Esquema do ciclo menstrual e sua relação com a temperatura basal. Note que se considera o dia do inicio da menstruação como 1º dia do ciclo.
ALTERAÇÃO NO OVARIO E NO UTERO DURANTE O CICLO MENSTRUAL
Ovário
Um folículo cresce no ovário, se desenvolve e amadurece. O folículo
se rompe, lançando o óvulo na tuba uterina. É a ovulação.
Então, o folículo se transforma no corpo amarelo, que produz hormônios.
Útero
1º
ao 5º dias: o endométrio esta sendo eliminado. É a menstruação.
6º ao 28º dias: termina a menstruação, o endométrio se regenera e volta a crescer. Se não houver fecundação, o endométrio é novamente eliminado, iniciando um novo ciclo.
EJACULAÇÃO
A ejaculação supõe o movimento do sêmen pela uretra e a propulsão do mesmo para fora da uretra durante o processo.
As vias aferentes são, na sua maioria FIBRAS, dos receptores táteis da glande do pênis que chegam a medula espinhal por NERVOS próprios chamados pudendos internos.
O sêmen é impulsionado para fora da uretra pela contração de um MÚSCULO ESQUELETICO, denominado bulbo cavernoso.
ESPERMATOZÓIDES
A vida humana começa quando o óvulo é fertilizado por um espermatozóide. O óvulo maduro sai do ovário e desce lentamente a tropa ovariana, arrastado por uma corrente liquida. Ao penetrar no colo uterino, os espermatozóides sentem a influencia do óvulo.
Na ausência deste, vagam sem rumo, em tumulto. Mas se houver um óvulo a fecundar, se dirigem resolutamente em direção a ele.
FECUNDAÇÃO
A fecundação depende da coordenação de muitos processos diferentes e do funcionamento normal dos órgãos reprodutores masculinos e femininos. Eis alguns processos:
a) Intervalo transcorrido entre a inseminação
e a ovulação.
b) Tempo durante o qual o óvulo permanece
apto para ser fecundado.
c) Numero de espermatozóides que alcançaram
a trompa.
d) Tempo durante o qual o espermatozóide demora para alcançar
o óvulo, na trompa.
e) Tempo durante o qual o espermatozóide
mantêm seu poder fecundante.
f) Presença de outros ativadores
que a atuam sobre a fecundação, em particular a enzima "hialuronidase".
Espermatozóide e cada espermatíde e, então, transformada em uma célula pequena, compacta, adaptada para o transporte material genético para o óvulo. Já na Ovogênese, o citoplasma divide-se de maneira desigual entre as quatro células filhas de modo que uma, o óvulo, obtêm todo o material vitelinico. A quantidade e a distribuição do material vitelinico varia muito nos os das diferentes espécies animais
A fecundação compreende todos os eventos desde a penetração da membrana do óvulo pelo acrosoma do espermatozóide ate a união dos cromosomas do espermatozóide e do óvulo em um só núcleo, restaurando o numero diplóide de cromosomas.
A adaptação mais importe que aumenta a possibilidade de fecundação e a sincronia na produção e liberação dos gametas. Muitos animais aquáticos apresentam fecundação externa, que é possível onde indivíduos de uma espécie reúnem-se durante o período de redução ou vivem próximos e os espermatozóides podem ser transportados ate os óvulos pelas correntes aquáticas.
A fecundação interna no interior do corpo da fêmea e característica de muitos animais aquáticos e das espécies terrestres. Ela requer a copula e diversas modificações das vias reprodutoras de ambos os sexos, tais como um órgão copulador (geralmente um pênis), glândulas produtoras de sêmem, vesícula seminal, vagina e receptáculo seminal.
As vias reprodutoras dos, vertebrados variam muito, o que reflete diferentes adaptações para a fecundação e ovoposição. Nos mamíferos, o pênis masculino deposita os espermatozóides na vagina e a fecundação ocorre na extremidade superior da Trompa de Falópio. O grande numero de espermatozóides liberados aumenta a possibilidade de que alguns possam atravessar o útero e a Tropa de Falópio e, coletivamente contribuir para a dispersão enzimática das células foliculares retidas em torno do óvulo liberado.
A reprodução
nos vertebrados em especial apresenta um mecanismo complexo que dispõem
de um mecanismo hormonal que acontece da seguinte forma: As células intersticiais
dos testículos produzem androgênios como a testosterona, por exemplo;
estes estimulam o desenvolvimento e a manutenção dos caracteres
sexuais masculinos secundários e as glândulas anexas masculinas,
a próstata e a vesícula seminal, por exemplo. Os chifres do veado
e a crista do galo, as barbelas e a plumagem dos pássaros são controlados
pelos androgênios. Eles também são responsáveis pelo
menos em parte, pelo aumento da libido em ambos os sexos e pelo desenvolvimento
do comportamento no acasalamento. A remoção da hipófise a
regressão não só das células intersticiais como dos
túbulos seminíferos.
Os ovários produzem os hormônios
sexuais femininos, progestores e estradiol.
REPRODUÇÃO: FORMAÇÃO DE GAMETAS E FECUNDAÇÃO
A reprodução envolve a união do espermatozóide com o óvulo, ambos haplóides, o que torna possível a mistura dos caracteres genetivos das população de uma espécie, porem alguns animais também são capazes de reproduzir-se de forma assexuada produzindo nos indivíduos a partir de fragmentos ou divisões do corpo do progenitor:
Durante a formação dos gametas, o numero de cromossomos é reduzido à metade por duas divisões meióticas. Essas divisões originam quatro espermatozóides oriundas de uma única.
PARTENOGÊNESE
É
um modo de reprodução por meio de um óvulo que não
é fecundado
A partenogênese constitui uma espécie de desvio
da reprodução sexuada.
GINOGÊNESE
Consiste em o espermatozóide penetrar no óvulo, provocar o desenvolvimento, e logo depois degenerar sem tomar parte na formação do embrião. Assim, em cruzamentos operados entre salamandras, FANKHAUSER viu nascer de uma fêmea branca e de um macho negro, somente produtos brancos, o que denunciava pela cor e não participação genética do macho.
ANDROGÊNESE
É o fenômeno inverso da ginogêneses, isto é, o desenvolvimento de um ovo exclusivamente como núcleo do espermatozóide.
É preciso notar que o espermatozóide utiliza o citoplasma materno. Nenhum artifício poderá fazer com que um espermatozóide de nascimento a um ser, sem a colaboração de um óvulo.
FECUNDAÇÃO ARTIFICIAL
A inseminação artificial consiste em colocar em contato, de maneira artificial, os óvulos e os espermatozóides de uma espécie dada, a fim de se realizar a fecundação.
Foi feita, pela primeira vez na espécie humana em 1781, para que um individuo
de pênis mal formado pudesse procriar.
Acredita-se que tenha sido praticada
por THOURET em 1795, em sua própria esposa.
Coordenada pelo celebre
geneticista PAJOT, que mais tarde abandonou sua condenação, foi
objeto de uma tese medica. Porem em 1987, GERARD teve a sua recusada e a impressão
interditada, o que causou certa celeuma.
Em 1883 um medico de Bordeus que
reclamava seus honorários por uma inseminação artificial
que não foi feliz, foi condenado pelo tribunal com a conclusão seguinte:
"importa á dignidade do casamento que semelhantes modos de fazer não
sejam levados ao domínio da ciência par a pratica corrente desde
que a justiça não sanciona obrigações fundadas sobre
seus usos".
Este processo permite combater certos casos de esterilidade
devidos a mal-formações do aparelho feminino ou masculino. A utilização
de um espermatozóide que não é a do marido, pode facilitar
sua mulher de vir a se mãe.
Entretanto, ela vem sendo utilizada, seja
com espermatozóides do marido de um casal, seja com espermatozóides
de um doador estranho.
Atualmente, milhares de crianças existem graças
a este processo chamado TEST TUBE BBIES ou bebes de provetas.
Bem que os dados sejam apenas aproximativos, calcula-se que são 100 000 as crianças geradas por este meio, o mesmo acontecendo com umas 10 a 15 mil por ano. Na Austrália há umas 5 a 6 mil crianças de proveta.
Desde a1939, uma técnica especial de conservação do espermatozóide por meio da baixa temperatura e da glicerina foi ajustada para tal finalidade e varias crianças foram produzidas com espermatozóides conservados por varias semanas em laboratório.
Controla as alterações do corpo feminino na época da puberdade ou maturidade sexual alargando a pelve, desenvolve os seios, promovendo o crescimento do útero, da vagina e genitália externa. A progestrona é necessária para completar cada ciclo menstrual, para a implantação do ovo e para a manutenção da gravidez.
Os ciclos menstruais dos primatas e os ciclos estrais de outros mamíferos são regulados por interações complexões entre o FSH, LH, Prolactina, estradiol e progesterona. Em alguns animais, como coelho e na doninha, a ovulação é estimulada não pela cópula, mas por uma intricada seqüência de controles de retroalimentação (feed, back), que incluem o hormônio liberador de gonodotrofinca, o LH, o estradiol e, talvez, também o FSH e a progesterona. Os anticoncepcionais orais contem análogos sintéticos de estradiol e progesterona e funcionam impedindo a secreção do hormônio liberador da gonadotrofina.
A placenta produz os hormônios protéicos gonadotrofina coriônica e lactogênio placentário e os hormônios esteroides progesterona e estradiol.
A lactação esta sob um controle hormonal muito complexo, que inclui o estradiol e a progesterona, alem da prolactina e, em algumas espécies, o hormônio do crescimento, a insulina, bom como o ACTH. A secreção de leite pelas glândulas alveolares é regulada pela prolactina, porem o transporte do leite do alvéolo par ao mamilo é controlado pela ocitocina, que estimula a contração das células mioepiteliais que espremem os alvéolos.