofundam-se nos tecidos mais internos, formando um cordão
celular.
Existem ainda glândulas que possuem ao mesmo tempo uma parte exócrina,
tais como mistas ou mesócrinas ou anfícrinas, possuem funções
exócrinas e endócrinas ao mesmo tempo , como é o caso do
pâncreas. As unidades glandulares chamadas ácinos pancreáticos
que liberam no intestino o suco pancreático (função exócrina),
enquanto outras unidades secretoras, as ilhotas de Langerhans, secretam os hormônios
insulina e glucagon na corrente sangüínea (função
endócrina).
TECIDO CONJUNTIVO
Esse tecido forma o arcabouço que sustenta as partes moles do corpo,
apoiando e ligando os outros tipos de tecido. Caracterizam-se pela grande quantidade
de material intracelular e pelo distanciamento das suas células e fibras.
Outros tecidos de sustentação possuem a função importante
na difusão e fluxo de metabolismo.
Por fim., os tecidos de sustentação participam ativamente nas
funções de defesa do organismo. Todos esses tecidos de sustentação
têm a mesma origem embrionária: origem mesodérmica. Os tecidos
de sustentação dividem-se em vários grupos dentre eles
os principais são: Tecido conjuntivo, adiposo, cartilaginoso e ósseo.
Têm como principal função o preenchimento de espaços
e ligação de outros tecidos e órgãos. material intracelular
é abundante e as células se mantêm bem afastadas umas da
outras .material intracelular compreende uma matriz onde se encontram fibras
colágenas, reticulares e elásticas. A matriz é uma massa
amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente
por água e glicoproteínas. São encontradas abaixo do epitélio
e tem a função de sustentar e nutrir tecidos não vascularizados.
Pode ser denso ou frouxo.
As fibras colágenas são grossas, flexíveis e resistentes;
são formadas por uma proteína denominada colágeno. As fibras
elásticas, são mais finas que as colágenas, têm grande
elasticidade e são formadas por uma proteína denominada elastina.
As células conjuntivas são de diversos tipos. As principais são:
Fibroblastos: com função de produzir material intracelular;
Macrófagos: com função de defesa do organismo;
Plasmócitos: com função de fabricação de
anticorpos;
Adipócitos: com função a reserva de gordura;
Mastócitos: com função elaborar a histamina, substância
que envolve reações alérgicas, inflamatórias e a
heparina.
Há variedades de tecidos conjuntivos assim com o frouxo que tem seus
componentes igualmente distribuídos: células, fibras e material
intracelular. Ele preenche os espaços entre feixes musculares e serve
de apoio aos tecidos epiteliais, encontrando-se na pele, nas mucosas e nas glândulas.
É praticamente todos os órgãos do corpo, ele por exemplo
forma a derme, a camada mais interna da pele, e o tecido subcutâneo, ainda
mais interno que a derme.
Tecido conjuntivo denso
É rico em fibras colágenas que orientadas na mesma direção
fazem com que esse tecido seja pouco flexível, muito resistente ao estiramento,
foram tendões e aponevroses que unem os músculos aos ossos.
Tecido conjuntivo adiposo
É constituído principalmente por células adiposas. São
acúmulos de tecido adiposo localizado sob a pele ou nas membranas que
revestem os órgãos internos por exemplo no tecido subcutâneo
do abdome e das nádegas, ele funciona como reservatório de gordura,
amortecedor de choques e contribuiu para o equilíbrio térmico
dos organismos. As células (adipócitos) são encontradas
no tecido conjuntivo frouxo e ao longo dos vasos.
Tecido hemapoiético ou sangüíneo
Tem este nome hemapoiético (hematos, sangue; poiese, formação),
sua função é produção de células do
sangue. Localizado principalmente na medula dos ossos, recebendo nome de tecido
mielóide (mielos, medula). Nesse tecido encontram-se células sangüíneas
sendo produzidas, em diversos estágios de maturação. Há
duas variedades desse tecido: o linfóide, encontrado no baço,
timo e gânglios linfáticos, e o mielóide, que forma a medula
óssea. tecido linfóide produz alguns tipos de leucócito,
produz hemácias (ou glóbulos brancos) e o tecido mielóide,
além de vários tipos de leucócito, produz hemácias
(ou glóbulos vermelhos) e plaquetas. sangue é um tipo especial
de tecido que se movimenta por todo o corpo, servindo como meio de transporte
de materiais entre as células. É formado por uma parte líquida,
o plasma, e por diversos tipos de célula. O plasma contém inúmeras
substâncias dissolvidas: aproximadamente 90% de água e 10% sais
(Na, Cl, Ca, etc.), glicose, aminoácidos, colesterol, uréia, hormônios,
anticorpos etc.
As hemácias apresentam, dissolvido no seu citoplasma, importante para
o transporte do oxigênio. As hemácias dos mamíferos têm
a forma disco bicôncavo e não apresentam núcleo nem organelas,
e os demais vertebrados têm hemácias esféricas ou elipsóides,
nucleadas e com organelas, e sua forma facilita a penetração e
saída de oxigênio, o que é importante para a função
dessas células, que é transportar oxigênio.
Os leucócitos são células incolores nucleadas e com os
demais organóides celulares, tendo quase o dobro do tamanho das hemácias.
Encarregados da despesa do organismo, eles produzem anticorpos e fagocitam microorganismos
invasores e partículas estranhas. Apresentam a capacidade de passar pelas
paredes dos vasos sangüíneos para o tecido conjuntivo, sem rompê-los,
fenômeno este denominado diapedese. Distribuem-se em dois grupos: granulócitos
e agranulócitos, conforme tenham ou não, granulações
específicas no citoplasma.
Os leucócitos granulócitos são:
• Neutrófilos: coram-se por corantes neutros. O núcleo é
polimórfico e apresentam-se dividido em segmentos unidos entre si por
delicados filamentos. São os leucócitos mais abundantes do sangue
circulante (65%); realizam diapedese, indo fazer a defesa através da
fagocitose.
• Eosinófilos: apresentam geralmente dois segmentos ligados ou
não por um filamento delicado e material nuclear. Também realizam
diapedese e fagocitose.
• Basófilos: apresentam núcleos parcialmente divididos em
dois segmentos; encerram metade da histamia existe no sangue circulante e possuem
também heparina. Estão relacionados com reações
alérgicas.
Os leucócitos agranulados são:
• Linfócitos: apresentam núcleo arredondado e citoplasma
escasso. Os linfócitos B passam para o Tecido conjuntivo e se transformam
em plasmócitos que produzem anticorpos. Os linfócitos T produzidos
no timo, também estão relacionados com a defesa imunitário.
• Monócitos: são as maiores células do sangue circulante
normal; o citoplasma é abundante, o núcleo é arredondado,
oval ou uniforme. Em células mais velhas o núcleo pode apresentar
a forma de ferradura. Os monócitos têm capacidade de emitir e retrair
pseudópodos; são portanto, móveis e tendem a abandonar
a corrente sangüínea e ingressar nos tecidos onde fagocitam e são
denominados macrófagos. Representam 6% dos leucócitos.
As plaquetas (ou trombócitos), são pequenos corpúsculos
que resultam da fragmentação de células especiais produzidas
pela medula óssea. Elas detêm as hemorragias, pois desencadeiam
o processo de coagulação do sangue que é o fenômeno
da maior importância para os animais vertebrados: quando há um
ferimento, externo ou interno, forma-se um coágulo, que age como um tampão
para deter a hemorragia. Apesar de aparentemente simples, sabe-se atualmente
que a coagulação é controlada por inúmeros fatores,
incluindo-se aí fatores genéticos.
Tecido cartilaginoso tem consistência bem mais rígida que os tecidos
conjuntivos. Ele forma as cartilagens dos esqueléticos dos vertebrados,
como, por exemplo, as orelhas a extremidade do nariz, a laringe, a traquéia,
os brônquios e as extremidades ósseas.
As células são os condócitos, que ficam mergulhados numa
matriz densa e não se comunicam. A matriz pode apresentar fibras colágenas
e elásticas, em diferentes proporções, que lhe conferem
maior rigidez ou maior elasticidade. A cartilagem pode ser hialina quando tem
somente fibras colágenas; elásticas, quando também fibras
elásticas; fibrosa, quando tem ambos os tipos de fibra, com predomínio
das colágenas.
Tecido ósseo
O tecido é o tecido se sustentação que apresenta maior
rigidez forma os ossos dos esqueletos dos vertebrados. É constituído
pelas células ósseas, os osteócitos e por uma matriz compacta
e resistente. Os osteócitos são dispostos ao redor de canais formam
os sistemas de Havers, dispõe-se em círculos concêntricos
ao redor de um canal, por onde passam vasos sangüíneos e nervos.
As células se acham alojados em cavidades na matriz e se comunicam umas
com as outras por meio de prolongamentos finos.
A matriz é constituída por grande quantidade de fibras colágenas,
dispostas em feixes, entre os quais se depositam cristais, principalmente de
fosfato de cálcio. A grande resistência do tecido ósseo
resulta dessa associação de fibras colágenas com o fosfato
de cálcio.
TECIDO MUSCULAR
O tecido muscular é constituído por células alongadas,
em forma de fibras, que se dispõe agrupadas, em forma de fibras, que
se dispõe agrupadas em feixes. Essas células são capazes
de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo.
Há três variedades de tecido muscular: liso, estriado e cardíaco.
O tecido muscular liso tem células mononucleadas, alongadas, de extremidades
afiladas. O citoplasma apresenta miofibrilas (Miofibrila: mio, músculo,
fibrila, pequena fibra),dispostas longitudinalmente, formadas por proteínas
contráteis. É o tecido que forma as paredes de vários órgãos,
com intestino, vasos sangüíneos, bexiga etc.
O tecido muscular estriado é capaz de contrações rápidas,
sob o controle da vontade, denominado esquelético, por se prender aos
ossos. Suas células são alongadas cilíndricas e multinucleadas.
Apresentam estrias transversais típicas, formadas pela disposição
paralela e regular das miofibrilas no citoplasma. Essas miofibrilas são
constituídas por duas proteínas contráteis: a actina forma
filamentos finos e a miosina filamentos mais grossos.
O tecido muscular cardíaco é um tecido estriado especial, cujas
células apresentam estrias como as do tecido esquelético, mas
têm apenas um ou dois núcleos e são mais curtas. Além
disso, as fibras se fundem umas com as outras pelas extremidades.
TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso forma os órgãos dos sistemas nervosos central,
periférico e autônomo. Ele tem por função coordenar
as atividades de diversos órgãos, receber informações
do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É constituído
por células nervosas ou neurônios e células de apoio ou
células da glia. As células nervosas ou neurônios que é
uma célula altamente diferenciada, de ciclo vital longo, sem capacidade
de divisão e de regeneração, têm prolongamentos ramificados,
os dendritos, e um cilindro - eixo, o axônio, geralmente mais longos que
os dendritos. Muitas vezes o axônio é protegido por um envoltório
denominado bainha de mielina.
Os neurônios têm uma forma especial de reação, que
consiste no impulso nervoso, produzido sempre na mesma direção:
dos dentritos são prolongados e partem do corpo celular, recolhem impulsos
nervosos e deste para o axônio. Os neurônios relacionam-se uns com
os outros pelas extremidades de suas ramificações, que não
se tocam mas ficam bem próximas. Essas áreas de conexão
são denominadas sinapses. É através das sinapses que o
impulso passa do axônio de uma célula para os dentritos de outra.
Feixes de axônios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos. Conforme
os axônios apresentam ou não a bainha de mielina, os nervos são
classificados em mielínicos ( nervos brancos) e a amielínicos
(nervos cinzentos).
Encaixadas entre os neurônios, com função de apoio e preenchimento,
encontram-se células especiais que constituem a neuróglia.
Resumo
"Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas
em determinado sentido para poderem realizar a sua função própria"(SCHUMACHER).
"Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função
própria"(MENEGOTTO). Os tecidos do corpo dos animais vertebrados
desempenham variadas funções que por sua vez são formados
por células especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto
espongiários, e constituído por células agrupadas e organizadas,
formando os tecidos.
A maioria dos tecidos além de serem compostos de células, apresentam
entre elas substâncias intracelulares(intersticiais).
Resumo
TECIDO EPITELIAL
Tecido que compõe-se quase exclusivamente de células, apresenta
pouca substancia intersticial a cimentar as células (do grego, epithelein
construir sobre um supor).
Do ponto de vista fisiológico, o tecido epitelial tem por função
atapetar superfícies. Na função especifica, existem três
tipos de tecido, mas para nós só interessa dois:
Tecido epitelial de revestimento;
Tecido epitelial glandular. Quanto ao numero de camadas celulares os tecido
epitelial de revestimento são classificados em: simples ou uniestratificados
(formados por uma única camada de células).
TECIDO EPITELIAL GLÂNDULAR OU SECRETOR
É o segundo tipo de tecido, sua além de ser revestidora forma
glândulas, produzem e eliminam substâncias necessárias nas
superfícies do tecido. No aspecto morfológico, as glândulas
exócrinas podem ser tubulosas sendo as glândulas do aparelho digestivo;
As acinosas sendo as glândulas salivares, e as túbulo - acinosa
sendo as glândulas parótidas; E as alveolares sendo as glândulas
mamárias.
TECIDO CONJUNTIVO
Esse tecido forma o arcabouço que sustenta as partes moles do corpo,
apoiando e ligando os outros tipos de tecido. Caracterizam-se pela grande quantidade
de material intracelular e pelo distanciamento das suas células e fibras.
os tecidos de sustentação participam ativamente nas funções
de defesa do organismo. São encontradas abaixo do epitélio e tem
a função de sustentar e nutrir tecidos não vascularizados.
As células conjuntivas são de diversos tipos.
Tecido conjuntivo adiposo
É constituído principalmente por células adiposas. As células
(adipócitos) são encontradas no tecido conjuntivo frouxo e ao
longo dos vasos.
Tecido hemapoiético ou sangüíneo
Tem este nome hemapoiético (hematos, sangue; poiese, formação),
sua função é produção de células do
sangue. Localizado principalmente na medula dos ossos, recebendo nome de tecido
mielóide (mielos, medula). Nesse tecido encontram-se células sangüíneas
sendo produzidas, em diversos estágios de maturação.
Monócitos: são as maiores células do sangue circulante
normal; o citoplasma é abundante, o núcleo é arredondado,
oval ou uniforme. Em células mais velhas o núcleo pode apresentar
a forma de ferradura. Representam 6% dos leucócitos.
Tecido cartilaginoso tem consistência bem mais rígida que os tecidos
conjuntivos. Ele forma as cartilagens dos esqueléticos dos vertebrados,
como, por exemplo, as orelhas a extremidade do nariz, a laringe, a traquéia,
os brônquios e as extremidades ósseas.
Tecido ósseo
O tecido é o tecido se sustentação que apresenta maior
rigidez forma os ossos dos esqueletos dos vertebrados. A grande resistência
do tecido ósseo resulta dessa associação de fibras colágenas
com o fosfato de cálcio.
TECIDO MUSCULAR
O tecido muscular é constituído por células alongadas,
em forma de fibras, que se dispõe agrupadas, em forma de fibras, que
se dispõe agrupadas em feixes. Essas células são capazes
de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo.
Há três variedades de tecido muscular: liso, estriado e cardíaco.
O tecido muscular liso tem células mononucleadas, alongadas, de extremidades
afiladas. O tecido muscular cardíaco é um tecido estriado especial,
cujas células apresentam estrias como as do tecido esquelético,
mas têm apenas um ou dois núcleos e são mais curtas.
TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso forma os órgãos dos sistemas nervosos central,
periférico e autônomo. É constituído por células
nervosas ou neurônios e células de apoio ou células da glia.
Feixes de axônios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos.
Conclusão
A histologia é importante porque ela estuda a formação
do corpo humano e assim podemos entender melhor o nosso organismo, os tecidos
que o compõe: TECIDO EPITELIAL, EPITELIAL GLÂNDULAR OU SECRETOR,
CONJUNTIVO, MUSCULAR, NERVOSO, dão sustentação e forma
ao corpo e contribuem para o funcionamento do mesmo. Sendo essencial o seu aprendizado
e aprofundamento para o avanço da ciência.
Bibliografia
http://www.google.com.br
http://www.geocities.com/vest_rj/histologia