Clayon Souza
Janaina Ribeiro
Loyane de Souza
Máriton Santos
Paula Soares
1ºA
CEMSL
Objetivo
O trabalho é a aquisição de conhecimento e o esclarecimento de quaisquer duvidas sobre os determinados assuntos: divisão celular e a reprodução dos seres vivos.
Material e método
Pesquisas em livros e na rede internet
Introdução
No estudo da genética a preocupação básica é
o entendimento de como as características são repassadas entre
as gerações. De uma forma geral, podemos imaginar vários
indivíduos de uma população que se intercruzam formando
novos descendentes, que manifestarão fenótipos resultantes da
ação e interação dos genes recebidos. Nos organismos
multicelulares, existem dois tipos de células: as células somáticas
e as reprodutoras; as células somáticas dividem-se por mitose,
enquanto as reprodutoras dividem-se por meiose.
O processo de origem de novos indivíduos se inicia pela formação
de gametas dos genitores e subseqüente união entre os mesmos. Da
fecundação forma-se a célula ovo, ou zigoto, que reconstitui
o número de cromossomo da espécie e possui informações
genéticas, essa célula surge da união de células
especializadas na reprodução, os gametas. Esta célula inicial
se desenvolve gerando o indivíduo adulto, formado por mais de um trilhão
de células, a partir da célula original, como no caso da espécie
humana. Verifica-se, portanto, que os processos reducionais e conservativos
são fundamentais na transmissão das características hereditárias.
Tipos de divisão celular
Mitose
A mitose garante a distribuição de coleções idênticas
de genes para as células formadas. É o processo pelo qual é
construída uma cópia exata de cada cromossomo, a carga genética
é replicada e distribuída eqüitativamente aos produtos finais..
pois a mitose garante a distribuição de coleções
idênticas de genes para células formadas. A mitose é um
processo contínuo, que se caracteriza pelo estado e pela posição
dos cromossomos.As principais características da mitose são:
a) Distribuição eqüitativa e conservativa do número
de cromossomos.
b) Distribuição eqüitativa e conservativa da informação
genética.
Na intérfase o núcleo apresenta um contorno nítido pela
presença da membrana nuclear. Os cromossomos estão invisíveis
devido ao índice de refração ser igual a da cariolinfa
(suco nuclear) e a problemas tensoriais. Os cromossomos começam a se
diferenciar engrossando-se e tornando-se mais visível. O engrossamento
se dá em parte pela espiralização e em parte pelo acúmulo
de uma substância protéica denominada matriz (O cromossomo aumenta
o diâmetro e diminui o tamanho). Ocorre a divisão longitudinal
do cromossomo e replicação semi-conservativa da informação
genética (DNA).
O estudo da mitose a divide em quatro fases: prófase, metáfase,
anáfase e telófase.
*Prófase- Na prófase os cromossomos tornam-se mais espiralados,
encurtando-se, aumentando o diâmetro e individualizando-se. Em preparações
fixadas e coradas o cromossomo parece ser sólido e oval ou assemelha-se
a um bastão. As cromátides já podem ser observadas no final
da prófase. Elas mantêm-se unidas pelo centrômero, o qual
se liga às fibras do fuso cromático. A membrana nuclear desaparece
e os centríolos migram para os pólos. Alguns autores consideram
a fase intermediaria entre a pófase e a fase seguinte que se chama prometáfase.
*Metáfase- Há formação da placa equatorial, ou seja
os cromossomos se dispõe na posição mediana da célula,
possibilitanto a distribuição equitativa da informação
genética. Os cromossomos estão bem individualizados e fortemente
condensados. Essa fase é adequada para se fazer contagem de cromossomos
e verificação dealterações estruturais grosseiras.
As linhas do fuso surgem em forma de linhas centrais (ou contínuas) ou
de linhas cromossomais.
*Anáfase- Ocorre a separação das cromátides que
se dá inicialmente pelo centrômero e posteriormente ao longo de
todo cromossomo. Cada unidade tem seu próprio centrômero. Esta
é a fase mais adequada para visualizar a posição do centrômero
.
*Telófase- A membrana nuclear é reconstituída em torno
de cada núcleo-filho e os nucléolos reaparecem. A citocinese ou
seja divisão do citoplasma ocorre.
Meiose
A meiose é o processo que se verifica tanto nos órgãos
sexuais masculinos quanto femininos. Através da meiose os gametas ficam
com o número de cromossomos reduzidos à metade, ao estado denominado
haplóide. Quando o gameta de origem materna se une ao gameta de origem
paterna o número de cromossomos característico da espécie
é restabelecido.
A meiose é um processo divisional, que, a partir de uma célula
inicial com 2n cromossomos, leva à formação de células
filhas com metade desse número. Também é definida como
o processo que envolve duas divisões sucessivas do núcleo, acompanhada
de uma só redução no número de cromossomos. A divisão
meiótica compreende 2 fases: a reducional e a equacional.
Na intérfase o núcleo apresenta-se bem individualizado pela presença
da membrana nuclear. Os cromossomos começam a se diferenciar, engrossando-se
e tornando-se mais visível. Ocorre a divisão longitudinal do cromossomo
e replicação da informação genética, no modelo
semi-consevativo. Intercinese é a fase que vai desde o final da primeira
divisão até o início da segunda divisão. Essa fase
difere da intérfase por não ocorrer a replicação
da informação genética, tal como ocorre na intérfase.
As fases das duas etapas da meiose são:
meiose I-: prófase I, metáfase I,anáfase I e telófase
I;
meiose II- prófase II, metáfase II,anáfase II e telófase
II
*Prófase I- A prófase I é estudada através de seus
vários estágios dados a seguir.
Leptóteno (filamentos finos) É a fase inicial da prófase
da primeira divisão meiótica. Os cromossomos aparecem unifilamentares
(apesar da replicação já ter ocorrido) e as cromátides
são invisíveis. A invisibilidade das cromátides permanece
até a sub-fase de paquíteno.
Zigóteno Durante o estágio de zigóteno cada cromossomo
parece atrair o outro para um contato íntimo, à semelhança
de um ziper. Este pareamento, denominado sinapse, é altamente específico
e ocorre entre todas as seções homólogas dos cromossomos,
mesmo se essas seções estão presentes em outros cromossomos
não homólogos.
Sabemos que para cada cromossomo contribuído por um pai, existe um que
lhe e homólogo, contribuído pelo outro progenitor. São
esses os cromossomos que se pareiam.
Paquíteno O paquíteno é um estágio de progressivo
encurtamento e enrolamento dos cromossomos que ocorre após o pareamento
no zigóteno ter sido completado. No paquíteno as duas cromátides
irmãs de um cromossomo homólogo estão associados às
duas cromátides irmãs de seus homólogos. Esse grupo de
4 cromátides é conhecido como bivalente ou tétrades e uma
série de troca de material genético ocorre entre cromátides
não irmãs de homólogos (Crossing-over)
O paquíteno é também o estágio em que uma estrutura
chamada de complexo sinaptonêmico pode ser observada entre os cromossomos
através de microscópios eletrônicos. Ele aparece como faixas
de 3 componentes longitudinais organizados em 2 camadas laterais de elementos
densos e a central constituída basicamente de proteínas. O complexo
permite que os cromossomos estejam em um contato mais íntimo e mais preciso.
Diplóteno No estágio de diplóteno cada cromossomo age como
se repelisse o pareamento íntimo estabelecido entre os homólogos,
especialmente próximo ao centrômero. Talvez isso ocorra devido
ao desaparecimento da força de atração existente no paquíteno
ou devido a uma nova força de repulsão que se manifesta.
A separação é impedida em algumas regiões, em lugares
onde os filamentos se cruzam. Essas regiões ou pontos de intercâmbios
genéticos, são conhecidas por quiasmas. Uma tétrade pode
apresentar vários quiasmas dando figuras em configuração
de V, X, O ou de correntes. Em muitos organismos suas posições
e número parecem ser constantes para um particular cromossomo.
Diacinese. Na diacinese a espiralização e contração
dos cromossomos continua até eles se apresentarem como corpúsculos
grossos e compactos. Durante a fase final desse estágio ou início
da metáfase I, a membrana nuclear dissolve e os bivalentes acoplam-se,
através de seus centrômeros, às fibras do fuso cromático.
O nucleolo desaparece. O número de quiasma é reduzido devido a
terminalização. A terminalização é um processo
pelo qual, dado o encurtamento dos filamentos e a força de repulsão
existente entre homólogos, os quiasmas vão sendo empurrados para
alguns se escaparem por completo.
*Metáfase I- Nessa fase os bivalentes orientam-se aleatoriamente sobre
a placa equatorial. Em geral os cromosssomos estão mais compactos que
aqueles da fase correspondente da mitose e permitem uma contagem das unidades
que estão presentes na parte mediana da célula.
*Anáfase I Nessa fase inicia a movimentação das díades
para pólos opostos, mas não há rompimento dos centrômeros.
Nesse caso há movimento de cromossomos inteiros para pólos opostos
e, consequentemente, essa fase reduz o número de cromossomos a metade.
Essa fase é adequada ao estudo da posição dos centrômeros,
pois as cromátides se abrem permanecendo unidas apenas pelos centrômeros
e assim apresentando especiais. Nessa fase ainda ocorre algumas quebras de quiasmas
que ainda restaram.
*Telófase I Como na mitose os dois grupos formados ou aglomerados nos
pólos passam por uma série de transformações: A
identidade das díades começa a desaparecer, os filamentos tornam-se
a desespiralizar (perda de visibilidade). Os núcleos não chegam
ao repouso total, pois logo após começa a se preparar para a segunda
divisão meiótica. Variando de acordo com o organismo, uma divisão
do citoplasma pode ou não se verificar imediatamente após a separação
dos dois núcleos.
*Prófase II- Essa fase é muito mais simples que a prófase
I, pois os cromossomos não passam por profundas modificações
na intercinese. Ocorre os seguintes fenômenos: desaparecimento da membrana
nuclear; formação do fuso cromático e movimentação
das díades para a placa equatorial.
*Metáfase II- Os cromossomos, agora em número reduzido à
metade, alinham-se na placa equatorial da célula.
*Anáfase II- Os centrômeros se dividem permitindo a separação
das cromátides irmãs migrarem para pólos opostos. Essas
cromátides poderão carregar informação genética
diferente caso tenha ocorrido permuta durante a prófase I (paquíteno).
*Telófase II- Os cromossomos atingindo os pólos se aglomeram e
as novas células são reconstituídas. Após a citocinese
forma-se um grupo de 4 células haplóides denominadas de tétrades.
Cada célula dessa meiose irá conter um grupo de cromossomos não
homólogos.
Introdução
A reprodução é uma característica de todos os seres
vivos. Ela é fundamental para a manutenção do número
de indivíduos de cada espécie, uma vez que nas atuais condições
da terra os seres vivos só surgem de outros seres vivos iguais a eles
por meio de reprodução.
A reprodução é o fenômeno que permite a conservação
natural das espécies. Algumas formas de reprodução são
muito simples e não levam à recombinação gênica
nos indivíduos. Isso caracteriza a reprodução assexuada,
já a reprodução sexuada, envolvendo maior complexidade,
permite a recombinação dos genes, e conseqüentemente, a variabilidade
da espécie. Por isso, ela é biologicamente mais vantajosa para
os seres que a realizam. Essa vantagem reside no fato de que, não sendo
todos os indivíduos de uma mesma espécie rigorosamente iguais
entre si, qualquer fator de destruição, como uma praga, por exemplo,
nunca afetará todos os integrantes daquele grupamento. Sempre haverá
alguns indivíduos mais resistentes que sobreviverão e darão
continuidade à vida, com possibilidade de novas gerações.
Por isso, costumamos dizer que a reprodução sexuada oferece maior
estabilidade ao processo de preservação das espécies e
populações que a realizam
Tipos de reprodução
São vários os tipos de reprodução que os seres vivos
apresentam, mas todas elas podem se agrupar em duas grandes categorias: a reprodução
assexuada e a sexuada.
Reprodução assexuada ou agâmica
É aquela que acontece sem a formação de gametas.Compreende
a divisão binária e a divisão múltipla.A reprodução
assexuada conta com a participação de apenas um individuo; que
se divide por mitoses formando novos indivíduos. Na divisão binária
ou cissiparidade o organismo se parte ao meio, cada metade se regenera e forma
dois descendentes. A divisão múltipla abrange a gemulação
e a esporulação.
A gemulação, gemiparidade ou brotamento se caracteriza pelo aparecimento
de brotos ou gêmulas na superfície do organismo. Esses brotos se
desenvolvem e formam novos organismos que se libertam ou permanecem colonialmente
ligados uns aos outros. A esporulação acontece por meio de células
reprodutoras assexuadas, chamadas de esporos, que formam novos organismos. É
o caso de muitos fungos e algas.
A reprodução sexuada ou gâmica.
É aquela em que acontece a formação de células especiais
chamadas de gametas e que são produzidas em glândulas próprias
denominadas gônadas. Ao contrário da reprodução assexuada,
a sexuada origina filhos com uma variedade genética muito grande. Isso
porque os gametas, produzidos por meiose, são geneticamente distintos
e podem associar-se de várias maneiras durante a fecundação.
Nesse tipo de reprodução se compreende a conjugação,
a fecundação, a partenogênese e a metagênese.
Conjugação
A conjugação é uma troca de material genético entre
organismos unicelulares ou mesmo entre multicelulares muito simples, de modo
que os descendentes passam a apresentar uma recombinação de caracteres
hereditários. Isso estimula a variabilidade da espécie. É
uma forma intermediária entre a reprodução assexuada e
sexuada. Ocorre em bactérias, protozoários e algas.
Fecundação
A fecundação ou fertilização é a forma mais
comum de reprodução sexuada. Consiste no encontro ou fusão
de um gameta masculino com um gameta feminino, formando a célula-ovo
ou zigoto. Ela pode ser externa ou interna. A fecundação é
externa quando a união dos gametas ocorre no meio ambiente, fora do corpo
da fêmea, geralmente na água. Acontece nos poríferos, cnidários,
equinodermos, peixes e anfíbios. A fecundação é
interna quando a união dos gametas ocorre no interior do corpo da fêmea.
Acontece nos vegetais (gimnospermos e angiospermos), répteis, aves, mamíferos,
etc.
Partenogênese
A partenogênese é a reprodução por desenvolvimento
embrionário de um óvulo não fecundado que entra em processo
de segmentação, originando um novo indivíduo. Nas abelhas,
cada óvulo fecundado origina uma fêmea; os machos ou zangões
são originados por partenogênese.
Metagênese
A metagênese ou alternância de gerações é uma
forma de reprodução encontrada nas briófitas, pteridófitas
e nos celenterados. Nesses organismos ocorre uma fase assexuada (esporofítica/polipóide)
e uma fase sexuada (gametofítica/medusóide).
O sexo das descendentes
Na maioria das espécies, inclusive na humana existe um par de cromossomos
responsável pela diferença entre os dois sexos: os cromossomos
sexuais ou heterocromossomos. Em geral, as fêmeas apresentam dois cromossomos
sexuais idênticos um ao outro, enquanto os machos têm um cromossomo
idêntico ao da fêmea e outro diferente.
Hermafroditismo
Em várias espécies de animais invertebrados, um mesmo indivíduo
produz normalmente espermatozóides e óvulos. Tal propriedade denomina-se
hermafrodita.
Clonagem
A clonagem é uma técnica desenvolvida no final do século
20. Em 1997, a ovelha Dolly foi desenvolvida a partir do óvulo de uma
ovelha adulta, sem o processo de fecundação. Em um óvulo
não fecundado, do qual havia sido retirado o DNA, foi introduzido o material
genético da ovelha a ser clonada. Dolly é geneticamente igual
à ovelha doadora do material genético, pois possuem o mesmo DNA.
Os cromossomos
No núcleo da célula, durante a interfase, observa-se uma trama
de filamentos delgados formados por uma substância chamada cromatina.
As cromatinas são proteínas conjugadas (nucleoproteínas),
associação de proteínas e moléculas de DNA. Esses
filamentos são chamados de cromonemas.
Quando a célula inicia a mitose ou meiose, os cromonemas sofrem um espiralamento
semelhante a um fio de telefone ou uma mola, passando a serem vistos como cordões
curtos e grossos, que recebem o nome de cromossomos.
As moléculas de DNA dos cromossomos encerram, no código de suas
bases nitrogenadas, toda uma programação genética. Cada
segmento de um DNA, capaz de determinar a síntese de um RNA que irá
comandar a síntese de uma proteína, representa um gene e deve
responder por um caráter hereditário. Assim, um único cromossomo
pode encerrar centenas ou milhares de genes.
Um cromossomo apresenta as seguintes regiões:
*Centrômero: corpúsculo ou grânulo situado em algum ponto
ao longo do cromossomo.
*Constrição primária: estrangulamento ou estreitamento
do cromossomo ao nível do centrômero, formando nele uma espécie
de cintura.
*Constrição secundária: outra zona de estreitamento, se
caracteriza por não possuir centrômero. Em alguns cromossomos,
observa-se uma constrição secundária bem próxima
à extremidade que sustenta uma porção arredondada. Essa
porção globosa é chamada de satélite.
De acordo com a posição do centrômero, os cromossomos são
classificados em:
*Metacêntrico: o centrômero fica no meio, os dois braços
são do mesmo tamanho.
*Submetacêntrico: o centrômero fica um pouco afastado do meio, um
dos braços é maior do que o outro.
*Acrocêntrico: o centrômero é subterminal, quase em uma das
extremidades, um dos braços é bem pequeno.
*Telocêntrico: o centrômero fica numa das extremidades, possuem
um único braço.
Cromossomos Humanos
Masculinos Femininos
Acrocêntricos 11 10
Submetacêntricos 25 26
Metacêntricos 10 10
TOTAL 46 46
Cariótipo e Genoma
Cariótipo é a constante cromossômica diplóide (2n)
de uma espécie. Representa o número total de cromossomos de uma
célula somática (do corpo).
Na espécie humana existem 46 cromossomos nas células somáticas
(2n = 46).
Genoma é a constante haplóide (n) de uma espécie. Representa
o número total de cromossomos de um gameta.
Na espécie humana existem 23 cromossomos em cada gameta (n = 23).
Divisão celular
É o processo pelo qual uma célula se reproduz. Nos organismos
pluricelulares acontecem dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.
Mitose é uma divisão com profundas alterações citoplasmáticas
e nucleares.Na mitose, uma célula diplóide origina duas outras
células também diplóides e geneticamente iguais.Visa, principalmente,
o aumento do número de células de um organismo (crescimento) e
a renovação celular nos tecidos.
Interfase: período entre duas divisões, os cromonemas se duplicam.
As duas metades ou cromátides permanecem unidas pelo centrômero.
Durante a mitose ocorrem várias fases:
*Prófase: espiralização e individualização
dos cromossomos. Formação do fuso mitótico e desaparecimento
da cariomembrana.
*Metáfase: arrumação dos cromossomos entre as fibrilas
do fuso mitótico. Disposição dos cromossomos na placa equatorial.
*Anáfase: separação das cromátides e ascensão
polar dos cromossomos.
*Telófase: reconstituição nuclear, desespiralização
dos cromonemas e citocinese.
Meiose é uma divisão celular geralmente visando a formação
de gametas.
Consta de duas divisões sucessivas onde uma célula diplóide
origina quatro células haplóides, geneticamente diferentes entre
si.
Compreende 8 fases em 2 divisões.
Interfase: período entre duas divisões, os cromonemas se duplicam.
As duas metades ou cromátides permanecem unidas pelo centrômero.
1ª divisão meiótica: uma célula com 2n cromossomos
origina duas células com n cromossomos. Divisão reducional.
*Prófase I:
Leptóteno (leptos = fino, tainos – filamento) - individualização
dos cromossomos;
Zigóteno (zigos = par)– pareamento dos cromossomos homólogos;
Paquíteno (pakis = grosso)– sobrecruzamento das cromátides
homólogas não-irmãs e permuta de genes (crossing-over);
Diplóteno (diplos = duplo) – afastamento dos cromossomos homólogos
com genes permutados;
Diacinese (dias = através de, kinésis = movimento) – desaparecimento
da carioteca e disposição dos cromossomos entre as fibrilas do
fuso mitótico.
Metáfase I: Organização dos cromossomos na placa equatorial.Anáfase
I: Ascensão polar dos cromossomos já permutados.
Telófase I: Reconstituição nuclear nos pólos e divisão
do citoplasma. Resultam duas células haplóides (n) geneticamente
diferentes.
2ª divisão meiótica: das duas células-filhas haplóides
resultarão quatro células haplóides geneticamente diferentes.
Divisão equacional.
*Prófase II: Desaparecimento da membrana em cada célula recém
formada.
*Metáfase II: Formação da placa equatorial e separação
das cromátides que passam a constituir cromossomos individualizados.
*Anáfase II: Ascensão polar dos cromossomos.
*Telófase II: Reconstituição nuclear e citocinese. Resultam
quatro células haplóides, geneticamente diferentes.
Gametogênese
A formação de gametas recebe o nome de gametogênese.
Gametas são células haplóides, formadas em órgãos
especiais denominados gônadas, e que se destinam à reprodução
e perpetuação da espécie. As gônadas se dividem em
masculinas e femininas.
Nos animais, as gônadas masculinas são os testículos e as
femininas são os ovários.É através da meiose que
os testículos formam os gametas masculinos ou espermatozóides
e os ovários formam os gametas femininos ou óvulos. A gametogênese
animal compreende a espermatogênese e a ovogênese.
A espermatogênese compreende três etapas. Durante a organogênese,
numerosas células embrionárias indiferenciadas (células
germinativas) permanecem no interior dos testículos.
Fase de multiplicação ou germinativa: Começa por volta
dos sete anos de idade. As células germinativas (2n) ou espermatogônias
de 1ª ordem começam uma série de divisões mitóticas,
originando espermatogônias de 2ª, 3ª ordem, até um número
indeterminado de ordens. Essa etapa se prolonga por toda a vida do indivíduo.
Fase de crescimento: Começa na adolescência, sob o estímulo
do FSH hipofisário. As espermatogônias se organizam em dois grupos,
um que continuará a fase de multiplicação e outro que passa
à fase de crescimento. Na fase de crescimento, cada espermatogônia
(2n) apenas aumenta de volume, tornando-se espermatócitos de 1ª
ordem (2n). Essa fase é muito curta.
Fase de maturação: Começa imediatamente após a fase
de crescimento. Cada espermatócito de 1ª ordem sofrerá uma
meiose, originando quatro espermátides (n). Cada espermátide sofre
modificações e se transfigura num espermatozóide (espermiogênese).
Mecanismos celulares
*mitoses (multiplicação)
*intérfase (crescimento)
*meiose (maturação)
*espermiogênese (diferenciação)
Estrutura do espermatozóide
*Acrossomo: Vesícula derivada do Complexo de Golgi, contendo enzimas
para digerir a parede do óvulo.
*Núcleo: Contém o conjunto cromossômico paterno.
*Mitocôndrias: Fornecem energia (ATP) para o batimento flagelar.
*Flagelo: Estrutura locomotora que garante o deslocamento do espermatozóide
até o óvulo.
Ovogênese
A ovogênese compreende, também, três fases básicas.
Fase germinativa ou de multiplicação: Começa na vida intra-uterina
e termina por volta da 15ª semana. As ovogônias (células germinativas)
se multiplicam várias vezes.
Fase de crescimento: Logo após a 1ª fase, as ovogônias aumentam
de volume e se transformam em ovócitos primários ou de 1ª
ordem. Essa fase se prolonga até o 7º mês de desenvolvimento
(4 meses).
Fase de maturação: A partir do 7º mês, todos os ovócitos
primários (2n) passam por uma meiose, até o final da prófase
I. Depois, toda a ovogênese paralisa e permanece assim até a adolescência.
Ao nascer, a menina já possui um grande número de ovócitos
primários em processo interrompido de meiose.
No início da puberdade, e dali por diante, sob o estímulo do FSH
e LH hipofisários, continua o processo meiótico. Mas um ovócito
apenas, de cada vez, completará a meiose e a fase de maturação,
originando um óvulo (n).
Ao contrário da espermatogênese, cada ovócito primário
formará um só óvulo e não quatro. Na 1ª divisão
meiótica o ovócito primário origina duas células
de tamanhos diferentes. A maior se divide e a menor (corpúsculo polar)
degenera. A divisão do ovócito secundário maior dá
origem a duas células de tamanhos diferentes, onde a menor degenera,
restando apenas a maior que é o próprio óvulo. Isto se
justifica pelo fato de que o óvulo deve conter todo o material necessário
à formação do novo ser, uma vez que o espermatozóide
contribui apenas com a carga genética (cromossomos).
Resumo
Divisão celular
É o processo pelo qual uma célula se reproduz. Nos organismos
pluricelulares acontecem dois tipos de divisão celular: mitose e meiose
Reprodução
A reprodução é uma característica de todos os seres
vivos. Ela é fundamental para a manutenção do número
de indivíduos de cada espécie, uma vez que nas atuais condições
da terra os seres vivos só surgem de outros seres vivos iguais a eles
por meio de reprodução.
A reprodução é o fenômeno que permite a conservação
natural das espécies.
Discussão rivo pessoal suas opiniões
*Paula e Clayon: Esse trabalho foi de suma importância para o meu conhecimento individual, pois por meio dele pude descobrir que é através da divisão celular que os seres humanos se reproduzem, esta pode ser de duas formas por meiose ou mitose. Definindo assim reprodução sexuada ou assexuada.
Conclusão
A divisão celular significa a própria reprodução. Dois novos indivíduos surgem a parti da divisão da única célula que compõe o indivíduo genitor, uma célula é uma estrutura altamente organizada, e sua divisão não pode ocorre por mera partição. Os animais, como quaisquer outros seres vivos reproduzem-se para garantir a sobrevivência de sua espécie. Através da reprodução são gerados novos indivíduos para substituir os que morreram.
Bibliografia
Cruz, Daniel. Ciências e educação ambiental. Ed. Ática
Lopes, Sônia. Bio vol. Único. Ed saraiva.
Linhares, Sérgio. Gewandsznajder biologia programa comleto. Ed. Ática
Páginas na internet