Componentes:
Andréa, Camila Rodrigues Oliveira, Mariana Fonte Boa Rodrigues e Thaís.
1º L
Introdução
Este trabalho vai falar sobre como acontece a divisão
celular, que se divide em duas partes: a mitose e a meiose.
Sobre a meiose:
divisão reducional, suas fases, a variabilidade, intrérfase e a
variação na quantidade de DNA, o gametogênese, a fecundação
e sua ação nas plantas.
Sobre a mitose: como fica nos cromossomos,
a prófase, a metáfase, a anáfase, a telófase, a citicinese
e como ela ocorre na célula vegetal.
Material e Métodos
Para a realização deste trabalho pesquisamos em livros e pegamos emprestado na biblioteca da escola.
Pesquisa
MEIOSE: DIVISÃO REDUCIONAL
Diferentemente da mitose, em que
uma célula diplóide se divide formando duas células também
diplóides, a meiose é um tipo de divisão celular em que uma
célula diplóide produz quatro células haplóides.
A meiose também tem como função reduzir o número cromossômico
das células. Isso é importante, pois contrabalança o aumento
de cromossomos, cujo número dobra, na fecundação, quando
os gametas se encontram. Por isso a meiose é também chamada de divisão
reducional.
No início da divisão meiótica propriamente
dita, verifica-se um fenômeno que caracteriza a meiose: o pareamento de
cromossomos homólogos e sua posterior separação.
A
separação dos cromossomos homólogos
Após o pareamento
dos cromossomos homólogos, observa-se outro fenômeno característico
da meiose: eles se separam, indo cada um para pólos diferentes da célula.
Quando os cromossomos atingem os pólos, ocorre sua desespiralação
e a célula se parte em duas células-filhas, cada qual contendo apenas
um dos homólogos de cada par. Note que cada célula já é
haplóide.
As cromátides irmãs se separam
Após certo intervalo, em cada célula-filha ocorrenovo movimento
envolvendo os cromossomos (cada qual com duas cromátides):
·
os cromossomos se espiralam.
· as duas cromátides se separam
após a duplicação do centrômero.
· separam-se
os dois cromossomos e cada qual migra em sentidos opostos.
· formam-se
duas células haplóides.
A meiose e suas fases
1-
Intérfase: no início desta fase, os filamentos de cromatina não
estão duplicados. Ainda na intérfase, ocorre a duplicação,
ficando cada cromossomo com duas cromátides.
2- Prófase: os cromossomos
homólogos duplicados pareiam devido à atração que
ocorre entre eles. Poderá haver o fenômeno chamado crossing-over.
3- Metáfase: os cromossomos homólogos pareados se dispõe
na região mediana da célula.
4- Anáfase I: o encurtamento
das fibras do fuso separa os cromossomos homólogos: não há
separação das cromátides irmãs.
5- Telófase
I e Prófase II: vemos aqui duas céllulas-filhas haplóides,
isto é, sem cromossomos homólogos. Entre a telófase I e a
prófase II há um curto intervalo, a intercinese.
6- Metáfase
II: os cromossomos prendem-se e a fibras do fuso pelo centrômero.
7-
Anáfase II: ocorre duplicação dos centrômeros, só
agora as cromátides-irmãs separam-se (lembrando a mitose).
8-
Telófase II: estamos diante de quatro células-filhas haplóides,
isto é, sem cromossomos homólogos e com metade do número
de cromossomos da célula inicial.
Variabilidade: entendendo
o Crossing-over
A principal conseqüência da meiose, sem dúvida,
é o surgimento da diversidade entre os indivíduos que são
produzidos na reprodução sexuada de uma espécie.
A relação
existente entre meiose e variabilidade é baseada principalemnte na ocorrência
de crossing-over.
O crossing é um fenômeno que envolve cromátides
homólogas. Consiste na quebra dessas cromátides em certos pontos,
seguida de uma troca de pedaços correspondentes entre cromátides
não-irmãs.
As trocas provocam o surgimento de novas seqüências
de genes ao longo dos cromossomos. Assim, se em um cromossomo existem vários
genes combinados segundo um certa seqüência, após a ocorrência
do crossing a combinação pode não ser mais a mesma. Então,
quando se pensa no crossing, é comum analisar o que aconteceria, por exemplo,
quanto à combinação entre seus alelos no par de homólogos.
As novas combinações são recombinações
gênicas que contribuem para a geraçào de mais variabilidade
nas células resultantes de meiose. Se pensarmos na existência de
três genes ligados ao mesmo cromossomo, as possibilidades de ocorrência
de crossings, dependerão da distância em que esses genes se encontram
e, como conseqüência, a variabilidade produzida será bem maior.
A variabilidade genética existente entre os organismos das diferentes
espécies é muito importante para a ocorrência da evolução
biológica. Sobre essa variabilidade é que atua a seleção
natural , favorecendo a evolução de indivíduos dotados de
características genéticas que se adaptem ao meio. Quanto maior a
variabilidade gerada na meiose, através de recombinação gênica
permitida pelo crossing-over, mais fácil fica a ação seletiva
do meio.
A intérfase e a variação
na quantidade de DNA
Houve época em que se falava que a intérfase
era o período de "repouso" da célula. Hoje sabemos que,
na realidade, a intérfase é um período de intensa atividade
metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação
do DNA.
O intervalo de tempo em que ocorre esse processo foi denominado de
S (de síntese) e o período que o antecede é conhecido como
G1 (G, provém do inglês gap, que significa "intervalo").
O período que sucede o S é conhecido como G2. G1, S e G2 são,
então, os períodos da intérfase.
O ciclo celular todo,
incluindo a intérfase (G1, S e G2) e a mitose (M) - prófase, metáfase,
anáfase e telófase -, pode ser representado em um gráfico
no qual se coloca a quantidade de DNA na ordenada e o tempo na abcissa. Vamos
supor que a célula que vai se dividir tenha, no período G1, uma
quantidade de 2c de DNA (c é uma quantidade arbitrária).
Já
na meiose, a variaçào da quantidade de DNA pode ser representada
partindo-se igualmente de uma célula que tenha uma quantidade 2c de DNA
em G1.
Gametogênese: a divisão celular em ação
A gametogênese, ou seja, a produção de células sexuais
no organismo humano, é um processo em que ocorrem os dois tipos de divisão
celular studados.
A gametogênese masculina, chamada espermatogênese,
começa na fase embrionária, em que as células diplóides
germinativas do testículo do embrião multiplicam-se ativamente por
mitose. As células assim formadas são as espermatogônias ou
espermatócitos jovens.
Entre o nascimento e a puberdade há
um período de pausa nas mitoses formadoras de células jovens. Na
puberdade, o processo mitótico é retomado. Formam-se constantemente
mais espermatócitos jovens, que passam por um curto período de crescimento
e se transformam em espermatócitos primários. Então, começa
a meise. Cada espermatócito primário efetua a primeira divisão
meiótica, originando dois espermatócitos secundários, que
farão, em seguida, a Segunda divisão meiótica. Originam-se
quatro células haplóides, as espermátides, que, passando
por um processo de diferenciação cellular, conhecido como espermiogênese,
transformam-se em espermatozóides.
Assim, se imaginarmos 1000 espermatogônias
crescendo e se transformando em espermatócitos primários, e se esses
1000 espermatócitos terminarem a meiose, então serão formados
4000 espermatozóides.
No homem a espermatogênese se processa
desde o início da puberdade até o fim da vida. Na mulher, a ovulogênese
(gameto-gênese feminina) é um pouco diferente. Toda menina já
nasce com um número limitado de ovogônias. Isso quer dizer que as
mitoses cessam cedo nas células germinativas dos ovários.
Do
nascimento até a puberdade, as ovogônias passam por um longo período
de crescimento e acumulam reservas, constituindo-se então, em ovócitos
primários.
A partir da puberdade, recomeça a meiose que foi
iniciada no período fetal, mas somente em ovócito primário
por mês fará meiose. Os demais ficam paralisados.
O ovócito
primário completa a primeira meiose e - outra diferença em relação
à espermatogênese - surge apenas um ovócito secundário
grande, sendo a outra célula menor chamada de primeiro corpúsculo
polar. Se o ovócito secundário completar a meiose, forma-se um óvulo
apenas, funcional, e outro corpúsculo polar. O primeiro corpúsculo
polar também pode completar a Segunda maiose, formando-se mais dois.
Assim, na ovulogênese forma-se apenas um gameta funcional, o óvulo,
e mais três células que degenerarão, os corpúsculos
polares.
Fecundação: a volta da diploidia
Já vimos que a meiose é uma divisão celular reducional. De
uma célula diplóide formam-se quatro células haplóides.
Por outro lado, é preciso reconstituir o número diplóide
de cromossomos típicos de cada espécie. A fecundação
restitui a diploidia ao promover o encontro de um lote cromossômico haplóide
paterno com outro lote haplóide materno. Então, o processo da meiose
é o oposto ao da fecundação.
Como ocorre
a meiose nas plantas?
A meiose não é exclusiva dos animais;
nos vegetais ela também acontece. Na maior parte das vezes ocorre ao longo
de um ciclo de reprodução e, no lugar de gametas, são formadas
células chamadas de esporos. O destino desses esporos será compreendido
mais claramente quando estudarmos os ciclos reprodutivos nos vegetais.
Discussão
Nós, ao realizarmos este trabalho, ficamos contentes, pois vamos contribuir
com o site da escola colocando um pouco do que pudemos fazer.
Ficou um pouco
difícil, pois nenhum dos componentes do grupo possui computador.
Conclusão
Com esta pesquisa pudemos aprender um pouco mais sobre as células, assim, aprofundando nossos conhecimentos sobre elas e não pensar mais que ela só se divide em três partes: núcleo, membrana e citoplasma. E sim que existe um "mundo" lá dentro.
Bibliografia
Livro: Volume único Biologia
Editora Harba
Autores:
Armênio Uzuniam e Ernesto Birner
Livro: Bio Livro Azul
Editora
Saraiva
Autora: Sônia Lopez
Livro: Fundamentos da
Biologia Moderna
Autores: José Marinho Amabis, Gilberto Rodrigues Martho
Editora
Moderna
Livro: Curso Básico de Biologia - Células
e Tecidos
Autores: Martho Amabis
Editora Moderna