Centro de Ensino Médio Setor Leste
    Aluno: Diones Pereira dos Santos
    Serie/Turma: 1º.B
    Prof: João Couto
INDICE
    INTRODUÇÃO
    CITOLOGIA
    CONCLUSÃO
    BIBLIOGRAFIA
  
 INTRODUÇÃO
    
    A citologia é uma ciência que foi descoberta por acaso, pelo 
    inglês Robert Hooke, graças a grande invenção do 
    microscópio que ajudou a vários cientistas a entender as células 
    e as substancias que á compõe como os sais minerais, os glicídios 
    e etc.
 CITOLOGIA
    
    A maioria das células pode ser vista com o auxilio do microscópio. 
    Assim, a citologia, ciência que estuda a célula, só se 
    constituiu após o advento do microscópio. O inglês Robert 
    Hooke, em 1667, observando fatias de cortiça ao microscópio, 
    constatou a existência de pequenos compartimentos, aos quais deu o nome 
    de célula. Na verdade, esses compartimentos eram apenas a parede celulósica 
    que permaneceu intacta após a morte da célula. Graças 
    a suas observações, Hooke é considerado o descobridor 
    da célula. Mais tarde, em 1838, Mathias Schleiden e Theodor Schwann, 
    após vários estudos e observações em microscópio, 
    formularam a teoria celular, segundo a qual todos os seres vivos são 
    formados por uma unidade morfofisiológica denominada célula. 
    Atualmente o vírus é a única exceção a 
    essa teoria, pois é acelulado, embora necessite de células para 
    sua reprodução.
    
    Com o passar do tempo, o microscópio foi sendo melhorado: em 1930, 
    Ernst Rusk criou o microscópio eletrônico: em 1960 foi desenvolvido 
    o microscópio de varredura, que permite analisar a superfície 
    externa das células sem necessidade de cortes. Mais recentemente surgiu 
    o microscópio eletrônico de varredura por tunelamento, que permite 
    analisar a superfície de macromoléculas. Com o aprimoramento 
    do microscópio associado aos avanços nas pesquisas cientificas, 
    a célula foi sendo reinterpretada e seu conceito foi evoluindo.
    
    Atualmente entende-se a célula como um complexo químico tridimensional 
    com intensa atividade, sendo a principal síntese e transformação 
    de substancias químicas.
    As fronteiras celulares são delimitadas por uma membrana constituída 
    por uma finíssima camada de fosfolipídios e proteínas, 
    denominada plasmalema ou membrana plasmática. É essa membrana 
    que regula a entrada e saída das substancias na célula; por 
    associar-se a determinadas moléculas e a outras não, diz-se 
    que apresenta permeabilidade seletiva. A entrada e saída de substancias 
    pode ser feita por osmose ( passagem de água devido a um gradiente 
    de concentração), difusão ( passagem de soluto devido 
    a um gradiente de concentração), fagocitose ( evaginações 
    da membrana plasmática que engloba substancias sólidas), pinocitose 
    ( invaginações da membrana plasmática que engloba substancias 
    liquidas) ou por transporte ativo ( bomba de sódio e potássio).
    O interior da célula, denominado citoplasma, é constituído 
    de núcleo, de hialoplasma e de organelas membranosas. Nas células, 
    55% de seu volume corresponde ao hialoplasma, 40%, ás organelas e 5%, 
    ao núcleo.
    
    O hialoplasma é formado essencialmente por água, proteínas, 
    enzimas e outras moléculas orgânicas utilizadas nas sínteses 
    intracelulares. A diversidade de organelas celulares evidencia a evolução 
    dos organismos vivos.
    
    O núcleo é a central que coordena e comanda todas as funções 
    celulares. É nele que se localizam os cromossomos, os quais contêm 
    os genes responsáveis pela hereditariedade. O núcleo é 
    delimitado por envoltório denominado carioteca ou membrana nuclear. 
    O fluido intranuclear é denominado nucleoplasma e é que o nucléolo 
    acha-se mergulhado. Esse corpúsculo nuclear é a sede de uma 
    intensa síntese de RNA mensageiro, que posteriormente comporá 
    estruturas denominadas ribossomos.
    Os cromossomos formam um emaranhado de fios finos e longos denominado cromatina; 
    na célula em divisão, os cromossomos enovelam-se, tornando-se 
    bastões curtos e grossos. Os cromossomos são formados por DNA; 
    cada segmento de DNA que contem a instrução para a sintese de 
    uma proteína é denominado gene. O conjunto de genes típico 
    de uma determinada espécie é chamado genoma.
    
    As organelas mais comumente encontradas nas células são: 
    
    a) Lisossomos: são pequenas vesículas com enzimas digestivas 
    cuja função é digerir substancias que penetram na célula 
    por fogocitose ou pinocitose, além de digerir estruturas celulares 
    desgastadas pelo uso. Os lisossomos são originados no aparelho de golgi.
    
    b) Aparelho de golgi: conjunto de membranas em forma de sacos, que estão 
    sempre empilhados, dentro dos quais ocorre a armazenagem das substancias produzidas 
    no interior da célula.
    
    c) Reticulo endoplasmático: sistemas de membranas que se apresentam 
    sob forma de canalículos, tubos e sacos, dentro dos quais circulam 
    substancias fabricadas pela célula. Quando possui ribossomos aderidos, 
    participa das sínteses protéicas e é denominadas reticulo 
    endoplasmático rugoso. O reticulo endoplasmático possui, ainda, 
    outras funções: síntese de asteróides, inativação 
    de certos hormônios e de substancias nocivas á saúde.
    
    d) Ribossomos: são grânulos encontrado de forma livre no hialoplasma 
    ou aderidos ao reticulo endoplasmático. Está relacionado com 
    as diversas sínteses protéicas que ocorrem no interior da célula.
    
    e) Mitocôndrias: são estruturas membranosas nas quais ocorre 
    a respiração celular.
    
    f) Cloroplastos: são estruturas membranosas que contem pigmento verde, 
    a clorofila, sendo responsáveis pela fotossíntese. Essas estruturas 
    não estão presentes em células animais.
    
    g) Centríolos: são cilindros tubulares relacionados com a divisão 
    e o esqueleto celular.
    
    h) Vacúolo de suco celular: presentes principalmente nas células 
    vegetais, participam do controle osmótico celular e do armazenamento 
    de substancias. 
 CONCLUSÃO
    
    Concluímos que os seres vivos têm uma composição 
    química altamente complexa, formada por uma grande variedade de substancias 
    inorgânicas e orgânicas. As substancias inorgânicas são 
    representadas pelos sais minerais, as substancias orgânicas, pelos glicídios, 
    lipídios e etc. 
BIBLIOGRAFIA
 Programa Atualizado de ensino
    Autores: Nelson Camargo
    Claudete Caetano
    Fátima Gonçalves
    Nanci Hernandes