Renata Benázio Pascoal Ribeiro, Ana Cristina Benigno da Silva, Luís Paulo Araújo Benigno e Marina Araújo - 1º M
Disciplina: Biologia
Professor:
João Couto
INTRODUÇÃO
O Tema desenvolvido nos propicia entender de forma mais esmiuçada alguns
aspectos da gametogênese, fecundação e embriologia dos animais.
Abordando todos os conceitos que devemos saber para facilitar o entendimento do
corpo da grande maioria dos multicelulares que é constituído por
células diplóides que se formam por mitose de células preexistentes
sendo importante frisar que todas essas células originam-se de uma célula
inicial, chamada ovo ou zigoto.
GAMETOGÊNESE
Como
se forma o OVO?
Forma-se pela união de duas células haplóides,
chamadas gametas, o óvulo e o espermatozóide. O óvulo é
o gameta feminino e o espermatozóide o gameta masculino.
Tanto o óvulo
como o espermatozóide é formado por meiose de células denominadas
germinativas, que são diplóides. São formadas em órgãos
especializados, as gônadas que são de dois tipos: as femininas e
as masculinas.
As gônadas femininas são os ovários, que
produzem óvulos; as gônadas masculinas são os testículos,
que produzem espermatozóides.
O processo de formação dos
gametas denomina-se gametogênese. Sendo dois os tipos de gametogênese:
_
espermatogênese: formação dos espermatozóides;
_ovogênese:
formação dos óvulos.
ESPERMATOGÊNESE
Tudo
começa na fase embrionária, em que as células diplóides
germinativas dos testículos do embrião multiplicam-se ativamente
por mitose. As células assim formadas são as espermatogônias
ou espermatócitos jovens.
A espermatogênese processa-se segundo
quatro períodos:
1º) período germinativo
2º) período
de crescimento
3º) período de maturação
4º)
período de diferenciação
Entre o nascimento e a puberdade
há um período de pausa nas mitoses formadoras de células
jovens. Na puberdade, o processo mitótico é retomado. Formam-se
constantemente mais espermatócitos jovens, que passa por um certo período
de crescimento e se transformam em espermatócitos primários. Então,
começa a meiose. Cada espermatócito primário efetua a primeira
divisão meiótica, originando dois espermatócitos secundários,
que farão, em seguida, a segunda divisão meiótica. Originam-se
quatro células haplóides, as espermatides, que passando por um processo
de diferenciação celular, conhecido como espermiogênese, transforma-se
em espermatozóides.
O espermatozóide humano pode ser dividido
em três regiões: cabeça, peça intermediária
e cauda. Na cabeça situam-se o núcleo e o capuz acrossômico.
O capuz acrossômico é uma transformação do complexo
de golgi e é nele que estão as enzimas que irão digerir a
membrana do óvulo, na fecundação. A peça intermediária
apresenta muitas mitocôndrias, responsáveis pela liberação
da energia necessária à movimentação do espermatozóide,
que é efetuada pela cauda, um flagelo modificado.
Em cada ejaculação
do homem são liberados cerca de quinhentos milhões de espermatozóides.
A
espermatogênese se processa desde a puberdade até o fim da vida.
OVOGÊNESE
A ovogênese não apresenta
período de diferenciação. Ela ocorre em três períodos:
1º)
período germinativo:
· na mulher: termina na vida intra-uterina
ou completa-se logo após o nascimento. Assim, uma mulher, quando nasce,
já tem as suas oogonias formadas;
· no homem; dura quase toda
a vida, com produção permanente de novas espermatogõnias
2º) período de crescimento:
as cogonias aumentam muito de tamanho,
originando ovócitos 1 matocitos1. nos ovócitos, esse crescimento
é devido a síntese de vitelo ou deutoplasma, substancia orgânica
que irá nutrir o embrião.
3º) período de maturação:
na ovogênese, tanto na meiose1 como na meiose2, formam-se células
de tamanhos diferentes , o que não ocorre na espermatogênese. As
células menores têm o nome de glóbulos polares e não
são funcionais, degenerando-se.
Estudo do óvulo:
O
óvulo e uma célula normalmente imóvel e maior que o espermatozóide.
É
no citoplasma do óvulo que se encontra o vitelo deutoplasma. Substancia
que serve de alimento ao embrião. A quantidade de vitelo e variável
nos diferentes óvulos; varia também a localização
do vitelo em relação ao citoplasma e o núcleo. Esses dois
fatores podem classificar os óvulos em diversos tipos.
Tipos
de óvulo:
· isolecito ou oligolecito: possui pouco vitelo
, homogênea ou quase homogeneamente distribuído pelo citoplasma .
·
heterolécito: muito vitelo. Distinção entre pólo animal
que contem o núcleo, e pólo vegetariano, que contem o vitelo.
·
Telolécito: óvulos grandes, com muito vitelo, no pólo vegetativo.
Nítida separação entre o citoplasma e o vitelo, no pólo
animal.
· Centrolécito: vitelo ocupa praticamente toda a célula
e não se mistura ao citoplasma, que e reduzido a uma pequena região
na periferia da célula e junto ao núcleo.
· Alécio:
semelhantes aos oligolécitos, mas neles ocorre perda secundaria de vitelo.
Por isso o termo alécito (sem vitelo).
Diferença entre espermatogênese
e ovogênese:
Há período germinativo, de crescimento e de
maturação tanto no espermatogênese como no ovogênese.
O que diferencia os dois e o período de diferenciação: ausente
na ovogênese.
Na ovogênese, cada oogônia da origem a um óvulo
e a três glóbulos polares (células não-funcionais)
e, na espermatogênese, cada espermatogonia da origem a quatro espermatozóides.
FECUNDAÇAO:
O começo de tudo
Antes de haver embrião,
e preciso haver um espermatozóide e um óvulo. Somente depois que
a fecundação ocorre e que o desenvolvimento embrionário começa.
Houve uma época, e isso nos séculos anteriores ao nosso, em que
se acreditava que dentro do espermatozóide ou dentro do óvulo haveria
uma miniatura de ser vivo já formado e que bastava haver um encontro dos
gametas para o embrião se desenvolver.
No nosso século os cientistas
perceberam que não era assim. Os cromossomos existentes no espermatozóide
e os existentes no óvulo e que determinaram todo desenvolvimento embrionário.
No fundo, saio os genes, existentes nos cromossomos que comandarão todo
o processo.
Os fundamentos científicos no passado eram incipientes e
o conhecimento surge aos poucos, a medida que novas conquistas tecnológicas
permitem a compreensão de como ocorrem os processos vitais. A Genética
Molecular moderna promoveu um grande avanço nos conhecimentos de como ocorre
o desenvolvimento embrionário.
DO ZIGOTO AO EMBRIAO
Um
longo e delicado processo:
O encontro do espermatozóide com o óvulo
caracteriza a fecundação ou a fertilização. Desse
encontro surge uma célula chamada zigoto. E esse zigoto, uma célula
apenas, será o ponto de partida para a formação de milhares
de células, que se organizarão, inicialmente, em um ser incapaz
de sobreviver por conta própria, chamado embrião.
Durante o estagio
embrionário, as células passam por um processo de diferenciação,
agrupando - se em diversos tecidos, vindo a seguir os órgãos e sistemas
do futuro individuo.
AS TRES CONSEQUÊNCIAS DA FECUNDAÇAO:
A
primeira conseqüência da fecundação e o restabelecimento
da diplóide. O espermatozóide é haplóide. O óvulo
também. Logo, a mistura dos lotes cromossômicos de ambos, forma uma
célula diplóide: o zigoto
A segunda conseqüência
é a determinação do sexo uma ocorrência particularmente
importante nos mamíferos.
A terceira conseqüência da fecundação
e que dela desencadeia uma serie de eventos que permitiram o desenvolvimento do
zigoto em futuro embrião.
CONCLUSÃO
O
corpo é constituído por dois tipos de células: as somáticas
que formam o corpo e as reprodutoras que se destinam a perpetuação
da espécie ou seja os gametas. A formação desses gametas
denomina-se gametogênese que é o processo de formação
dos espermatozóides e do óvulo. Partindo da união dessas
células, originam-se as células diplóides conhecida como
ovo ou zigoto e com a fusão das mesmas completa-se o processo de fecundação.