Aluno:
Diego Veras da Cruz
Série: 1º N
Poluição atmosférica
Principais poluentes do ar
O monóxido de carbono, o dióxido de enxofre e de nitrogênio, os hidrocarbonetos e a matéria particulada em suspensão são poluentes do ar.
Monóxido de carbono (CO): é um gás incolor, inodoro, pouco mais leve que o ar e altamente tóxico. O CO resulta da queima incompleta de moléculas orgânicas, que são feitas por causa dos motores e da combustão dos automóveis.
O monóxido de carbono tem a capacidade de se combinar irreversivelmente com a hemoglobina do sangue utilizando-a para o transporte de oxigênio. O indivíduo afetado por esse gás tem sintomas de asfixia, e se exposto por muito tempo ao CO pode levar à perda de consciência e à morte.
Dióxido de enxofre: é um gás tóxico proveniente da queima de combustíveis como o carvão mineral e o óleo diesel, que contém enxofre como impureza. O dióxido de enxofre provoca irritação das mucosas do aparelho respiratório, causando bronquite, asma e enfisema pulmonar. Além disso, esses compostos reagem com o vapor de água na atmosfera, formando substâncias ácidas, que se precipitam na forma de chuva (chuvas ácidas).
As chuvas ácidas tem sido responsáveis por grandes danos à vegetação. Na Alemanha e na Holanda, estima-se que 50% das florestas naturais tenham sido destruídas pelas chuvas ácidas.
Efeito estufa: muitos cientistas acreditam que, nos próximos anos, a temperatura média na superfície terrestre poderá sofrer elevações em decorrência do efeito estufa. Esse nome é dado pela analogia ao que ocorre na estufa de plantas, onde a temperatura interna fica mais elevada do que a de fora. A radiação solar atravessa as paredes de vidro ou de plástico sendo absorvidas pelas plantas e pelo sol; estes se aquecem e irradiam calor (radiação infravermelha), que aquece o ar dentro da estufa.
Na Terra, a maior parte da energia solar que atinge o solo é reirradiada na forma de ondas infravermelhas; certos gases presentes na atmosfera, principalmente o gás carbônico, o metano, o óxido nitroso, são capazes de refletir parte da radiação infravermelha de volta à superfície terrestre, aquecendo-a. Quanto maior a concentração desses gases na atmosfera, maior será o aquecimento.
Destruição da camada de ozônio: a poluição atmosférica é responsável pela destruição da camada de ozônio, localizada entre 12 e 50 quilômetros de altitude, que protege a superfície terrestre da radiação ultra-violeta do Sol. Acredita-se que a principal causa da destruição da camada de ozônio seja a liberação de gases do grupo dos clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera. Certos gases desse grupo, como o freon, por exemplo, são usados no sistema de refrigeração de geladeiras e de aparelhos de ar condicionado. Outros clorofluorcarbonos são utilizados na indústria de plásticos injetados, na indústria eletrônica e como propelentes nos tubos de aerossóis.
Lixo
O problema do lixo urbano: o acúmulo do lixo é apenas uma das desagradáveis conseqüências do que se convencionou chamar progresso. Nos países desenvolvidos uma pessoa produz, em média, cerca de 2,5 quilos de lixo por dia. Enterrá-lo, como vem sendo feito em alguns locais, não é uma boa solução. Em muitos casos, o lixo enterrado contamina lençóis de água subterrâneos. Por outro lado, queimá-lo agrava ainda mais a poluição atmosférica.
A reciclagem do lixo: para que a reciclagem seja viável é fundamental a separação, ou triagem, dos diversos tipos de lixo. Latas, por exemplo, podem ter seu metal reaproveitado. Plásticos e papéis também podem ser reciclados. O lixo orgânico (restos de alimentos) pode ser degradado por microorganismos em grandes tanques chamados biodigestores, produzindo o gás natural (metano), útil como combustível residencial ou industrial. Os sólidos da biodigestão transformam-se em adubo orgânico para o solo.
O tratamento do lixo doméstico é dificultado pelo fato de ser muito heterogêneo. Observe que em sua lixeira acumulam-se materiais tão variados como latas, plásticos, restos orgânicos e diversos materiais sintéticos. A reciclagem seria bastante facilitada se o lixo doméstico fosse separado nas residências e coletado de modo seletivo. A educação da sociedade torna-se cada vez mais urgente nesse sentido. Mais cedo ou mais tarde, o poder público e a população terão de conjugar esforços para solucionar o problema do lixo produzido nas grandes cidades.
Controle Biológico
Controle biológico
de pragas: A Embrapa desenvolveu tecnologia para controle de pragas que não
agride o meio ambiente e permite economia de 1,4 milhão de inseticidas
químicos. Os consumidores cada vez mais exigentes têm demonstrado
a sua , preferência por alimentos cuja produção não
agrida o meio ambiente. Pesquisa do IBOPE, realizada em 2001, revelou que para
73% da população a decisão de compra e consumo sofre influência
positiva com a informação de que o alimento foi produzido sem insumos
químicos.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa)
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento
iniciou em 1978, os trabalhos que vieram demonstrar aos agricultores, que um determinado
tipo de vírus que ataca lagartas em plantações de soja poderia
ser utilizado para controlar grandes populações da praga, sem efeitos
negativos ao ambiente. Hoje, somente com esse vírus, que já é
utilizado em mais de um milhão de hectares, tem-se uma economia anual de
1,4 milhão de litros de inseticidas químicos, no que é o
maior programa mundial em área tratada com um único agente de controle
biológico.
Além da lagarta, os percevejos da soja, a cigarrinha e a broca da cana-de- açúcar, a lagarta do cartucho -do- milho, a cigarrinha- das -pastagens, a vespa- da- madeira, a mosca- da- renda da seringueira e o pulgão de trigo são algumas das pragas no Brasil que podem ser controladas sem uso de produtos químicos.Além das pragas das grandes culturas, outras como o gafanhoto, problema importante em Mato Grosso, que entre 1984 e 1994 tinha mais de 2 milhões de hectares afetados por essa praga, está sendo controlada biologicamente por meio de um fungo, com uma eficiência de 95%. Considerando as vantagens da produção com custos mais baixos, da diminuição dos impactos ambientais, do aumento da segurança alimentar e da menor exposição dos trabalhadores rurais a substâncias tóxicas, a pesquisa trabalha para que o controle biológico das doenças, dos insetos e das plantas daninhas seja, cada vez mais, uma prática comum em nosso meio rural, tornando a agricultura mais limpa e os alimentos mais saudáveis e seguros.
Conclusão
Gostei muito do trabalho com estes itens pois vale a pena lutar por esses ideais, assim como lutamos pela independência do Brasil pois devemos guerriar contra os poderosos gases que destroem nosso planeta, contra os destruidores do seu próprio planeta.
Aluno: Diego Veras da Cruz
Série:
1º N