EMBRIOLOGIA

 

CENTRO DE ENSINO MÉDIO SETOR LESTE

PROF: JOÃO COUTO

DISCIPLINA: BIOLOGIA

ALUNA: PÂMELA DOS REIS CARVALHO    T :1 D

DATA: 10 DE MARÇO DE 2005

 

            

 

OBJETIVOS

 

O objetivo é para todos entenderem o que é embriologia, e com isso passar a compreender melhor a sua importância.

 

  

MATERIAL E MÉTODOS

 

Para a formação do trabalho, foram usados livros e pesquisas na Internet.

 

    

TIPOS DE ÓVULOS (OVOS): CLASSIFICAÇÃO E OCORRÊNCIA.

 

A embriologia é a parte da biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais.

Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados apresentam muito diferentes aspectos e níveis evolutivos.

 

Em biologia o desenvolvimento envolve diversos aspectos:

 

a)      Multiplicação de células, através de mitoses sucessivas.

b)      Crescimento, devido ao aumento do número de células e das modificações volumétricas em cada uma delas.

c)      Diferenciação ou especialização celular, com modificações no tamanho e forma das células que compõem os tecidos. Essas alterações é que tornam as células capazes de cumprir suas funções biológicas.

Através da fecundação ocorre o encontro do gameta masculino (espermatozóide) com o feminino (óvulo), o que resulta na formação do zigoto ou célula-ovo ( 2n ).

Após essa fecundação o desenvolvimento embrionário apresenta as etapas de segmentação que vão do zigoto até o estágio de blástula. Muitas há um estágio intermediário, a mórula.

 

 A GASTULAÇÃO é o período de desenvolvimento de blástula até a formação da gástrula, onde começa o processo de diferenciação celular, ou seja, as células vão adquirindo posições e funções biológicas específicas.

No período de organogênese, há formação dos órgãos do animal, estágio em que as células que compõem os respectivos tecidos se apresentarão especializadas.

Os óvulos são gametas femininos que serão classificados em função das diferentes quantidades de vitelo ( reservas nutritivas ) e das suas variadas formas de distribuição no interior do citoplasma.Essas duas características determinam aspectos diferentes no desenvolvimento embrionário.

É o estudo do desenvolvimento do ovo, desde a fecundação até a forma adulta.

 

TIPOS DE OVOS:

 

Oligolécitos-alécitos-pouco vitelo (equinodermo, protocordados e mamíferos) Telolécitos incompletos – heterolécitos - polaridade (anfíbios )

Telolécitos completos - megalécitos-disco germinativo ( peixe, répteis, aves )

Centrolécitos-vitelo no centro (artrópodes )

 

 Tipos de clivagem:

Holoblástica (total)

Igual - oligolécitos

Desigual - telolécitos incompletos

 

Meroblástica (parcial)

Discoidal - telolécitos completos

Superficial - centrolécitos

 

 

  

            FASES DO DESENVOLVIMENTO

 

Segmentação: aumento do número de células (blastômeros );

 

 

 

embrio.1

 

 

MÓRULA: grupo de células agregadas. Lembra uma amora;

BLÁSTULA: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade );

GÁSTRULA: forma o arquêntero, a mesentoderme e a actoderme;

NÊURULA: forma o tubo neural,ocorrendo no final da anterio;

ORGANOGÊNESE: formação dos órgãos.

 

 

Destino dos Folhetos Embrionários

Ectoderme

epiderme e seus anexos

encéfalo e medula espinhal

 

MESODERME

notocorda (posteriormente é substibuída por vértebras)

Epímero

dermátono - derme

miótomo - musculatura estriada

esclerótomo - esqueleto axial (coluna)

Mesômero - aparelho urogenital

Hipômero

sistema circulatório

musculatura lisa

peritônio e mesentérios

esqueleto apendicular (membros)

 

Endoderme

aparelho respiratório

tubo digestivo e glândulas anexas

 

 

  

ANEXOS EMBRIONÁRIOS:

 

Sacos vitelínico: todos os vertebrados.Formado pela esplancnopleura. Função de armazenamento de vitelo ( nutrição ) e formação das primeiras células sangüíneas nos mamíferos.

Âmnio; em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura.Função de excreção e respiração.  Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.

Alantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.

Placenta: em mamíferos eutérios.Formado pelas vilosidades coriônicas. Realiza as trocas com o embrião através do cordão umbilical, dotado de uma veia e duas artérias.

 

REPRODUÇÃO: FORMAÇÃO DE GAMETAS E FECUNDAÇÃO

 

A reprodução sexuada envolve a união do espermatozóide com o óvulo, ambos haplóides, que torna possível a mistura dos caracteres genéticos das populações de uma espécie, porem alguns animais também são capazes de reproduzir-se de forma assexuada produzindo nos indivíduos a partir de fragmentos ou divisões do corpo do progenitor.

Durante a formação dos gametas, o número de cromossomos é reduzido à metade por duas divisões meióticas. Essas divisões originam quatro espermátides oriundas de uma única espermatogônia e cada espermátide e, então, transformada em uma célula pequena,compacta,adaptada para o pransporte material genético para o óvulo. Já na Ovogênese, o citoplasma divide-se de maneira vitelínico. A quantidade e a distribuição do material vitelínico varia muito nos os das diferentes espécies animais.

A fecundação interna no interior do corpo da fêmea e característica de muitos animais aquáticos e das espécies terrestres.Ela requer a cópula e diversas modificações das vias reprodutoras de ambos os sexos, tais como um órgão copulador (geralmente um pênis ), glândulas produtoras de sêmen,vesícula seminal,vagina e receptáculo seminal.

A reprodução nos vertebrados em especial apresenta um macanismo complexo que dispõe déb um mecanismo hormonal que acontece da seguinte forma: As células intersticiais dos testículos produzem androgênios como a testosterona, por exemplo; estes estimulam o desenvolvimento e a manutenção dos caracteres sexuais masculinos secundários e as glândulas anexas masculinas, a próstata e a vesícula seminal, por exemplo. Os chifres do veado e a crista do galo, as barbelas e a plumagem dos pássaros são controlados pelos androgênios. Eles também são responsáveis pelo menos em parte, pelo aumento da libido em ambos os sexos e pelo desenvolvimento do comportamento no acasalamento. A remoção da hipófise causa a regressão não só das intersticiais como dos túbulos seminíferos.

 

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

 

A  ativação do óvulo pela fecundação inicia divisões mitóticas, denominadas clivagem.Os três tipos mais comuns de clivagem são a clivagem radial (equinodermas e vertebrados), na qual os planos de clivagem são paralelos ou em ângulos retos; clivagem espiral (anelídeos e moluscos), na qual os planos de clivagem são oblíquos ao eixo polar, e a clivagem superficial (artrópodos), na qual ocorrem divisões nucleares mas não citoplasmáticas. A quantidade e a distribuição do vitelo, que impede a clivagem, afetam bastante o tipo de clivagem.A clivagem freqüentemente conduz a um estágio multicelular conhecido como blástula, contendo uma cavidade interior, a blastocele. A massa total da blástula é menor do que a do ovo.

 

RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO

 

Os espermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos dos testículos (espermatogênese), e armazenados no epidídimo.A ejaculação durante o ato sexual resulta no deposito de milhões de espermatozóides na vagina.Muitos atravessam útero e penetram nas trompas uterinas. Várias centenas o ovócitos secundário, quando este está presente.

De quatro a cinco dias após a fertilização, a zona pelúcida desaparece, e o blastocisto prende-se ao epitélio endometrial. As células do sinciciotrofoblasto invadem, então, o epitério endometrial e o seu estroma subjacente. Simultaneamente, o hipoblasto começa a forma-se na superficialmente profunda da massa celular interna. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.

 

 

RESUMO DA SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

 

A rápida proliferação do trofoblasto são características importantes da segunda semana do desenvolvimento (fig. 3.11). Estes processos ocorrem durante a implantação do blastócito.

Ao mesmo tempo, forma-se o saco vitelino primário, e o mesodermo extra-embrionário cresce a parti do citotrofoblasto. O celoma extra-embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade coriônica. O saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino secundário cresce.

Enquanto essas mudanças extra-embrionários ocorrem, os seguintes desenvolvimentos são reconhecíveis: (1) aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa celular interna; (2) a massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística; e (3) a placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado no hipoblasto, indicado a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.

 

RESUMO DA TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

 

Grandes mudanças ocorrem no embrião com a sua passagem do disco embrionário bilaminar para um disco embrionário trilaminar,composto de três camadas germinativas. Este processo de formação de camadas germinativas é denominada gastrulação.

 

A linha primitiva

 

As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana cloacal.

 

Formação da notocorda

 

Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células mesenquimais que formem o processo notocordal. Este se estende cefalicamente, a parti do dó-primitivo, como um bastão de células entre o ectoderma e o endoderma. A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal notocordal. Quando totalmente o formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à placa procordal. Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando uma placa notocordal. A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda. A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se constituíra o esqueleto axial.

 

Formação da crista neural

 

Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, células neuroectodérmicas migram ventrolateralmente para constituírem a crista neural, entre o ectoderma superficial e o tubo neural. A crista neural logo se divide em duas massas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. As células da crista neural dão origem a várias outras estruturas.

 

Formação dos somitos

 

O mesoderma de cada lado da notocorda se espessa para formar as colunas longitudinais do mesoderma paraxial. A disisão dessas colunas mesodéricas paraxiais em pares de somitos começa cefalicamente, no final da terceira semana. Os somitos são agregados compactos de células mesenquimais, de onde migram células que origem às vértebras, costelas e musculatura axial.

 

RESUMO DA QUARTA À OITAVA SEMANAS

 

Estas cinco semanas são chamadas com freqüência de período embrionário, porque e um tempo de desenvolvimento rápido do embrião. Todos os principais órgãos e sistemas do corpo são formados durante este período.

Enquanto a região caudal ´´flete´´ ou dobra-se ventralmente, uma parte do saco vitelino é incorporada à estremidade caudal do embrião, formando o intestino posterior. A porção terminal do intestino posterior expande-se para constituir a cloaca. O dobramento da região caudal também resulta na membrana cloaca, na alantóide e na mudança do pedículo do embrião para a superfície ventral deste.

O dobramento do embrião no plano horizontal incorpora parte do saco vitelino como intestino médio. O saco vitelino permanece ligado ao médio por um estreito ducto vitelino.Durante o dobramento no plano horizontal, são formadas as paredes laterais e ventrais do corpo.

Estimativas razoáveis da idade dos embriões podem ser feitas a partir (1) do dia que marcou o início do último período menstrual, (2) da data estimada da fertilização, (3) de medições de comprimento, e (4) das características externas do embrião.

 

RESUMO DO PERÍODO FETAL DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

 

O período fetal começa nove semanas após a fertilização e termina com o nascimento. Ele caracteriza-se por um rápido crescimento corporal e pela diferenciação dos sistemas de órgão. Uma mudança óbvia é a diminuição relativa do ritmo de crescimento de cabeça em comparação com o resto do corpo.

Aparecem lanugem e o cabelo, e a pele é recoberta pela vamix caseosa no início da vigésima semana. As pálpebras estão fechadas durante a maior parte do período fetal,mas começam a reabrir-se por volta das 26 semanas. Até então, usualmente, o teto e incapaz de sobreviver extra-uterinamente sobretudo pela imaturidade do seu sistema respiratório.

Até cerca de 30 semanas, o feto tem uma aparência avermalhada e enrugada devido a delgadez de sua pele e à ausência relativa de gordura subcutânea. Em geral, a gordura desenvolve-se rapidamente durante as últimas seis a oito semanas, dando ao feto uma aparência lisa e rechonchuda. Esta fase terminal destina-se especialmente à formação dos tecidos e a preparação dos sistemas envolvidos na transição do meio intra-uterino para o extra-uterino,particularmente o sistema respiratório.

Existem várias técnicas disponíveis para se avaliar as condições do feto e para se diagnosticar antes do parto certas moléstias e anormalidades do desenvolvimento. Hoje em dia, o médico pode determinar se um feto possui ou não ma certa doença ou uma malformação congênita utilizando a amniocentese e a ultra-sonografia. O diagnóstico pré-natal pode ser feito com precocidade suficiente para permitir o aborto seletivo de um feto defeituoso, se esta for a decisão da mãe e se o procedimento for legal.

Conclusão: A reprodução é o fenômeno responsável pela eternidade dos organismo, ela pode ser assexuada ou sexuada. Na reprodução sexuada é possibilitada uma diversidade de formação de novos organismo graças a troca de material genético entre os gametas. Essa troca acontece através da fecundação que possibilita a ocorrência de múltiplos eventos resultando na formação de um novo organismo.Além do embrião, as membranas fetais e a maior parte da placenta originam-se do zigoto.

 

  

CONCLUSÃO

 

Foi ótimo trabalhar com o tema embriologia, pois aprendi mais e pude compreender melhor o que achava interessante, e espero que todos possam entender melhor como eu passei a entender.

  

 

BIBLIOGRAFIA

 

www.logic.com.br/prof.cynara/embriologia.htm