Centro de Ensino Médio Setor
Leste
Título: Ecologia
Classificação dos seres vivos
Disciplina: Biologia
Série/Turma: 1° B
Autores: Cleidiene Nogueira
Diego Coutinho
Lorena Cristina
Marianne da Silva
Mário Júnior
Thaís Silva
Objetivos
ECOLOGIA
ÁGUA: A RIQUEZA DO FUTURO
A
água limpa pode ser comparada a uma mulher que toma conta de um lar, 24 horas
por dia. Caso ela adoeça, notamos a sua falta. Enquanto tudo corre normalmente
com a mulher e com a água, nós não temos do que reclamar. Todavia, quando
abrimos uma torneira e a água não sai, nós Ihe damos o devido valor. Neste
início de terceiro milênio da era cristã, a grande maioria da população ainda
não se deu conta da importância da água potável, pois assiste a degradação
de seus mananciais esperando que uma dúzia de pessoas (ambientalistas) interceda
por ela. O russo Yuri Gagarin, primeiro astronauta a ver a terra do espaço
encantou-se com o azul do planeta. E o que faz com que a terra seja azul?
São 1 bilhão e 340 milhões de km³ de água espalhados na superfície dessa esfera,
nos lagos, rios, campos de gelo e oceanos, o que a torna azul. Além dessa
água superficial, temos cerca de 4 milhões de km³, infiltrados abaixo do solo
e ainda cerca de 5 mil km3, em forma de vapor. Portanto, a terra é o planeta
água. A terra tem água que não acaba mais. Ledo engano. A água potável é finita.
Do total da água da terra, 87% está nos oceanos. O restante permanece em ciclo
de; chuva, neve, evaporação e gelo. Estudos nos revelam que existem geleiras
que permanecem como tal a cerca de 10 mil anos. Portanto, com uma água de
boa qualidade, porém, distante, pelo menos por enquanto, pois alguns países
ricos já estão desenvolvendo projetos de deslocamento de iceberg dos pólos,
para suas regiões. Que desequilíbrio isso pode acarretar, só o tempo poderia
dizer. Restam portanto, 40 mil km3 cúbicos de água doce, que pode parecer
muito, mas não é. O uso irracional da água transforma o abastecimento num
dos maiores problemas que a humanidade enfrenta. Nos últimos 40 anos o consumo
de água no mundo triplicou. O gasto por pessoa também cresceu, pois nesses
40 anos o consumo médio que era de 400 m³ por ano, passou para 800. A água
é um recurso renovável, mas finito, e a perspectiva de um colapso mundial
de água foi apresentada de forma preocupante em janeiro de 1992 pelos participantes
da Conferência Internacional sobre Água e Ambiente, realizada em Dublin, que
reuniu 500 especialistas de todo o mundo. Asit Biswas, da Associação Internacional
de Recursos Aquáticos alerta que até o final do século o problema dos recursos
hídricos será grave, e se algo não for feito agora o mundo será incapaz de
produzir alimentos suficientes, pois estamos no limite da água de boa qualidade.
Mais de 36 mil grandes represas já foram construídas no mundo - entre elas
a nossa Billings, no ABC, e a Guarapiranga, em Santo Amaro, todavia, não existem
mais locais ideais para novas construções, pois foram surgindo problemas novos
com os represamentos de rios. No mundo já existem 26 países considerados escassos
em água, que não conseguem produzir anualmente mil metros cúbicos de água
por habitante. Um dos melhores exemplos de como o uso da água pode tomar rumos
insustentáveis é o caso da Arábia Saudita, pois, o país retira 75% de suas
águas de reservatórios subterrâneos que guardam água a milhares de anos. Esses
reservatórios de água, como as bacias petrolíferas, são finitos.
►
A Arábia Saudita vem perdendo desses reservatórios cerca de 5,2 bilhões de metros cúbicos de água por ano. Alguns especialistas afirmam que dentro de 40 anos alguns países do Oriente Médio deverão importar água potável, ou trocá-la por petróleo e deverá ocorrer conflito entre países, já que alguns rios são cortam e são utilizados por várias nações. O rio Eufrates nasce nas montanhas da Turquia, atravessa a Síria e o Iraque antes de desembocar do Golfo Pérsico. Como a Turquia pretende construir um amplo sistema de represamentos que tiraria um terço d'água do rio, os conflitos com os outros países são eminentes. A própria fome da Etiópia está relacionada com o indevido represamento de vários rios daquela região. O Banco Mundial promete rever os seus financiamentos para obras de represamento de rios, que pode afetar populações vizinhas aos mesmos. Inclusive, no Brasil já existe os movimentos dos atingidos por barragens. Na África houve represamento que chegou a afastar cerca de 20 mil pessoas do campo. Em fevereiro de 1993 o Tribunal Internacional da Água condenou os planos para a construção da maior represa do mundo, na região de Três Gargantas, no rio Yang -Tse, na China. Estudos revelaram que mais de 750 mil pessoas seriam afetadas, com suas terras sendo inundadas. Terras estas responsáveis pela produção de alimentos para cerca de 75 milhões de chineses. Em muitos países pobres, como é o caso do Brasil, a questão da água é preocupante. No nordeste, as mulheres e as crianças são responsáveis pelo abastecimento familiar, quando são obrigadas a caminhar alguns quilômetros para encher as suas latas.
A ÁGUA CONTAMINADA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% de todas as doenças que se alastram pelos países em desenvolvimento são provenientes de água de má qualidade.
A água não tratada é um agente transmissor de várias moléstias, como:
· - cólera
· - febre paratireóide
· - febre tifóide
· - desinteria amebiana
· - hepatite
· - perturbação gastro-intestinal
· - cáries dentárias
· - bócio
· - metemoglobinemia
· - desinteria bacilar
· - esquistossomose
· - poliomielite
· - infecção nos olhos, ouvido, garganta e nariz
· - fluorose
· - saturnismo
A TERRA E A VIDA
A principal diferença entre o Planeta Terra e os demais planetas do sistema
solar é que ao que tudo indica no nosso existe a vida. E essa vida se manifesta
através dos chamados seres vivos, que só conseguem se manter ou se reproduzir
com a dependência entre si e com o meio ambiente onde se desenvolvem.
Estima-se que a vida (organismos vivos) tenha surgido na Terra há pelo menos 3
bilhões de anos e um dos principais fatores responsável por isso foi o
surgimento a cerca de 3,5 bilhões de anos da água.
Quando afirmamos que a água surgiu na Terra a cerca de 3,5 bilhões de anos,
evidentemente, essa água não se apresentava nas condições que a encontramos
hoje. Foram milhões de anos de temperaturas altíssimas e modificações
climáticas que fizeram surgir novas substâncias e a partir daí, a forma
primitiva de vida na Terra.
Nesse tempo todo de vida na Terra, várias espécies surgiram e desapareceram,
como é o caso dos dinossauros extintos a cerca de 60 milhões de anos, muito
antes do aparecimento do homem no planeta. O mesmo pode acontecer com o animal
ser humano, que desde o seu surgimento na Terra a cerca de 2 milhões de anos,
vem sofrendo transformações em sua constituição física.
O homem atual (sapiens) surgiu recentemente na Terra, se levarmos em conta a
idade do nosso planeta e se continuarmos com essa fúria consumista e
exploradora dos recursos naturais, poderemos ser uma das espécies com uma das
menores passagens de tempo na Terra.
Um dos fatores de extinção de várias espécies vivas do planeta é o climático. A
partir da revolução industrial e das "vantagens da vida moderna", a
concentração de gás na atmosfera e biosfera terrestre, devido a queima de
combustíveis fósseis, carvão, petróleo, etc, somadas as queimas das florestas,
tem elevado a média de temperatura do planeta e para complicar ainda mais, esse
conforto da vida moderna gera um gás (freon) utilizado nos refrigeradores e
produtos aerossóis - conhecido por clorofluorcarbono e pela sigla CFC - que tem
perfurado a camada de ozônio, localizada na estratosfera terrestre e com isso
os raios ultravioletas do sol, antes filtrados por essa camada, acabam
atingindo diretamente a superfície da Terra, provocando o degelo das calotas
polares e elevando o nível dos mares, provocando dessa forma inundações de
cidades litorâneas e chuvas mais freqüentes nas cidades. Os raios ultravioletas
são responsáveis também pelo surgimento do câncer de pele.
Hoje, a população da Terra está estimada em mais de 6 bilhões de habitantes e
esse número tem deixado os cientistas preocupados, já que não existe água
potabilizável suficiente para atender os 10 bilhões de habitantes previstos
para até o final deste século. A água potabilizável inclui além de seu
tratamento e a sua destinação, também, a produção de alimentos.
Essa sociedade de consumo tem sonhos infinitos, porém, a maioria dos recursos
naturais são finitos. Vários países, entre eles o Brasil já começam a conviver
com todo tipo de racionamento.
DADOS DA TERRA |
|
Distância
média do Sol (km) |
149.600.000 |
Distância
máxima |
152.100.000 |
Distância
mínima |
147.100.000 |
Duração do ano
(dias) |
365,26 |
Duração do dia
(horas) |
23,93 |
Volume (km³) |
1.083.230.000.000 |
Diâmetro polar
(km) |
12.714 |
Diâmetro
equatorial (km |
12.756 |
Circunferência
polar (km) |
40.008 |
Circunferência
equatorial (km) |
40.075 |
Área total da
superfície (km²) |
510.000.000 |
Área das águas
(km²) |
361.000.000 |
Ponto mais
alto da terra (m): Pico do Everest, Tibete/China |
8.848 |
Ponto mais
baixo da terra (m), abaixo do nível do mar |
400 |
Altitude média
das terras (m) |
840 |
Maior
profundidade oceânica (m): Fossa das Marianas, (Oceânico Pacífico Ocidental ) |
10.924 |
Profundidade
média dos oceanos (m) |
3.808 |
Idade
aproximada da terra (bilhões de anos) |
4,6 |
Maior
temperatura registrada por aparelho: 13.09.1922 em Al'Aziziyah, (Líbia) |
58 ºC |
Menor
temperatura registrada por aparelho: 24.08.1960 em Vostok, (Antártida) |
-88,3 °C |
Rio mais longo
(km): Nilo (África) |
6.695 |
Maior
queda-d'água (m): Salto Angel (Venezuela) |
979 |
Maior volume
em queda-d'água (m³/s): Boyoma Falls (Zaire) |
17.000 |
Maior deserto
(km²): Saara (África) |
8.800.000 |
OS PAÍSES QUE MAIS POLUEM
Foto da Terra tirada por
satélite, entende-se que onde há mais pontos luminosos também existe maior
degradação do meio ambiente.
Os países mais industrializados e com um padrão de vida elevado são os que mais poluem o nosso Planeta. Os Estados Unidos despejam anualmente na atmosfera mais de 5 bilhões de toneladas de gás carbônico, oriunda de suas indústrias e de seus veículos. A ex- Rússia despeja em torno de 4 bilhões de toneladas desse mesmo gás, vindo das mesmas fontes poluidoras, ou seja, indústrias e veículos. Depois vem a China com cerca de 2 bilhões de toneladas. O Japão e a Alemanha despejam no ar em torno de 1 bilhão de toneladas de gás carbônico. O Brasil ocupa o 12° lugar com o despejo anual no ar de 200 milhões de toneladas, todavia, é o campeão mundial em desmatamento. Juntamente com a Indonésia são os países que mais derrubam suas florestas. Como podemos constatar os paises de primeiro mundo são os responsáveis diretos pelo chamado efeito estufa. Além do gás carbônico, são despejados na atmosfera os clorofluorcarbonetos ( CFCs), um dos principais responsáveis pela perfuração da camada de ozônio, que provoca o desgelo das calotas polares, elevando os níveis dos mares e oceanos. Os dióxidos de enxofre (SO2) e de nitrogênio (NO2) estão entre os principais poluidores da atmosfera. Os primeiros saem das chaminés das fábricas e os segundos dos escapamentos dos veículos. Ambos são os principais responsáveis pelas doenças respiratórias nas grandes cidades. Enquanto nos Estados Unidos há um veículo por habitante, no Brasil há um por 12,5. Por esses números podemos deduzir a relação que há entre vida moderna e poluição.
O FUTURO DA TERRA
Uma grande questão não resolvida refere-se à quantidade de seres humanos que a terra pode abrigar.
Alguns estudiosos acham que o número máximo de habitantes que a terra poderá abrigar é de 11 bilhões de pessoas e que esse número tende a se estabilizar no final do século XXI. Todavia, qualquer estudo nesse sentido esbarra em várias questões, como as desigualdades sociais entre as nações, o consumo exagerado de bens supérfluos nos países ricos, que se utilizam de recursos naturais não renováveis e a distribuição desigual de alimentos.
Um dos grandes problemas hoje, é a explosão demográfica, principalmente nos países pobres. Todavia, existem perspectivas de transferência de tecnologia para os países do Terceiro Mundo, e a diminuição do consumo predatório por parte dos países ricos. Esses dois fatores aliados a educação, tendem a diminuir as taxas de fecundidade.
Alguns países deverão adotar o sistema chinês de controle da natalidade, com o método custo-benefício, quando um número maior de filhos diminui os benefícios sociais dos pais.
O que amplia a desigualdade é a valorização do indivíduo pelo seu poder de compra. Hoje as pessoas vão às compras da mesma forma que vão ao cinema ou ao teatro. Compra-se produtos por suas marcas e embalagens e não por suas utilidades.
No futuro deverá haver restrições à propaganda que é a "alma dos negócios". O transporte coletivo deverá ser priorizado em relação ao automóvel e mais, será um transporte com baixíssimos níveis de poluentes, que se utilizará de energias alternativas, entre elas a elétrica interna, ou seja, baterias auto-carregáveis, com sistemas híbrido, ou seja, várias energias num mesmo veículo, como solar, eólica, nitrogênio, etc. As cidades serão repensadas para o uso social. O produto descartável deverá ser extinto. As embalagens bonitas e cheias de cores deverão ceder os seus lugares às menos chamativas e danosas ao meio ambiente. O ser humano será obrigado a abandonar seu estilo de vida materialista. O sistema produtivo será repensado de forma a atender toda a sociedade e não mais somente parte dela. Os modelos econômicos serão implementados a partir das questões ambientais.
No futuro a ostentação, o brilho do ter, cederá lugar para a arte de viver. A subjetividade do privado perderá o lugar para o social e o consumo deixará de ser o meio de se atingir a auto realização.
ANIMAIS EM EXTINÇÃO
No Brasil, que é um país
rico em espécies animais, muito se ouve falar sobre espécies em extinção,
entre elas o Mico Leão Dourado, o Boto Cor de Rosa, o Lobo Guará, o Jacaré,
a Ararinha Azul, a Onça, o Tamanduá-Bandeira, o Tucano, o Papagaio e vários
macacos, entre outras espécies brasileiras. No mundo o Urso Panda é um dos
animais que mais necessita de cuidados, mas temos também a Baleia Azul, a
Tartaruga Marinha, o Tigre, o Rinoceronte e o Gorila. Esses animais estão
ameaçados de extinção, enquanto outros, infelizmente, já desapareceram do
Planeta. A ação predatória do homem e o seu dito progresso que devasta e queima
imensas áreas de florestas tem encurralado algumas espécies para a beira da
extinção. O hábito do brasileiro de aprisionar animais silvestre, principalmente
pássaros, tem preocupado a comunidade científica mundial. O contrabando dessas
espécies em extinção para os zoológicos do exterior tem sido freqüentes. Cresce
a cada dia o movimento pelo fechamento dos jardins zoológicos em todo mundo.
O ideal é existirem os criadouros científicos que têm a finalidade de reproduzir
espécies ameaçadas, devolvendo-as aos seus habitat naturais. A devastação
da nossa Mata Atlântica reduziu drasticamente a população de várias espécies
que nela habitavam. O ideal é se implantar unidades de conservação para a
reprodução natural das espécies. A caça predatória e o comércio exagerado
de algumas espécies, como por exemplo a baleia, é outra preocupação. A todo
instante uma espécie desaparece da face da terra.
Classificação dos seres vivos
Os reinos
A descoberta de novos seres
vivos
“Cientistas australianos podem ter descoberto algo
surpreendente nas profundezas do mar: criaturas misteriosas aparentemente vivas
e tão pequenas que chegam ao limite do que é necessário para que exista vida
independente. Seus descobridores, da Universidade de Queensland, afirmam que
esses seres são novas formas de micróbios. Os pesquisadores as chamam de
nanobes. O “nano” vem de seu comprimento, 20 a 150 nanômetros. Como comparação,
na espessura de um fio de cabelo caberia de 650 a 5000 desses seres. Os nanobes
são menores que células, que fungos, que as mais diminutas bactérias conhecidas
e quase do tamanho de vírus. Se os nanobes forem realmente seres vivos, o
achado pode indicar que o planeta tem uma biosfera escondida de micróbios, tão
rica quanto a superfície.”
Agrupando os seres vivos em reinos
Por muito tempo no passado, os
biólogos consideraram a existência de apenas dois grandes reinos de seres
vivos: o reino Animal e o reino Vegetal. Para a maioria dos
seres, essa maneira de classificá-los não era problemática.
Ninguém teria dúvida em considerar o sapo como animal e a
samambaia como vegetal. Os critérios então utilizados para essa divisão eram
simples: os animais andam e são heterótrofos. Os vegetais são imóveis e
autótrofos.
Mas a partir do momento em que surgiram
os primeiros microscópios começou a descoberta de seres até então
desconhecidos. Um deles foi a euglena, um microorganismo que, em presença de
luz , atua como autótrofo, sendo capaz de realizar fotossíntese . Quando
colocada no escuro ela e capaz de se alimentar, como qualquer heterótrofo. Alem
disso, possui um flagelo, que permite sua locomoção, funcionado como animal!!!
Outro caso paradoxal é o dos fungos (cogumelos, bolores, orelhas-de-pau). São
fixos, parecendo-se, assim, a vegetais. São, porem, incapazes de fazer
fotossíntese, por serem aclorofilados. Alimentam-se de restos orgânicos. Os
fungos são heterótrofos. Assim como as euglenas e os fungos, há outros casos de
seres vivos que não se enquadram nem no reino animal, nem no reino vegetal.
Tendo em vista
a existência desses problemas, os cientistas decidiram criar o reino protista. Nele, enquadraram as
bactérias, os protozoários, os fungos e as algas, ou seja, seres que não se
encaixavam na idéia de animal ou vegetal. A partir do século XIX, portanto,
passou-se a falar na existência de três reinos: Animal, Vegetal e Protista.
Com o
progresso da ciência e a descoberta do microscópio eletrônico, pode-se
visualizar melhor a célula, componente praticamente universal, dos seres vivos da
terra atual. Verificou-se, assim, que as bactérias e as cianobactérias,
possuíam células desprovidas de núcleo. O material genético ficava disperso no
interior da célula. Criou-se o termo célula procariótica para designar essa
organização celular primitiva.
Já nas células
dos de mais seres vivos, percebeu-se a existência de um núcleo perfeitamente
delimitado por uma membrana, chamado carioteca. Esse tipo celular passou a ser
chamado de célula eucariótica.
A partir dessa
descoberta, fez-se nova redistribuição dos seres vivos. As bactérias e todos os
demais seres que possuem célula procariótica passaram a compor um novo reino: o
reino Monera.
Como se pode
notar, as descobertas ampliam os conhecimentos biológicos e modificam
comportamentos. A classificação atualmente proposta para seres vivos
considera-os como componentes de cinco grandes reinos.
REINO |
CARACATERISTICAS |
EXEMPLOS |
Monera |
Inclui os seres com célula procariótica. |
Bactérias e cianobactérias |
Protista |
Inclui seres com célula eucariótica, podendo ser autótrofos ou
heterótrofos; unicelulares ou pluricelulares e, nesse caso, não possuindo
tecidos verdadeiramente organizados. |
Protozoários e as algas macroscópicas e microscópicas |
Fungi |
Inclui organismo com célula eucariótica, heterótrofos, aclorofilados,
unicelulares ou pluricelulares sem tecidos organizados. A maioria vive em
decomposição de matéria orgânica morta |
Cogumelos, orelhas-de-pau, mofos, bolores, e leveduras |
Plantae |
Inclui seres com células eucarióticas, autótrofos pluricelulares, com
tecidos organizados. Dele fazem parte todos aqueles seres que normalmente são
chamados de plantas. |
Briófitas (musgos), pteridófitos (samambaias), gimnospermas
(pinheiros) e angiospermas (todas as demais plantas conhecidas) |
Animalia |
Inclui seres com células eucariótica, heterótrofos e pluricelulares,
com tecidos organizados. Dele fazem parte aqueles seres que sempre nos
acostumamos a considerar como animais. |
Esponjas, cnidários (também conhecidos como celenterados),
platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e
cordados |
Os Vírus: Um Caso á Parte
A descoberta dos vírus revelou que
são seres extremamente pequenos e acelulares. Seu corpo é formado por material
genético envolvido por proteína.
Diferem de toso os demais seres
atualmente existentes na terra. Em que reinos enquadrá-los? Uma solução
possível é formar com eles um novo reino: o reino vírus. Outra solução,
conveniente em termos didáticos, é considerá-los como um grupo a parte, não
enquadrado em nenhum dos reinos existentes.
Dando Nomes Aos Seres
Vivos
Os reinos dos seres vivos são
formados por uma infinidade de representantes, cada qual pertencendo a “tipos”
que apresentam algumas características comuns.
Cada tipo corresponde a uma espécie
biológica, que pode ser conceituada como um conjunto formado por organismos
capazes de se intercruzar livremente na natureza, produzindo descendentes
férteis.
As espécies são consideradas as
unidades básicas da classificação biológica, do mesmo modo que os tipos de
medicamentos o são numa farmácia. Aí surge outro problema. Como nomear as
diferentes espécies de seres vivos atualmente existentes? De que maneira um
cientista australiano, um russo ou um brasileiro chamam cientificamente, por
exemplo, o lobo?
Também se
verificou que seres pertencentes a espécies diferentes apresentam
características comuns com , por exemplo, o cão doméstico, o coiote e o lobo.
Assim, pode-se agrupar as espécies aparentadas em categorias maiores a que os
biólogos chamaram gênero.
Surge uma
Nova Idéia: O sistema Binomial
No século XVII, Carlos Lineu, um
botânico sueco, propôs um sistema de nomenclatura dos seres vivos que, embora
tenha sofrido algumas modificações, tem sido utilizado até hoje. Esse sistema
conhecido como sistema binomial, tem
como base o conceito de espécie e utiliza a idéia de gênero.
Foi preciso
escolher uma língua que fosse de conhecimento universal e que não sofresse
modificações. Era necessário escolher uma língua morta. O latim foi eleito.
Cada espécie passou a ter um nome formado por duas palavras, de modo semelhante
ao que acontece com a maioria das pessoas:
·
A
primeira palavra, iniciada por letra maiúscula, indica o gênero corresponde a
um substantivo escolhido pelo autor que cria o nome; o gênero pode ser abreviado;
·
A
segunda palavra corresponde à espécie e é um adjetivo. Em geral, o autor
designa um lugar, uma personalidade ou uma característica marcante do ser vivo
que ele estuda.
Outros Níveis de Classificação
Os biólogos
que se preocupam em ordenar a coleção de seres vivos trabalham num ramo da
Biologia conhecido como Taxonomia.
Esse trabalho consiste em reconhecer espécies semelhantes e agrupá-las em
gêneros.
Os gêneros
podem ser reunidos, se tiverem algumas características comuns, formando uma família. Famílias, por sua vez, podem
ser agrupadas em uma ordem. Ordens podem
ser reunidas em uma classe. Classes
de seres vivos são reunidas em filos.e
os filos são, finalmente, componentes de algum dos cinco reinos que descrevemos anteriormente.
Todas essas
categorias de classificação são conhecidas como categorias taxonômicas.
Filo.
Nome dado à grande divisão taxionômica dos reinos animal e
vegetal, baseada apenas na estrutura geral dos organismos, e subdividida em
classes.
Espécie
Durante séculos, os termos espécie e gênero foram empregados
de maneira indistinta. É remanescente desse equívoco o uso de "espécie
humana" e "gênero humano" como sinônimos. Muitos tentaram
definir a espécie sem chegar a fazê-lo de maneira satisfatória, pois se
procurava definir algo que não parecia apresentar limites nem no espaço, nem no
tempo.
Em 1936, o francês Lucien Cuénot definiu espécie como
"reunião de indivíduos aparentados, de mesma morfologia hereditária e de
vida em comum, separada de outros grupos por alguma barreira, geralmente de
ordem sexual". De fato, em botânica e em zoologia, a espécie constitui a
unidade taxionômica, ponto de partida das classificações. Espécies
estreitamente relacionadas são agrupadas no mesmo "gênero". Por
exemplo, o cão (Canis familiaris), é parente próximo do lobo (Canis lupus), e
ambos fazem parte do gênero Canis. Gêneros com traços comuns são agrupados na
mesma "família" (no exemplo dado, a dos canídeos); famílias
inter-relacionadas são colocadas na mesma "ordem" (no exemplo, a dos
carnívoros); ordens inter-relacionadas na mesma "classe" (no exemplo,
mamíferos); e classes inter-relacionadas no mesmo "filo" (no exemplo,
cordados).
O conceito de espécie evoluiu de sua categoria morfológica,
estática, imutável, na verdade apenas um nome ligado a um exemplar-tipo ou a
uma série limitada de exemplares, para o conjunto biológico, população ou
populações de indivíduos geneticamente aparentados, separados de outros grandes
conjuntos por barreiras relacionadas basicamente com a reprodução.
As espécies podem distinguir-se por critérios morfológicos,
ecológicos, etológicos, químicos, imunológicos, citológicos e genéticos.
Morfologicamente, as espécies se distinguem pela forma exterior ou pela
estrutura interna. Os caracteres ecológicos (referentes ao habitat) e os
etológicos (relativos ao comportamento) também se podem prestar à
diferenciação. Entre duas espécies, por mais próximas que sejam, existem sempre
diferenças de composição química das células e dos tecidos. Os caracteres de
ordem imunológica são muitas vezes os únicos que permitem distinguir espécies
próximas de bactérias e outros microrganismos patogênicos. Entre as
particularidades de ordem citológica importantes para a caracterização das
espécies está o padrão cromossômico (genoma, cariótipo ou estoque
cromossômico), que às vezes é diferente em espécies próximas.
De todas as características utilizáveis para estabelecer os
limites da espécie, as de ordem genética são as que parecem melhor defini-la.
Com efeito, salvo acidente, dentro da espécie a fecundidade é ilimitada, os
cruzamentos sempre férteis. Ao contrário, o cruzamento entre espécies
diferentes produz híbridos estéreis ou de fecundidade limitada, ou não chega a
resultar em qualquer produto. Entre os exemplos clássicos está o cruzamento do
jumento, ou asno, com a égua, o que dá um produto que, quando macho (o mu ou
mulo), é sempre estéril, ao passo que quando fêmea (mula) às vezes é fecunda. O
cruzamento do cavalo com a jumenta dá um produto diferente, o
"bardote", sempre estéril. Do mesmo modo, são estéreis o zebróide
(produto do cruzamento do cavalo com a fêmea da zebra) e o "zébrulo"
(resultado do cruzamento desta última com o jumento).
Cruzamentos férteis entre espécies distintas constituem
fatos excepcionais, embora ocorram regularmente entre certos animais domésticos
e entre algumas plantas cultivadas. Assim, dá descendência ilimitadamente
fecunda o cruzamento do boi (Bos taurus) com o zebu (Bos indicus), apesar de
tratar-se de duas espécies diferentes.
São também fecundos os produtos de cruzamento entre o camelo e o dromedário;
entre o cão doméstico e o lobo, entre o cão e as várias espécies de chacal e
outras, como o cão e o coiote. Diversas espécies de camundongos dão também
híbridos fecundos. Entre os vegetais, a couve (Brassica oleracea) dá cruzamento
fértil com o rabanete (Raphanus sativus), apesar da diferença de gênero.
Diferentes espécies de bocas-de-leão (Antirrhinum), de fumo, de salgueiros, de
violetas e outras dão entre si descendência fecunda.
Apesar de ser a noção de espécie mais objetiva que a de
outras categorias taxionômicas, varia bastante o modo pelo qual são
considerados seus componentes. Assim, no gênero Rosa, alguns autores admitem
apenas pouco mais de 200 espécies, enquanto que outros estudiosos, só numa área
limitada da Europa, reconheceram mais de cinco mil espécies.
A especiação, um dos processos fundamentais da evolução,
pelo qual uma espécie se transforma em duas ou mais distintas, pode ocorrer de
várias formas. A mais comum é quando uma população se torna geograficamente
isolada do resto de sua espécie e nunca se reúne a esta. Por meio desse
processo, a população que se isolou pode transformar-se em nova espécie pela
adaptação ao novo ambiente e mediante a seleção natural: indivíduos de
características genéticas fragilizantes ou prejudiciais tendem a dar lugar
àqueles de características favoráveis.
Classe.
Termo que designa, em história natural, uma categoria da
taxionomia biológica. Situa-se na zoologia acima da ordem e abaixo do filo; na
botânica, abaixo da divisão, que corresponde ao filo.
Família (BIOLOGIA).
Divisão taxionômica de plantas e animais subordinada à ordem
e constituída pela reunião de vários gêneros.
Gênero
(BIOLOGIA).
Denominação de uma das classificações em botânica e zoologia
que agrupa espécies estreitamente relacionadas.
Vírus: Um grupo à
parte
O que São Vírus?
Vírus são os
únicos organismos acelulares da Terra
atual. Extremamente simples e pequenos são constituídos apenas por uma carapaça
protéica envolvendo uma molécula de acido nucléico que pode ser DNA ou RNA,
nunca os dois juntos.
Vírus são
parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos
impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de
vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente
precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras
substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente,
permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.
Em muitos
casos, os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar
sua degeneração e morte. Pra isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na
célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e “injeta” o seu material
genético ou então entra na célula por englobamento – por um processo que lembra
a fagocitose, a célula “engole” o vírus e o introduz no seu interior.
Bacteriófago: O vírus “comedor” de
Bactéria
O vírus
bacteriófago T4, um dos mais antigos e conhecidos, é parasita de bactérias.
Possui uma estrutura peculiar e exclusiva, formada por uma carapaça protética
de aspecto geométrico, dotada de uma cauda na qual há fibras de fixação, de
“ancoragem”, especificas da parede bacteriana. No interior da carapaça existe
uma molécula de DNA e, na cauda, há uma proteína que fará contato com proteínas
da membrana plasmática da bactéria.
O encontro do
bacteriófago com a bactéria e meramente casual e as fibras de fixação prendem o
vírus a parede. A cauda do vírus atravessa a membrana esquelética da bactéria e
uma proteína da cauda estabelece contato com a membrana plasmática bacteriana.
Ocorre o
ingresso apenas do DNA no hialoplasma,ficando a carapaça do lado de fora.
Normalmente após o curto intervalo de tempo, o DNA viral assume o comando da
célula e inicia duplicações sucessivas à custa de substancias da bactéria.
Simultaneamente, ribossomos bacterianos efetuam a síntese de proteínas virais.
Ocorre a montagem de novos vírus e, sob a ação de enzimas líticas, ocorre a lise (destruição) da bactéria com
liberação de dezenas de vírus, apenas meia hora após o ingresso do vírus que
iniciou o processo.
Doenças causadas por vírus
Doença viral |
Sinais e sintomas |
Transmissão |
Prevenção |
Resfriado comum |
Afeta
partes altas do aparelho respiratório. Coriza. Raramente, febre. Vírus de
DNA. |
Pessoa a
Pessoa. |
Evitar
contato com pessoas acometidas. |
Gripe |
Dores no
corpo, fraqueza, prostração dor de cabeça, espirros. Febre (+38°C). Influenza. Vírus de RNA. |
Direta, pessoa a pessoa. |
Vacina. Evitar
contato com pessoas acometidas. |
Rubéola |
Avermelhamento
da pele durante 3 a 5 dias, principalmente na face, pescoço, tronco e
membros. |
Direta.
Na gravidez, pode provocar anomalias no feto, nos primeiros meses. |
Vacina. |
Sarampo |
Erupções
avermelhadas na pele. Febre e dor de cabeça. Corrimento ocular com pus e
sintomas respiratórios. |
Direta. A
conjuntiva do olho é a principal via de contaminação. |
Vacina. |
Caxumba |
Afeta
comumente glândulas salivares parótidas. Pode afetar gônadas e pâncreas. |
Direta
(gotículas de saliva) |
Vacina. |
Hepatites |
Tipo A e
B. Feses claras. Lesões no fígado. A hepatite B é uma lesão pré-cancerosa.
Pode ser necessário o transplante de fígado. |
No tipo
A, via oral, por contaminação de água e alimentos. No tipo B, por seringas e
sangue contaminado. |
Cuidados
sanitários, esterilização de objetos, transfusões seguras. Vacina contra o
vírus da hepatite B. |
Raiva (hidrofobia) |
Afeta o
sistema nervoso central.É fatal. |
Saliva de
seres humanos e cães contaminados. |
Vacinação
dos cães. |
Poliomielite |
Paralisia
infantil: a musculatura fica paralisada por causa da destruição dos neurônios
motores periféricos. Vírus de RNA. Duas fases: a) intestinal, com
proliferação do vírus nas células intestinais; b)neurológica, com
proliferação do vírus nos neurônios. |
Oral, por
contágio direto e, muitas vezes, via fezes. |
Vacina
Sabin. |
Herpes |
Afeta a
pele, as mucosas oral e conjuntiva (olho), e os genitais. Virose muito
disseminada. |
Direta,
pessoa, a pessoa. |
Evitar
contato com pessoas e objetos contaminados. |
Febre amarela |
Pele
amarelada (icterícia). Afeta rins, fígado, coração e outros órgãos. |
Picada de
mosquito Aedes. |
Vacina e
controle dos insetos. |
Dengue |
Virose
que provoca hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre fraqueza,
dores musculares. |
Picada de
mosquito Aedes. |
Controle
dos insetos transmissores. |
AIDS |
Deficiência
nas defesas imunitárias. Baixa produção de anticorpos. Desenvolvem-se doenças
oportunistas que se instalam com facilidade num organismo desabilitado. |
Através
de sêmen de portado-res , de sangue e seringas contaminados. Por meio do
leite materno e através da placenta de mãe portadora que pode contaminar o
filho. |
Cuidado comtransmis-sões
sanguíneas e na escolha do parceiro sexual. Tratamento
com AZT e inibidores de protease. Utilização de camisinha. |
A AIDS
A AIDS é uma doença provocada pelo
vírus HIV, parasita de linfócitos (célula sanguínea produtoras de anticorpos).
Esse vírus é dotado de três envoltórios: um exemplo, de natureza lipoprotéica,
e dois internos, protéicos. Eles protegem o material genético, que é uma
molécula de RNA, e uma enzima chamada de transcriptase
reserva.
Ocorrida a infecção de uma pessoa com o
HIV, pode haver o encontro do vírus com os linfócitos na corrente sanguínea.
Como o Hiv possui mecanismo de injeção material genético, ele encosta no
linfócito e funde os eu envoltório esterno lipoprotéico com a membrana
plasmática da célula, penetrando no citoplasma celular. Ali os envoltórios
protéicos são destruídos por enzimas da célula, liberando o RNA viral
juntamente com a transcriptase reserva. A transcriptase começa a agir e produz
uma molécula de DNA tendo como molde o RNA viral. Esse é um processo reverso ao
da transcrição normal, motivo pelo qual a enzima recebe aquele nome. O DNA
sintetizado dirige-se ao núcleo da célula e se incorpora ao material genético
nuclear.
Cedo ou tarde ele inicia a transcrição
de moléculas de RNA virais. Essas moléculas difundem-se para o hialoplasma onde
ocorrem as sínteses das proteínas virais, seguidas da montagem de novos HIVs.
Para abandonar o linfócito esse vírus ”encostam” na membrana plasmática e
envolvendo-se com fragmentos dela abandonam a célula que, assim, acaba
arrebentando.
Na corrente sanguínea, novos linfócitos
poderão ser paralisados, numa reação em cadeia que acaba levando a pessoa perda
da imunidade, e, como conseqüência, poderá levá-lo a morte.
Os Vírus
São Importantes?
São importantes agentes parasitários,
obrigatoriamente intracelular, já que só podem executar seu ciclo vital no interior
de uma célula.
No
homem causam muitas doenças infecciosas conhecidas como viroses, entre as quais
podem ser citada: raiva, poliomielite, caxumba, sarampo, AIDS etc. Nos
vegetais, há viroses famosas como o mosaico do tabaco.
Saiba
mais...
Cultivando vírus e bactérias
– existe diferença?
As bactérias podem ser facilmente cultivadas em
laboratórios . Confeccionam-se meios nutritivos artificiais, nos quais se
acrescentam alguns nutrientes essenciais para o crescimento de bactérias,
colocando-as em placas de Petri ou tubos de ensaio.
Os meios podem ser líquidos ou sólidos e, nesse caso, é
comum a utilização de ágar (gelatina) no qual se espalham as bactérias que se
quer cultivar. Com relação aos vírus, seu cultivo não pode ser obtido em meios
de cultura artificiais.
Esses organismos requerem o interior de uma célula para se
reproduzirem. Por isso, utilizam diversos artifícios para a criação de vírus.
Dos mais importantes é a sua criação em ovos de galinhas embrionados.
Mais modernamente, tem-se conseguido a multiplicação de
vírus em cultura de tecidos, como é o caso do vírus da poliomielite, cultivado
em tecidos derivados de rim de macacos.
Pense
nisso!
O tratamento de infecções virais
não é feito com antibióticos
O
tratamento de infecções bacterianas é feito com antibióticos. Essas substâncias
“combatem” as bactérias em diversos locais da célula bacteriana, interferindo
na síntese de sua parede ou atuando em certos setores do metabolismo
bacteriano. Com os vírus é diferente. Como atuar nos ácidos nucléicos
virais,paralisando sua atividade, sem provocar danos nos ácidos nucléicos das
nossas células? Por esse motivo, a cura de uma infecção viral depende da
atuação dos nossos mecanismos de defesa. Cada vez que vírus da gripe invade
nossos mecanismos, inicia-se a lenta produção de anticorpos, que combateram os
agentes ate sua completa inativação. Por outro lado, certas doenças virais
podem ser evitadas através da vacinação,um processo de imunização ativa que
protege o organismo humano das infecções virais.
Saiba mais...
Doença da vaca louca: príon ou vírus
Recentemente,
uma novidade agitou os meios científicos europeus: a de que nem sempre são vírus
ou bactérias os agentes microscópios causadores de doenças. As proteínas também
podem fazê-lo. A descoberta surgiu a partir dos trabalhos do premio Nobel de
medicina de 1997, Stanley Prusiner. Esse pesquisador sugere que proteínas
chamadas de príons causam algumas doenças
degenerativas do cérebro, entre ela s a encefalopatia espongiforme (doença da
vaca louca), o scrapie dos carneiros e,nos seres humanos, a doença
Creutzfeldt-Jacob. Para Prusier, formas alteradas dessa proteína aglomeram-se
gerando complexos insolúveis que aderem nos neurônios, provocando sua morte e
originando cavidades no cérebro do animal afetado. O cérebro acaba adquirindo o
aspecto de uma esponja, daí o nome dado à doença encefalopatia espongiforme.
Vacas alimentadas com rações produzidas a partir de restos de carneiros –
principalmente cérebro – também tiveram doenças, originando a encefalopatia
conhecida como a doença da vaca louca. Os animais perdem a capacidade de
coordenação nervosa, apresentam convulsões e acabam morrendo.
RESULTADOS
O resultado obtido nesse trabalho foi positivo visto que trouxe uma melhor compreensão do grupo em relação ao tema discutido neste.
Foi de suma importância à colaboração de todos para o resultado obtido. Após o termino do trabalho ficou esclarecido temas importantes na área da Ecologia como “A extinção dos animas a Poluição” e etc. E também na área da Classificação dos Seres Vivos como “Os nomes dados aos seres vivos, os vírus” e etc.
Discussão
O grupo após reunir-se e
discutir sobre o trabalho chegou a conclusão que conseguimos obter nossos
objetivos, assim como também observamos o fato de que nosso trabalho poderia
ter explorado mais a fundo o assunto que nos foi destinado.
Conclusão
Concluímos que a Ecologia é um fato que vem acontecendo a
um bom tempo, ou seja, não é recente. E se faz bastante presente em nossas
vidas.
Concluímos também que a Classificação
dos Seres Vivos é bastante necessária e utilizada em nossas vidas, pois só com
ela podemos distingui os seres vivos e classificá-los em por exemplo plantas,
animais, e etc.
Referências bibliográficas
Enciclopédia
Encarta
Encyclopaedia
Britannica do Brasil Publicações Ltda.
Livro:Volume
único Biologia (Armênio Uzunian e Ernesto Birner)
Site:
www.ecologia.com.br