Reino Metaphyta

Alunos: Karla Grasielle nº 15; Nathalia Marques nº 20; Rayana Peixoto nº 25; Thiago Soares nº 30; Rodolpho Anderson nº 33 Abraão Carlos nº 40 Elaine Macedo n º48;

Série / Turma: 2º "N"

Professor: João Couto


INTRODUÇÃO


O Reino Metaphyta, vegetal ou plantae, está formado por organismos eucariontes, autótrofos, pluricelulares que realizam fotossíntese para elaborar o alimento de que precisam, transformando a energia da luz em energia química.
O ser humano utiliza diretamente apenas uma deduzida parcela de espécies vegetais para obter alimento, fibras para o vestuário, medicamento e material de construção. A exemplo, estão o milho (Zea mays) e abacaxi (Ananas sativus) como alimento e sisal (Agave isalana) muito utilizado na fabricação de cordas, tapetes e etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS VEGETAIS


Existem vários sistemas de classificação dos vegetais. Aqui será adotado o de Eichler, proposto em 1883. Assim o reino plantae ou Metaphyta está divivido em dois grandes grupos ou filos: Cryptogamae, que desenvolve as divisões Thallophyta (algas), Briophyta e Pteridhophyta; e Phanearogamae, que envolve a divisão Spermatophyta (Gimmospermae e Angiospermae).

O estudo das algas chama-se ficologia ou algalogia. As algas verdes são plantas uni ou multicelulares, com clorofila a e b e vários pigmentos carotenóides. São principalmente aquáticas, podendo ocorrer em locais úmido, sobre rochas e troncos de árvores. As algas vermelhas, possuem clorofila a e, em alguns casos d, além ficocinina e ficoeritrina, responsável pela coloração vermelha; são marinhas.
Algumas algas pardas, possuem clorofila a e c e funcunantina, responsável pela coloração amarronzada.

As Briophytas caracterizam-se pela alternância de gerações ou a existência de duas ou mais formas alternantes no ciclo vital das plantas onde em uma fase a planta produz gametas masculinos (Anterozóides) e gametas femininos (Oosferas). Da união, surge o zigoto, que cresce sobre a planta feminina formando o embrião. Este se desenvolve formando a fase assexuada formadora de esporos que caem no chão úmido formando um musgo verde (Gametófito). As briófitas dependem da água para se reproduzir pois os anterozóides dependem dela para alcançar a oosfera. Abrange três classes: Hepáticas, Musgos e antocerotáceas. Acredita-se que na passagem evolutiva das plantas aquáticas (algas verdes) para o ambiente terrestre, as briófitas foram as primeiras a apresentar algumas características que permitiram às plantas invadir este tipo de ambiente.

As Pteridophytas, foram as primeiras plantas vasculares, e a apresentar tecidos de sustentação, permitindo que se mantivesse eretas.
A reprodução das pteridófitas se dá por meio de água como nas briófitas. Apresentam uma fase sexuada (gametófito), produtora de gametas e outra assexuada (esporófito) produtora de esporos. Quando os esporos caem no solo úmido, podem germinar e originar um protalo, que é uma plantinha muito pequena e sexuada formadora de anterozóides e oosfera. Que ao se encontrarem forma o zigoto que se desenvolve e forma uma nova planta que quando adulta forma esporo, iniciando um novo ciclo de reprodução.
Os principais grupos das pteridófitas, são: Filecíneas ( Salvínea, Azolla e Marsileia) e Licopdíneas (Licopodium e Selaginella).. possuem representantes aquáticas e terrestres. A exemplo as samambaias, xaxins, avencas.

Gimnospermae, nome que recebe as plantas vasculares que formam sementes, mas não possuem flores. Compreendem vários grupos: cicadófitas, ginkgos, conífera e gnetófitas. Diferenciam-se das angiospermas pelo fato de que as sementes não estão encerradas em carpelos, mas sim dispostas sobre escarmas organizadas em cones. São as plantas com sementes mais antigas e, ao parece, procedem de fetos de devoniano. As gimnospermas são abundantes nos climas temperados e raras no Brasil. As gimnospermas possuem dois tipos de órgãos reprodutores denominados de estróbilos. Os femininos óvulos e os estróbilos masculinos produzem grãos de pólen. Os grãos de pólen são levados pelo vento até o estróbilo feminino onde encontram os óvulos. As gimnospermas estão organizadas em 4 grupos: Cycadophyta, Ginkgophyta, Pinophyta e Gnetophyta.

Angiospermae, nome comum às plantas que contem flor. Constituem a forma de vida vegetal dominante. Pertencem a esse grupo quase todas as plantas mais especializadas, como suculentas, epífitas e aquáticas. O elemento mais característico das angiospermas é a flor, cuja função é assegurar a reprodução da planta mediante a formação de sementes. Estas são formadas a partir de um óvulo envolvido por um ovário que, conforme cresce a semente fecundada, se desenvolve até converter em fruto. As Angiospermas dividem-se em duas classes: Magnoliopisida e liliopsida, conhecidas como dicotiledônea e monocotiledônea.


ÓRGÂOS VEGETAIS DAS ANGIOSPERMAS


O corpo das angiospermas está geralmente organizado em quatro tipos de órgãos: raízes, caule, folhas e frutos. Estes, por sua vez contém os três tipos de tecidos que se diferenciam na forma como as células se especializam para desempenhar as diferentes funções. Raiz, órgão das plantas superiores, quase sempre subterrâneo, que desempenha varias funções, entre elas, absorver e conduzir água e minerais dissolvidos, acumular nutrientes e fixar a planta ao solo. Diferencia-se do caule por sua estrutura, pelo modo como se forma e pela falta de apêndices, como gemas e folhas. A primeira raiz das plantas, chamada de radícula, se alonga quando germina a semente, e forma a raiz primária. As raízes que se ramificam a partir da primária chamam-se secundárias. Em muitas plantas, a raiz primária é chamada de pivotante, é muito maior que as secundárias e alcança maior profundidade no solo. As raízes que brotam dos caules são chamadas adventícias; quando brotam de pontos mais altos, as raízes adventícias são chamadas de aéreas. Caule, porção das plantas vasculares que sustenta as folhas e gema. Costuma ser aéreo, ereto e alongado, ainda que em algumas plantas apresente uma estrutura muito modificada. Suas principais funções são formar e manter as folhas e as estruturas de reprodução, conduzir água e nutrientes e armazenar substâncias alimentícias.
Os tecidos condutores do interior do caule se organizam em colunas chamadas vasos vasculares. Estes vasos são formados por xilema e floema. Os vasos vasculares se prolongam pelas folhas, nas quais recebem o nome de nervuras.
Nas monocotiledôneas, o tecido vascular forma numerosos vasos dispersos no plano transversal do caule. Nos dicotiledôneas, os vasos se agrupam num anel cilíndrico; o resto de caule é formado pelo tecido fundamental e costuma dividir-se em córtex, situando na superfície exterior do cilindro vascular, e medula, situada no interior.
Aplica-se o nome ''caule'' quando se trata de plantas superiores. Dá-se o nome de ''talo'' ao corpo vegetativo das plantas inferiores, como algas, fungos e liquens. Folha, principal órgão sintetizador de alimentos dos vegetais; é um expansão laminar do caule e dos ramos. As folhas têm três partes. É chamada de peciolada quando apenas tem pecíolo e limbo; invaginante, quando só tem bainha e limbo; e séssil ou rente; quando exibe apenas o limbo. A cor verde do limbo se deve à presença de clorofila. A coloração amarronzada ou avermelhada que as folhas adquirem no outono deve-se quase sempre à decomposição da clorofila, que deixa descobertos outros pigmentos. Frutos, nas plantas com flores, é o conjunto formado pelo ovário maduro e todas as demais peças da flor inseparáveis dele. Ao amadurecerem, as paredes do ovário se desenvolvem o formam o pericarpo, constituído por três camadas (exocarpo, mesocarpo e a interna, ou endocarpo). A principal função do fruto é proteger as sementes durante seu desenvolvimento.
O fruto de uma planta é o ovário maduro e engrossado. O grão de pólen (gameta masculino, transportado da antera de uma flor para o estigma de outra, geralmente por um inseto) germina o estigma, cresce ao longo do estilo e penetra no óvulo, onde pode ser fecundado. Se a fecundação ocorre, o óvulo se transforma em semente e o receptáculo que protege o ovário se avoluma e forma a carne ou polpa do fruto.


AS SEMENTES E REPRODUÇÃO DOS VEGETAIS (ANGIOSPERMAS)


A semente é o óvulo da planta fecundado pelo grão de pólen, antes da germinação. As sementes das angiospermas, ou plantas com flores, se diferenciam das formadas pelas gimnospermas por estarem encerradas no interior de um ovário que, ao amadurecer, se transforma em fruto; as sementes das gimnospermas ficam expostas, pois o fruto dessas plantas de estrutura mais primitiva é formado por carpelos que não se fecham.
Durante a fecundação, o tubo polínico (um tubo longo e delgado formado pelo grão de pólen e que conduz os núcleos espermáticos que darão origem aos gametas masculinos) penetra no óvulo através de um orifício chamado micrópila. Um dos núcleos espermáticos se une a uma célula chamada oosfera (célula feminina das plantas) e forma um zigoto, que, por sua vez, dá lugar ao embrião (este é a planta em miniatura). A nucela é o tecido que forma a maior parte do óvulo e é digerido em parte durante o desenvolvimento dos tecidos do embrião e do endosperma, uma reserva de substâncias destinadas ao desenvolvimento do embrião durante a germinação. A semente é envolvida por uma capa dura e resistente derivada da cobertura do óvulo e chama testa ou envoltório.
Em quase toda as plantas, a diferenciação em raiz, gema, caule, e folha tem lugar antes da dispersão das sementes; a raiz embrionária chamada plúmula ou gêmula, forma-se na extremidade do embrião oposta à radícula; o caule embrionário (também chamado caulículo ou hipocótilo) conecta a radícula com os cotilédones.
Muitas sementes precisam passar por uma fase de descanso após terem-se desprendido da planta mãe, antes de estarem em condições de germinar e transformar-se em nova planta. A germinação é o processo pelo qual o crescimento embrionário continua depois da fase de descanso.
A radícula e o primeiro elemento embrionário a brotar através da semente. Forma pêlos radicais que absorvem água e sustentam o embrião no solo. Em seguida, começa a alargar-se o hipocótilo, que empurra a plúmula até a superfície do solo. Os cotilédones que saem da luz executam a fotossíntese até que se desenvolvam as folhas verdadeiras a partir da plúmula.
A semente tem três partes principais: o embrião, os cotilédones e a testa. O embrião é formado por células que darão lugar às estruturas da planta adulta (raiz, gemas, caules, e folhas). Os cotilédones, um nas monocotiledôneas, são órgãos de absorção que tiram nutrientes das reservas da semente. Nas monocotiledôneas, o cotilédone é chamado de endosperma; nas dicotiledôneas, os cotilédones atuam como tecido de armazenamento. A testa é uma camada que protege essas estruturas e evita a perda de água. No embrião das gimnospermas, existem, com freqüência, vários cotilédones.