Centro de Ensino Médio Setor Leste
Alunos: Rafael, Renan, Josemar.
Professor: João Couto
1º L
Introdução
O trabalho apresentado abaixo vai falar sobre gametogênese, abordando as os gametas masculinos (espermatozóide) e femininos (óvulos) e falando um pouco sobre cada gameta.
GAMETOGÊNESE
Gametogênese é o processo de formação e desenvolvimento
de células geradoras especializadas denominadas gametas ou células
germinativas. Durante a gametogênese, o número de cromossomos é
reduzido à metade, e a forma da célula é modificada.
Essa redução se dá durante a meiose, um tipo de divisão
celular que ocorre durante a gametogênese. Esse processo de maturação
é chamado de espermatogênese, nos homens, e ovo gênese nas
mulheres.
No homem, o processo da gametogênese é denominado de espermatogênese
e dá origem ao gameta masculino, denominado espermatozóide.
Na mulher, o processo é denominado ovo gênese e dá origem
ao gameta feminino, ou ovócito.
GAMETOGÊNESE MASCULINA (ESPERMATOGÊNESE)
A espermatogênese compreende o processo pelo qual a espermatogônias
é transformada em espermatozóide. Esse processo tem início
com a puberdade.
As espermatogônias tipo A se dividem também por mitose, mantendo
assim a população de espermatogônias. As espermatogônias
do tipo B se dividem por meiose originando os gametas. O processo da espermatogênese
no homem é contínuo, não obedecendo a nenhum ciclo específico,
e se continua até a velhice.
Etapas da espermatogênese
1. espermatogônias cresce e sua cromatina se condensa transformando-se
nos espermatófitos primários.
2. Os espermatófitos primários sofrem então uma divisão
reducional, a primeira divisão meiótica, gerando dois espermatófitos
secundários.
3. Cada espermatófito primário passa pela segunda divisão
meiótica originando duas espermátides.
4. Cada espermátide transforma-se gradualmente em um espermatóide
através de um processo denominado espermiogênese.
Espermiogênese
A espermiogênese é um processo pelo qual a espermátide perde
a maior parte do seu citoplasma e organelas, transformando-se em uma célula
contendo: núcleo (com metade do número de cromossomos), e uma
organela especial denominada acrossomo.
O acrossomo consiste em uma organela derivada do Aparelho de Golgi e que contêm
no seu interior enzimas que têm uma função importante para
o processo de fertilização. As mitocôndrias se arranjam
circundando a parte inicial do flagelo denominada peça intermediária,
e tem importante função no fornecimento de energia para a movimentação
do flagelo e consequentemente condução do espermatozóide
através do trato genital feminino.
Gônada masculina (testículo)
O processo da gametogênese masculina ocorre na gônada masculina,
denominada testículo. Este é constituído por uma série
de túbulos enovelados, denominados túbulos seminíferos,
entre os quais existe um tecido intersticial constituído por tecido conjuntivo
frouxo.
É no interior dos túbulos seminíferos que ocorre o processo
da espermatogênese.
Um dos principais componentes do túbulo seminífero é uma
célula denominada Célula de Sertoli. As células de Sertoli
são as responsáveis pela estrutura do túbulo, além
de servirem de proteção e fonte de nutrição para
as células germinativas. Constituem o principal elemento da chamada barreira
Hemato-testicular, pois qualquer substância para chegar até as
células germinativas passa primeiro pelas células de Sertoli.
Todo o material que é eliminado pelas células da linhagem germinativa
durante o processo da espermatogênese é absorvido e digerido pelas
células de Sertoli. Dessa forma este material não atingirá
a circulação sanguínea e não constituirá
fonte contínua de antígenos.
As espermatogônias localizam-se na periferia do túbulo seminífero
e à medida que o processo da gametogênese ocorre elas se localizam
mais próximo à luz do túbulos. Durante o processo da espermiogênese,
todo o material desprendido das espermátides é então absorvido
e digerido pelas células de Sertoli. Quando prontos, os espermatozóides
são liberados e caem na luz dos túbulos seminíferos indo
em direção ao epidídimo. Lá ficam armazenados por
um tempo variável, amadurecem e ganham mobilidade até serem eliminados
através das vias genitais masculinas durante a ejaculação.
Como conseqüência do processo de gametogênese masculina tem:
a partir de uma espermatogônias que é uma célula 2n, ou
seja com 46 cromossomos, originam-se 4 células com 23 cromossomos, ou
haplóides (n).
No tecido intersticial do testículo, um tipo especial de células,
a célula de Leydig tem a função de produzir o hormônio
masculino, ou testosterona.
GAMETOGÊNESE FEMININA
O processo de gametogênese feminina é denominado ovo gênese.
Diferentemente do sexo masculino, a maturação do gameta feminino
inicia-se ainda no período pré-natal e termina depois do fim da
maturação sexual (puberdade).
Maturação pré-natal
A ovogônia tem origem também a partir das células germinativas
primor dias que migram da parede posterior do saco vitelino e, quando a gônada
se diferencia em ovário, as células germinativas primordiais se
diferenciam em ovogônias.
No início da vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão
mitótica e ainda antes do nascimento, todas crescem formando os ovócitos
primários e iniciam a primeira divisão meiótica. As células
permanecem em prófase suspensa da primeira divisão meiótica
(dictióteno) até o início dos períodos reprodutivos
na puberdade.
Maturação pós-natal
Na puberdade, a cada período reprodutivo, vários ovócitos
reiniciam a divisão meiótica, porém apenas um vai ser eliminado
a cada mês na ovulação.
O ovócito primário aumenta de tamanho e termina a primeira divisão
meiótica pouco antes da ovulação (48 a 72 horas antes),
porém a divisão gera duas células de tamanhos desiguais:
o ovócito secundário fica com quase todo o citoplasma e a maioria
das organelas, a outra célula, bem menor, é chamada de corpúsculo
polar e logo degenera Durante o processo de ovulação (eliminação
do ovócito do ovário), o ovócito inicia a segunda divisão
meiótica, porém esta é novamente suspensa, desta vez na
metáfase, e só será completada no momento da fecundação
com a entrada do espermatozóide no interior da célula. Ocorrendo
a fecundação, antes da fusão dos dois pró-núcleos,
o masculino e o feminino, o ovócito secundário termina a segunda
divisão meiótica, novamente eliminando outro corpúsculo
polar.
Formação do folículo ovariano
Folículo ovariano é a estrutura no interior do ovário,
localizada no córtex da gônada e é constituída pela
célula germinativa, o ovócito, envolta pelas células foliculares,
que são células derivadas do estroma do ovário.
No momento em que é formado o ovócito primário a partir
da ovogônia, ele é envolvido por uma camada de células foliculares,
que têm forma achatada. O folículo é denominado folículo
primordial.
Na puberdade, quando o ovócito primário cresce, as células
epiteliais tornam-se cubóides e depois colunares, tendo o seu núcleo
forma esférica, constituindo assim o folículo primário.
Nessa fase, ovócito é envolvido por uma camada de material amorfo,
acelular, chamada de zona pelúcida, constituída por glicoproteínas
e glicosamninoglicanos.
As células foliculares proliferam e constituem várias camadas
envolvendo o ovócito. Nessa fase o folículo é chamada folículo
em crescimento. Essa proliferação das células foliculares
é estimulada pelas Gonadotrofinas hipofisárias, principalmente
o FSH.
O folículo aumenta de tamanho e, devido ao crescimento desigual das células
foliculares, assume uma forma oval sugindo em um dos pólos uma cavidade
entre as células foliculares, cheia de líquido, denominada antro
folicular. O ovócito rodeado por um grupo de células fica localizado
em um dos polos da estrutura, o cumulus oophorus.
Com o desenvolvimento do folículo, uma nova camada de células
derivado do estroma ovariano passa a envolver o folículo e logo se organiza
em duas camadas: teca externa, responsável pelo envoltório do
folículo e teca interna, responsável pela produção
dos hormônios femininos, estrógeno e progesterona.
Aproximadamente, na metade do cilo ovariano, o folículo encontra-se pronto
para eliminar o ovócito, e é chamado de folículo maduro
ou folículo de Graaf.
Ovulação
Durante o processo de ovulação, determinado pelas produções
hormonais, é eliminado do ovário através de uma região
ligeiramente protusa, o estigma, o ovócito secundário, circundado
pela zona pelúcida e rodeado por uma ou mais camadas de células
foliculares que se dispõem radialmente formando a coroa radiata, além
do líquido folicular, sendo então captado pelas tubas uterinas.
A parede do folículo ovariano que permanece no ovário, se diferencia
em uma estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios,
principalmente progesterona que mantêm o endométrio preparado para
receber o embrião.
Principais diferenças entre os processos da gametogênese masculina
e feminina.
1. A espermatogênese é um processo contínuo, enquanto a
ovo gênese está relacionada ao cilo reprodutivo da mulher;
2. Na espermatogênese, cada espermatogônia produz 4 espermatozóides.
Na ovogênese, cada ovogônia dá origem a apenas um ovócito
e células inviáveis denominadas corpúsculos polares.
3. A produção de gametas masculinos é um processo que se
continua até a velhice, enquanto que a produção de gametas
femininos cessa com a menopausa.
4. O espermatozóide é uma célula pequena e móvel,
enquanto que o ovócito é uma célula grande e sem mobilidade.
5. Quanto à constituição cromossômica, existem dois
tipo de espermatozóides: 23,X ou 23,Y. A mulher só produz um tipo
de gameta quanto à constituição cromossômica: 23,X.
Conclusão
Concluímos que o trabalho foi um meio de aprendermos mais sobre os gametas
femininos e masculinos e saber um pouco mais sobre o nosso corpo, aprofundando
mais o nosso conhecimento sobre o homem e a mulher
Bibliografia
http://www.virtual.epm.br/cursos/genetica/htm/gametas.htm
http://www.unimes.br/aulas/MEDICINA/Aulas2004/1ano/Biologia_Molecular_(Genetica_Basica)_Embriologia_e_Evolucao/BM200104.htm