Introdução: “Todos nós já
fomos uma única célula – o zigoto -, resultante da união
entre duas células sexuais de nossos pais: o óvulo e o espermatozóide.
A reprodução dessa primeira célula originou os quatrilhões
de células que compõe o corpo de uma pessoa adulta. Mesmo depois
que o crescimento cessa, muitos tipos d células de nosso corpo continuam
a se reproduzir, de modo, a repor milhares de células que morrem a todo
instante”.
Nesse trabalho colocamos os dois tipos de Divisão Celular: a mitose e
a meiose. A mitose é o processo de reprodução da maioria
das células. E a meiose, o processo que origina as células sexuais,
cuja união representa o inicio de um novo ser.
Mitose & Meiose: Tipos de Divisão Celular: Há
dois tipos básicos de divisão celular: a mitose e a meiose. Na
mitose, uma célula da origem a duas células-filhas com o mesmo
numero de cromossomos da célula-mãe. Na Meiose, uma célula
produz quatro células-filhas cada uma com a metade do numero de cromossomos
presentes na célula-mãe.
Por mitose uma célula diplóide da origem a duas células-filhas
diplóides, ou uma célula haplóide da origem a duas células-filhas
haplóides. A divisão meiótica, porem só ocorre em
células diplóides e origina, quatro células-filhas haplóides.
Nos organismos unicelulares, a mitose constitui um tipo de reprodução
assexuada. A célula única do organismo, ao sofrer mitose, gera
dois novos organismos idênticos, que crescem até atingir o tamanho
da célula-mãe. Já nos organismos multicelulares, a mitose,
é o processo pelo qual se formam todas as células do corpo do
individuo, a partir da célula inicial, o zigoto.
Para que a divisão celular se complete, dividimos o citoplasma em duas
partes cada uma com seu núcleo. Esse processo é chamado de citocinese.
A maneira de dividir o citoplasma, isto é, o tipo de citocinese, varia
nos diferentes organismos. Nas células animais, por exemplo, a membrana
plasmática sofre um estrangulamento progressivo na região mediana
da célula, até separar duas células-filhas. Como a divisão
citoplasmática avança de fora para dentro, a citocinese animal
é denominada centrípeta.
Nas células de plantas e da maioria das algas, a divisão do citoplasma
ocorre pela formação de uma placa central constituída por
substâncias gelatinosas chamadas pectinas. Essa placa cresce do centro
para a periferia da célula a medida que as pectinas se depositam. Por
esse motivo, a citocinese vegetal é denominada centrífuga.
Mitose: Uma célula começa os preparativos para
mitose ainda na intérfase, duplicando seus cromossomos. Com base nessa
duplicação os cientistas dividem a intérfase em três
períodos sucessivos: G¹, S e G².
O período G¹ (do inglês gap ‘intervalo’) precede
a duplicação dos cromossomos. No período S (do inglês
synthesis, ‘síntese’) esta ocorrendo síntese de DNA,
ou seja, os cromossomos estão se duplicando. O período G²
é o intervalo de duplicação entre o final do DNA e o inicio
da divisão celular.
A mitose foi dividida em quatro fases: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase.
Prófase: (pró = anterior) “A Formação do
fuso Acromático” Na prófase tem inicio na condensação
dos cromossomos. Ao microscópio, pode se notar que os filamentos cromossômicos
vão se tornando cada vez mais condensados, ao mesmo tempo que o nucléolo
(ou nucléolos) diminui progressivamente de tamanho até desaparecer.
No citoplasma, o centro celular duplica-se e os dois novos centros celulares-filhos
migram em sentidos opostos. Entre eles surgem fibras de proteína que
constituirão o fuso acromático ou aparelho mitótico.
O fim da Prófase é marcado pela fragmentação e pela desintegração da carioteca, com espelhamento dos cromossomos na região central da célula.
Metáfase: (metá = além de, após) Os cromossomos
já bastante condensados, passam a ocupar a região mediana (equatorial)
da célula, espalhando-se entre as fibras do fuso acromático. No
centrômero de cada cromossomo, há duas regiões denominadas
cinetócoros, onde se formam feixes de fibras de proteína, um em
cada cromátide. Essas fibras ligam-se às fibras do fuso, de modo
que as cromátides-irmãs ficam voltadas para pólos opostos
da célula.
O fim da metáfase é marcado pela divisão dos centrômeros
e pela separação das cromátides-irmãs, a apartir
de então chamadas cromossomos-irmãos.
Anáfase: (aná = para cima, para o alto ou ao contrário)
Os cromossomos-irmãos migram para pólos opostos da célula.
Tudo indica que a migração dos cromossomos ocorra por deslizamento
das fibras centroméricas sobre as fibras do fuso acromático.
A anáfase termina quando os dois conjuntos de cromossomos-irmãos
atingem os pólos do fuso.
Telófase: (télos = fim) Pode ser considerada, em linhas gerais,
o inverso da prófase. Cada conjunto de cromossomos-irmãos é
envolvido por uma nova carioteca; os cromossomos se descondensam, voltando a
ser longos e finos filamentos; o nucléolo reaparece. Surgem assim, dois
núcleos-filhos idênticos sob os pontos de vista cromossômico
e gênico.
Meiose: Meiose é um tipo de divisão celular intimamente
associada ao processo de reprodução sexuada. Pela meiose surgem
células haplóides que se unem duas a duas originando organismos
diplóides. Na espécie humana, por exemplo, a meiose ocorre no
ovário, originando óvulos (haplóides) e no testículo
originando espermatozóides (haplóides). A união do óvulo
com o espermatozóide forma a primeira célula diplóide de
uma pessoa, o zigoto.
A meiose consiste em duas divisões consecutivas, a meiose I (ou primeira
divisão meiótica) e a meiose II (ou segunda divisão meiótica)
Ambas são divididas em quatro fases, que tem os mesmos nomes que tem
as fases da mitose.
Divisão I (reducional) - separação dos homólogos
Prófase I: Relativamente longa e complexa, a prófase I é
subdividida em cinco subfases, denominadas em seqüência: leptóteno,
zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
A pesar de mais complexa, a prófase I da meiose é semelhante à
prófase da mitose nos aspectos fundamentais: os cromossomos começam
a se condensar, surge o fuso acromático e os nucléolos diminuem
gradualmente até desaparecer. Como na prófase da mitose, a carioteca
desintegra-se ao final da prófase I.
Leptóteno (leptós = fino, delgado) “surge os cromômeros”: caracteriza-se pelo aparecimento de inúmeros pontos de condensação, os cromômeros ao longo dos cromossomos. O numero, o tamanho e a distribuição desses cromômeros são geralmente idênticos em cromossomos homólogos.
Zigóteno (zygós = par) “ocorre a sinapse dos cromossomos homólogos”: caracteriza-se pelo emparelhamento dos cromossomos homólogos. Nesse processo, conhecido como sinapse cromossômica os dois homólogos de cada par colocam-se rigorosamente lado a lado de modo a emparelhar perfeitamente cromômeros equivalentes.
Paquíteno (pachys = espesso, grosso) “ocorre a permutação”:
caracterize-se pela formação dos bivalentes ou tétrades
. A tétrade é formada por um par de cromossomos homólogos
emparelhados e já razoavelmente condensados. O termo ”bivalente”
(bi = dois) indica que existem dois cromossomos emparelhados. Já o termo”tétrade”
(do grego tretás = quatro) indica que há quatro cromátides,
uma vez que cada homólogo da tétrade está duplicado.
No paquíteno ou eventualmente antes, no final do zigóteno, ocorrem
quebras em pontos equivalentes de cromátides de cromossomos homólogos.
Essas quebras são logo seguidas por soldaduras de reparação.
Entretanto a soldadura ocorre com freqüência de modo trocado ou seja
uma cromátide solda-se ao fragmento de sua homóloga, e vice-versa.
Esse fenômeno e conhecido como permutação ou crossing over.
Diplóteno (diplóos = duplo) “ surgem os quiasmas”:
caracteriza-se pelo aparecimento, em determinados pontos das tétrades,
figuras em forma de letra ’’X’’, os quiasmas (do grego
chiasma = cruzado, em forma de “X”) essas figuras resultam do cruzamento
de cromátides homólogas que trocaram pedaços na fase anterior.
0 Os pontos de cruzamento tornam-se visíveis porque os homólogos
começam a se separar, devido a diminuição das forças
sinápticas, que mantiam o emparelhamento. Além disso, os cromossomos
estão mais condensados, o que facilita sua individualização.
O numero de quiasmas observados nas tétrades indica quantas permutações
ocorreram, pois todo o quiasma surge devido a uma permutação cromossômica.
Diacinese (dia = através e cineses = movimento) “ocorre a terminalização dos quiasmas”: Os cromossomos homólogos continuam se separar. Com isso, os quiasmas deslizam para as extremidades cromossômicas, fenômeno conhecido como terminalização dos quiasmas. O final da prófase I é marcado pela desintegração da carioteca e pelo espalhamento dos pares de cromossomos homólogos, ainda unidos pelos quiasmos.
Metáfase I: Na primeira divisão meiótica forma-se apenas
um feixe de fibras de proteína a partir do centrômero de cada cromossomo.
Na mitose, formam-se dois feixes opostos de fibras em cada cromossomo.
Cada cromossomo do par de homólogos possui um único feixe de fibras,
o qual se associa as fibras do fuso. Assim, os pares de cromossomos homólogos,
ainda ligados pelos quiasmos , aliam-se na região mediana da célula,
de tal maneira que cada homólogo de um par fica voltado para um dos pólos
da célula.
Anáfase I: Durante a anáfase I os cromossomos homólogos migram para pólos opostos do fuso. Cada cromossomo esta constituído por duas cromátides, uma vez que não ocorreu divisão do centrômero.
Telófase I: A telófase tem inicio quando os cromossomos chegam aos pólos celulares. Nessa fase, como na prófase da mitose, os cromossomos descondemsam-se, novas cariotecas são reorganizadas e os nucléolos reaparecem. O fuso acromático desorganiza-se e desaparece.
Ao final da divisão I ocorre a citocinese (divisão citoplasmática). Surgem assim, duas novas células, cada qual com metade de cromossomos existentes na célula-mãe. Cada cromossomo, entretanto, é composto de duas cromátides, uma vez, que não houve divisão dos centrômeros. Após curto intervalo, denominado intercinese cada uma das células iniciará a divisão II.
Divisão II (equacional) - ocorre a separação de cromátides.
Prófase II: Os centros celulares das células formadas na divisão I duplicam-se e começam a migrar para os pólos opostos, originando o fuso acromático. Os cromossomos começam a se condensar, e os nucléolos vão progressivamente desaparecendo. Por fim, a carioteca desintegra-se, o que marca o final da prófase II.
Metáfase II: Com o desaparecimento da carioteca, os cromossomos espalham-se na região central da célula. Formam-se dois feixes de fibras opostos no centrômero de cada cromossomo, um feixe em cada cromátide. Esse feixes de fibras cromossômicas ligam-se as fibras do fuso, com as cromátides voltadas para os pólos opostos. Por fim, os centrômeros dividem-se, o que marca o fim da metáfase II.
Anáfase II: Os cromossomos-irmãos migram para pólos opostos.
Telófase II: Ao chegar aos pólos celulares, cada grupo de cromossomos é envolvido por uma nova carioteca. Os cromossomos descondensam-se e os nucléolos reaparecem. Em seguia ocorre a citocinese, que separa o citoplasma das células-filhas. Assim, surgem quatro células haplóides a partir da célula diplóide que iniciou o processo.
Introdução: A Reprodução – Capacidade de
deixar descendentes – é a principal característica da vida.
Por meio da reprodução, assexuada ou sexuada, a vida vem se perpetuando
em nosso planeta.
Nos organismos multicelulares, pela reprodução assexuada, os genes
de dois indivíduos, unem-se e originam um novo ser.
Reprodução: É a capacidade que um individuo tem de gerar semelhantes a si mesmo. É ela que garante aos seres vivos a sobrevivência de sua espécie: novos indivíduos substituem os que inevitavelmente morrem.
Reprodução Assexuada e Sexuada: No mundo vivem duas formas básicas de reprodução, assexuada e sexuada. Na reprodução assexuada, um único genitor da origem a descendentes geneticamente idênticos a ele. Na reprodução sexuada, dois genitores contribuem para gerar descendentes geneticamente diferentes.
Processos Assexuados de Reprodução: Os processos assexuados de reprodução dividem-se em: divisão binária, esporulação, brotamento, fragmentação, gemulação e partenogênese.
Divisão binária: A maioria dos organismos unicelulares, reproduzem-se através desse meio. Processo que consiste na divisão da célula, originando dois novos indivíduos.
Esporulação: Alguns
seres multicelulares, como algas e fungos, reproduzem-se assexuadamente por
meio de esporos.
Um esporo é uma célula que se liberta do corpo do organismo e,
ao encontrar um ambiente favorável, multiplica-se, originando um novo
individuo geneticamente idêntico ao que o produziu.
Brotamento: Muitas algas, fungos, animais invertebrados e plantas formam brotos na superfície do corpo. Que se desprendem e passam e ter vida independente, constituindo novos indivíduos geneticamente idênticos ao genitor.
Fragmentação: Alguns animais invertebrados, como platelmintos, (vermes achatados) anelídeos (minhocas) equinodermos (estrelas-do-mar) e também algumas plantas, podem se reproduzir assexuadamente por fragmentação. Nesse caso, fragmentos destacam-se do corpo do individuo, e regeneram novos seres, geneticamente idênticos ao genitor.
Gemulação: Esponjas
de água doce podem produzir estruturas denominadas gêmulas. Estas
são formadas por grupos de células que se isolam e se desprende-se
do corpo de um organismo; ao encontrar um ambiente favorável, desenvolvem-se,
transformando-se em novos indivíduos.
As gêmulas e os esporos são resistentes as condições
desfavoráveis do meio, (falta de água, altas temperaturas, etc)
e só germinam quando tais condições são satisfatórias.
Partenogênese: O que caracteriza a partenogênese é o desenvolvimento do óvulo, sem fecundação. Esse tipo de reprodução assexuada ocorre em alguns vermes, insetos e mesmo em vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios e de répteis.
Processos Sexuados de Reprodução: na reprodução sexuada há mistura de gemes de dois indivíduos da mesma espécie, e o resultado dessa mistura é uma prole variada cujos indivíduos apresentam características resultantes da interação das características dos genitores. Esse tipo de reprodução ocorre em praticamente todos os grupos de seres vivos; os mesmos mais seres mais simples, como o vírus e bactérias, tem processos sexuais que misturam genes de indivíduos diferentes.
Gameta, Zigoto e Fecundação: Na reprodução sexuada dos organismos eucarióticos, duas células haplóides, os gametas, fundem-se para originar uma célula diplóide, o ovo, ou zigoto. O processo de fusão dos gametas e a fertilização, ou fecundação.
Isogamia e Heterogamia: 0em algumas
espécies os dois gametas que se fundem têm forma e tamanho semelhantes.
Fala-se, nesse caso, em isogamia (do grego ísos, igual, semelhante e
gamos, união). Na maioria das espécies, porem, os gametas diferem
marcadamente em forma, tamanho e atividade. Fala-se então, em anisogamia
(do grego ánisos, desigual) ou heterogamia (héteros, diferente).
Nas espécies animais, o gameta masculino é uma célula pequena
e móvel, o espermatozóide, e o gameta feminino é uma célula
grande e imóvel, o óvulo.
Processo em Pessoas:
O ciclo Menstrual Esquema do ciclo menstrual
e sua relação com a temperatura basal. Note que se considera o
dia do inicio da menstruação como 1º dia do ciclo.
Alteração no ovário e no útero durante o ciclo menstrual
Menstruação: A
menstruação é a eliminação do revestimento
interno do útero num ciclo em que não houve fecundação.
Ela é percebida através de um sangramento pela vagina, que se
repete regularmente a cada 4 semanas, mas ou menos. A quantidade de sangramento
varia de mulher para mulher e, em geral, dura de 3 a 5 dias.
Ovulação: A ovulação
é o processo de liberação, por um dos ovários, de
um óvulo (célula reprodutora feminina). Esse óvulo contém
o material genético da mulher, acompanhado de elementos nutritivos, que
permitirão o desenvolvimento inicial do ovo, caso haja fecundação.
A ovulação ocorre mais ou menos no meio dos 28 dias do ciclo menstrual
(perto do 14º dia do ciclo).
A ovulação pode ter duas conseqüências:
- A primeira é que o ovário passa a produzir progesterona, que
é o hormônio que prepara o endométrio para receber o ovo
em caso de haver fecundação.
- A segunda conseqüência é a possibilidade de fecundação.
Havendo relações sexuais, o espermatozóide pode penetrar
no interior do óvulo e fecundá-lo. O novo ser origina-se pela
junção desse material genético (masculino e feminino).
Nesse momento, ele é chamado de ovo ou zigoto.
O desenvolvimento do ovo: O ovo começa a se desenvolver
multiplicando suas células. Assim, ele vai crescendo até formar
o embrião. Esse ovo, que foi fecundado nas trompas, se desloca para aderindo
à sua parede interna, onde se forma a placenta.
O ovo também produz um hormônio próprio para estimular o
ovário a continuar produzindo progesterona além das duas semanas
programadas. Esse hormônio produzido pelo ovo se chama “gonadotrofina
coriônica”.
Ejaculação A ejaculação
supõe o movimento do sêmen pela uretra e a propulsão do
mesmo para fora da uretra durante o processo. As vias aferentes são,
na sua maioria fibras, dos receptores táteis da glande do pênis
que chegam a medula espinhal por nervos próprios chamados pudendos internos.
O sêmen é impulsionado para fora da uretra pela contração
de um músculo esquelético, denominado bulbo cavernoso.
Fecundação A fecundação depende da coordenação
de muitos processos diferentes e do funcionamento normal dos órgãos
reprodutores masculinos e femininos.
Espermatozóides A vida humana começa quando o óvulo é fertilizado por um espermatozóide. O óvulo maduro sai do ovário e desce lentamente a tropa ovariana, arrastado por uma corrente liquida. Ao penetrar no colo uterino, os espermatozóides sentem a influencia do óvulo. Na ausência deste, vagam sem rumo, em tumulto. Mas se houver um óvulo a fecundar, se dirigem resolutamente em direção a ele. Espermatozóide e cada espermatíde e, então, transformada em uma célula pequena, compacta, adaptada para o transporte material genético para o óvulo. Já na Ovogênese, o citoplasma divide-se de maneira desigual entre as quatro células filhas de modo que uma, o óvulo, obtêm todo o material vitelinico.
A quantidade e a distribuição do material vitelinico varia muito nos os das diferentes espécies animais A fecundação compreende todos os eventos desde a penetração da membrana do óvulo pelo acrosoma do espermatozóide ate a união dos cromosomas do espermatozóide e do óvulo em um só núcleo, restaurando o numero diplóide de cromosomas. A adaptação mais importe que aumenta a possibilidade de fecundação e a sincronia na produção e liberação dos gametas.
As vias reprodutoras dos vertebrados variam muito, o que reflete diferentes
adaptações para a fecundação e ovoposição.
Nos mamíferos, o pênis masculino deposita os espermatozóides
na vagina e a fecundação ocorre na extremidade superior da Trompa
de Falópio. O grande numero de espermatozóides liberados aumenta
a possibilidade de que alguns possam atravessar o útero e a Tropa de
Falópio e, coletivamente contribuir para a dispersão enzimática
das células foliculares retidas em torno do óvulo liberado.
A reprodução nos vertebrados em especial apresenta um mecanismo
complexo que dispõem de um mecanismo hormonal que acontece da seguinte
forma: As células intersticiais dos testículos produzem androgênios
como a testosterona, por exemplo; estes estimulam o desenvolvimento e a manutenção
dos caracteres sexuais masculinos secundários e as glândulas anexas
masculinas, a próstata e a vesícula seminal, por exemplo. Os chifres
do veado e a crista do galo, as barbelas e a plumagem dos pássaros são
controlados pelos androgênios. Eles também são responsáveis
pelo menos em parte, pelo aumento da libido em ambos os sexos e pelo desenvolvimento
do comportamento no acasalamento. A remoção da hipófise
a regressão não só das células intersticiais como
dos túbulos seminíferos.
Os ovários produzem os hormônios sexuais femininos, progestores e estradiol.
Após a polinização, os grãos de pólen ficam aderidos ao estigma devido a secreções desta região. O grão de pólen absorve água, incha e forma o tubo polínico, o qual penetra no estilete. O grão de pólen maduro apresenta dois núcleos: o vegetativo e o reprodutivo.
O núcleo vegetativo orienta a formação do tubo polínico. Quando o tubo polínico encontra o óvulo, o núcleo reprodutivo divide-se por mitose e origina os núcleos espermáticos que são os verdadeiros gametas masculinos. O tubo polínico penetra no óvulo e atinge o saco embrionário, depositando os núcleos espermáticos e realizando a fecundação.
A fecundação consiste na união da oosfera (n) com os núcleos espermáticos (n), formando o zigoto (2n) que, por mitoses sucessivas, forma o embrião.
A fecundação (fertilização) é um processo que se inicia com o contato entre o espermatozóide e o ovócito (óvulo) e finda com a fusão do material genético contido nestes gametas. Este contato se dá especificamente entre receptores presentes na zona pelúcida (em vermelho) do ovócito e ligantes localizados na membrana citoplasmática do espermatozóide.
O contato receptor-ligante induz a reação acrossômica: liberação das enzimas contidas no acrossoma, que têm a função de perfurar uma passagem para o espermatozóide através da zona pelúcida até a membrana citoplasmática do ovócito. O contato entre as membranas citoplasmáticas do espermatozóide e ovócito, induzem neste último, a reação cortical: exocitose das enzimas contidas nos grânulos corticais localizados na periferia do ovócito.
As enzimas liberadas durante a reação cortical provocam modificações na zona pelúcida (marrom crescente), levando ao seu endurecimento e inativação dos receptores. Estas alterações, denominadas reação zonal impedem, na maioria das espécies, definitivamente, a penetração de outro espermatozóide (polispermia) no ovócito. O contato das membranas citoplasmáticas dos gametas, induzem ainda, a ativação do ovócito: retomada da divisão meiótica que havia sido suspensa na metáfase II.
Com a fusão das membranas citoplasmáticas, o material contido no espermatozóide é transferido para o ovócito. O material genético do espermatozóide (pró-núcleo masculino) e o do ovócito (pró-núcleo feminino) fundem-se e preparam-se para a primeira clivagem da, agora, denominada célula ovo ou zigoto.
A Fecundação nos animais: A fecundação, ou fertilização, é o processo de união, do espermatozóide com o óvulo. Nos animais, o encontro dos gametas masculino e feminino pode ocorrer no ambiente externo, ou no interno do corpo da fêmea. No primeiro caso, fala-se em fecundação externa e, no segundo em fecundação interna.
Fecundação interna: os animais que apresentam esse tipo de fecundação como muitos invertebrados e vertebrados, podem possuir um órgão copulador, o pênis, por meio do qual os espermatozóides são colocados no interior do corpo da fêmea. A fecundação interna no interior do corpo da fêmea e característica de muitos animais aquáticos e das espécies terrestres. Ela requer a copula e diversas modificações das vias reprodutoras de ambos os sexos, tais como um órgão copulador (geralmente um pênis), glândulas produtoras de sêmem, vesícula seminal, vagina e receptáculo seminal.
Fecundação externa:
Ex; os anfíbios, como as rãs, o macho abraça a fêmea
e ambos expelem gametas. Essa fecundação é realizada na
água.
Muitos animais aquáticos apresentam fecundação externa,
que é possível onde indivíduos de uma espécie reúnem-se
durante o período de redução ou vivem próximos e
os espermatozóides podem ser transportados ate os óvulos pelas
correntes aquáticas.
Fecundação cruzada: nas espécies dióicas, os gametas que se fundem são provenientes obrigatoriamente, de indivíduos diferentes e até mesmo nas espécies monóicas, em que o individuo formam dois tipos de gametas geralmente ocorre esse tipo de fecundação. Auto-fecundação: são as espécies em que ocorre a fecundação entre gametas provenientes do mesmo individuo, mas são poucos esses casos.