Embriologia e Fecundação

Autoras do trabalho: Thâmara Khatarine Guerreiro, Letícia Fontes, Bárbara Correa, Ana Carolina Ferreira, Ana Larissa Barroso

Turma: 1°M

Professor: João Couto

Temas: Fecundação e Embriologia

Objetivos do trabalho
Tentar explicar de uma forma clara a origem da vida animal, o desenvolvimento de um embrião, os tipos de embrião e como são formados.

Materiais e Métodos
Livros e pesquisas de internet.

Resultados

Fecundação

Para explicar a Embriologia é necessário explicar, antes de qualquer coisa, a fecundação. Para se formar embrião é necessário um espermatozóide e um óvulo. Assim quando os dois se encontram começa a parte da embriologia. Normalmente duas células da mesma espécie, porém provenientes de indivíduos diferentes jamais podem se fundir em apenas uma, essa regra só é exceção quando for referida aos gametas, célula reprodutora. Esses gametas são semicélulas, portanto a única função é evitar a própria morte. A fecundação (fertilização) é um processo que se inicia com o contato entre o espermatozóide e o ovócito (óvulo) e finda com a fusão do material genético contido nestes gametas. Este contato se dá especificamente entre receptores presentes na zona pelúcida do ovócito e ligantes localizados na membrana citoplasmática do espermatozóide. O contato receptor-ligante induz a reação acrossômica: liberação das enzimas contidas no acrossoma, que têm a função de perfurar uma passagem para o espermatozóide através da zona pelúcida até a membrana citoplasmática do ovócito. O contato entre as membranas citoplasmáticas do espermatozóide e ovócito, induzem neste último, a reação cortical: exocitose das enzimas contidas nos grânulos corticais localizados na periferia do ovócito. As enzimas liberadas durante a reação cortical provocam modificações na zona pelúcida, levando ao seu endurecimento e inativação dos receptores. Estas alterações, denominadas reação zonal impedem, na maioria das espécies, definitivamente, a penetração de outro espermatozóide (polispermia) no ovócito. O contato das membranas citoplasmáticas dos gametas, induzem ainda, a ativação do ovócito: retomada da divisão meiótica que havia sido suspensa na metáfase. Com a fusão das membranas citoplasmáticas, o material contido no espermatozóide é transferido para o ovócito. O material genético do espermatozóide (pró-núcleo masculino) e o do ovócito (pró-núcleo feminino) fundem-se e preparam-se para a primeira clivagem da, agora, denominada célula ovo ou zigoto.

Apenas um espermatozóide no óvulo

Muitas pessoas que não estudam biologia normalmente se perguntam se apenas um espermatozóide consegue penetrar em um óvulo, já que muitos ficam tentando “entrar”. A resposta é não. Assim que o espermatozóide consegue penetrar no óvulo, ocorre reações na membrana e no citoplasma que impede que mais espermatozóides consigam penetrar. Essas reações são chamadas de reação cortical. Após a penetração do espermatozóide o interior do óvulo, que possuía uma polaridade elétrica negativa torna positiva em relação à parte externa, assim essa mudança de polaridade acaba impedindo mais penetrações.

As conseqüências da Fecundação

Após o óvulo e o espermatozóide se fundirem ocorre uma mistura de lotes cromossômicos e assim se forma o zigoto
O sexo é determinado
Ocorre alguns eventos que desenvolverão o zigoto no embrião

Zigoto

O óvulo antes de se fundir ele armazenava o alimento que será utilizado pelo embrião. Quando o óvulo se torna zigoto o alimento vai servir para nutrir as células do embrião, que não tem condições de sobreviver sozinho. Este alimento se chama vitelo e possui proteínas e lipídios (formados por ácidos de substancias orgânicas unidas com outros compostos).

Tipos de vitelos

Oligolécito – possui pouco vitelo que é distribuído de forma igual pelo citoplasma (exemplo: homem)
Mediolécito – o vitelo é distribuído de forma desigual, a maior parte esta no pólo inferior (exemplo:sapos)
Megalécito – possui muito vitelo, este ocupa quase toda a célula. (exemplo: galinhas)
Centrolécito – possui bastante vitelo, este se encontra no centro da célula (exemplo: insetos)

Embriologia Geral

Formação do embrião
A partir de 24 horas contadas após a fertilização, o zigoto começa a sofrer sucessivas divisões mitóticas, inicialmente originando duas células filhas denominadas blastômeros, depois quatro e assim sucessivamente. Os blastômeros ficam envoltos por uma membrana gelatinosa, a zona pelúcida. Quando cerca de 12 blastômeros são formados, glicoproteínas adesivas tornam as células mais compactas, e por volta do 3º dia, quando os blastômeros somam 16 células a compactação é mais evidente. Esse estágio é então denominado mórula. Após a formação da Mórula as células de seu interior começam a se separar. Essa separação acaba transformando a mórula numa esfera e essa esfera por dentro vai ficando oca, quando isso acontece a mórula passa a se chamar blástula e a parte oca passa a se chamar blastocela.

Gastrulação

Nesta etapa a blástula se modifica, ela que possuía uma forma esférica, muda de nome. Aqui seria como alguém apertasse a blástula, assim o embrião começa a tomar uma forma mais conhecida. Então a blástula é “apertada” a até que as paredes interiores encostem uma na outra assim o nome da blástula muda (passa a se chamar Gástrula) e assim passa a ter duas camadas o ectoderma e o endoderma. A nova cavidade que irá surgir passa a ter o nome de arquênteron (chamado também de intestino primitivo). O arquênteron apresenta uma abertura chamada blastoporo que origina o ânus nos cordados. A gástrula é responsável pelo inicio do sistema digestório.

Nêurula

Essa fase formará o sistema nervoso do embrião. Após a gastrulação o embrião apresenta uma forma cilíndrica, ocorre achatamento nas células formando a placa neural. A placa afunda e as células novas irão cobrir, depois os bordos da placa se fundem e ela passa a se chamar tubo neural, que origina todo o sistema nervoso.

Mesoderme e Notocorda

Enquanto ocorre as transformações na placa neural, a região da mesendoderme começa a separação de grupos de células ao longo de todo o embrião, diferenciando elas em mesoderme e notocorda. A notocorda é um bastão cilíndrico, localizado abaixo do tubo neural. A mesoderme é formada por células que organizam o terceiro folheto embrionário, essas células vêm da mesendoderme. Essa camada não é estável, suas células ativamente mudam de lugar.

Resumo

· Fecundação – é quando dois gametas, masculino e feminino, se encontram e formam o zigoto. Nunca dois espermatozóides conseguem entrar num mesmo óvulo. Quando o zigoto está formado, ele se alimenta por conta própria através do vitelo. O vitelo, dependendo da classe animal que ele esteja, pode ser um desses quatros tipos: Centrolécito, Megalécito, Mediolécito, Oligolécito.

· Embriologia – explica a formação do embrião depois que ele se torna zigoto. Explica como se forma os aparelhos digestório e nervoso. Explica o tempo que leva o processo para formar esses sitemas.

Conclusão

Neste trabalho tentamos explicar um pouco sobre fecundação e embriologia. Durante a execução deste trabalho notamos que escolhemos bem os nossos temas (já que tínhamos que escolher dois, porque o grupo tinha mais de três pessoas), escolhemos dois temas que se ligaram, um introduziu o outro. Ficou fácil fazer, já que enquanto folheávamos alguns livros de biologia, não achávamos um capítulo sobre fecundação, pesquisar apenas embriologia fez da pesquisa sobre fecundação mais viável para todas as integrantes do grupo.